Evidencias sobre el premio salarial masculino del matrimonio y de la cohabitación en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0257

Palabras clave:

Mercado laboral, Diferencias salariales, Premio salarial masculino del matrimonio, Premio de la cohabitación

Resumen

El objetivo principal es analizar la asociación entre el matrimonio y la cohabitación y las diferencias salariales masculinas en Brasil. El artículo analiza el fenómeno del premio salarial del matrimonio masculino: en general, los hombres casados tienen ingresos más altos que los hombres solteros en el mercado laboral, aunque ya que en Brasil la cohabitación es una modalidad marital muy común, también se investiga el premio de la cohabitación. La asociación entre el estado civil y el trabajo remunerado entre los hombres brasileños se analiza utilizando regresiones lineales, regresión cuantil y descomposiciones Oaxaca-Blinder para los diferenciales salariales entre hombres solteros, casados y en cohabitación. La fuente de datos fue el censo demográfico de 2010. Los resultados confirman la existencia de premios para el matrimonio y la cohabitación, que tienden a ser menores para la cohabitación que para el matrimonio. La descomposición de los diferenciales de ingresos mostró que los premios se deben a la estructura salarial y no a efectos de composición.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Janaína Guiginski, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte-MG, Brasil

Janaína Guiginski é doutora em Demografia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pesquisadora de pós-doutorado em DRCLAS/Harvard e Cedeplar/UFMG.

Simone Wajnman, Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte-MG, Brasil

Simone Wajnman é pós-doutora pela Universidade de Princeton e doutora em Demografia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora titular do Departamento de Pós-Graduação em Demografia e pesquisadora do Cedeplar/UFMG.

Flávia Chein, Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Economia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora-MG, Brasil

Flávia Chein é doutora em Economia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora associada da Faculdade de Economia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e do Programa de Pós-Graduação em Economia da UFJF.

Citas

ADLER, P.; ONER, O. Occupational class and the marriage premium: exploring treatment mechanisms. UCLA: The Institute for Research on Labor and Employment, May 2013. (Working Papers, 2013-3).

AHITUV, A.; LERMAN, R. I. How do marital status, work effort, and wage rates interact? Demography, v. 44, n. 3, p. 623-647, Aug. 2007.

ANTONOVICS, K.; TOWN, R. Are all the good men married? Uncovering the sources of the marital wage premium. The American Economic Review, v. 94, n. 2, p. 317-321, May 2004.

ASHWIN, S.; ISUPOVA, O. “Behind every great man…”: the male marriage wage premium examined qualitatively. Journal of Marriage and Family, v. 76, p. 37-55, Feb. 2014.

BANDEIRA, L. M.; PRETURLAN, R. B. As pesquisas sobre uso do tempo e a promoção da igualdade de gênero no Brasil. In: FONTOURA, N.; ARAÚJO, C. (Ed.). Uso do tempo e gênero. Rio de Janeiro: UERJ, 2016. p. 43-59.

BARDASI, E.; TAYLOR, M. Marriage and wages: a test of the specialization hypothesis. Economica, v. 75, p. 569-591, Aug. 2008.

BARG, K.; BEBLO, M. The male marital wage premium in Germany: selection versus specialization. SchmollersJahrbuch, v. 127, n. 1, p. 59-73, 2007.

BARG, K.; BEBLO, M. Does marriage pay more than cohabitation? Journal of Economic Studies, v. 36, n. 6, p. 552-570, 2009.

BECKER, G. S. Human capital, effort, and the sexual division of labor. Journal of Labor Economics, v. 3, n. 1, Part 2, p. S33-S58, 1985.

BECKER, G. A treatise on the family. Enlarged ed. Cambridge: Harvard University Press, 1991.

BERQUÓ, E. A família no século XXI: um enfoque demográfico. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 6, n. 2, p. 1-16, jul./dez. 1989.

BONILLA, R. et al. Marriage, divorce and reservation wages-theory and empirical test. Newcastle University, Business Schoool, 2023. (Discussion Paper Series. Economics, 5).

BRASIL. Senado Federal. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.

BRASIL. Presidência da República. Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. Brasília, 1991.

BRASIL. Presidência da República. Lei n. 9.278, de 10 de maio de 1996. Regula o inciso 3 do art. 226 da Constituição Federal. Brasília, 1996.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, 2002.

CAMERON, A. C.; TRIVEDI, P. K. Microeconometrics: methods and applications. New York: Cambridge University Press, 2005. Cap. 4. Linear models, p. 65-115.

CHIODO, A. J.; OWYANG, M. T. For love or money: why married men make more. The Regional Economist. St. Louis: Federal Reserve Bank of St. Louis, p. 10-11, Apr. 2002.

CHUN, H.; LEE, I. Why do married men earn more: productivity or marriage selection? Economic Inquiry, v. 39, n. 2, p. 307-319, Apr. 2001.

COHEN, P. N. Cohabitation and the declining marriage premium for men. Work and Occupations, v. 29, n. 3, p. 346-363, Aug. 2002.

COSTA, I. G. D. Padrão de formação familiar em diferentes grupos religiosos no Brasil. 2015. 240f. Tese (Doutorado em Demografia) - Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2015.

COVRE-SUSSAI, M.; MEULEMAN, B.; BOTTERMAN, S.; MATTHIJS, K. Traditional and modern cohabitation in Latin America: a comparative typology. Demographic Research, v. 32, article 32, p. 873-914, May 2015.

CUNHA, M. de A.; VERONA, A. P. Uniões conjugais consensuais entre mulheres com educação de alto nível: entendendo a heterogeneidade do contexto brasileiro. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 39, p. 1-21, 2022. Disponível em: https://rebep.org.br/revista/article/view/2035 Acesso em: 4 abr. 2023.

ESTEVE, A.; LESTHAEGHE, R.; LÓPEZ-GAY, A. The Latin American cohabitation boom, 1970-2007. Population and Development Review, v. 38, n. 1, p. 55-81, Mar. 2012.

FORTIN, N.; LEMIEUX, T.; FIRPO, S. Oaxaca-Blinder - decompositions of mean wages differentials. In: FORTIN, N.; LEMIEUX, T.; FIRPO, S. Decomposition methods in economics. Cambridge: The National Bureau of Economic Research, 2010, p. 36-45. (NBER Working Paper, 16045).

FREIRE, F. H. M. A.; AGUIRRE, M. A. C. Três décadas de encontros e reencontros configuram o novo perfil demográfico da nupcialidade brasileira 1991, 2000 e 2010. Cadernos de Estudos Sociais, v. 29, n. 1, p. 133-158, 2014.

FREIRE, F. H. M. A.; AGUIRRE, M. A. C.; MONTENEGRO, A. A. F.; ARAÚJO, K. L. S. Casamento e re-casamento: uma análise multivariada do mercado matrimonial no Nordeste. In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS, 15. Anais [...]. Caxambu: Abep, 2006. Disponível em: http://www.abep.org.br/publicacoes/index.php/anais/article/viewFile/1472/1437 Acesso em: 12 dez. 2019.

GANDRA, J. Mudanças nos padrões de formação das famílias domiciliares brasileiras: um estudo das complexidades recentes, dos diferenciais socioeconômicos e dos papéis de gênero. Tese (Doutorado em Demografia) - Cedeplar/ UFMG, Belo Horizonte, 2023.

GARCIA, B. C.; MARCONDES, G. dos S. As desigualdades da reprodução: homens e mulheres no trabalho doméstico não remunerado. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 39, p. 1-23, 2022. Disponível em: https://rebep.org.br/revista/article/view/1936 Acesso em: 4 abr. 2023.

GEDARA, N. I. M. The men’s marriage premium in the United States: what remains after controlling for publication bias and heterogeneity? Colombo Business Journal International Journal of Theory and Practice, v. 12, n. 02, 2021.

GOLDSCHEIDER, F.; BERNHARDT, E.; LAPPEGARD, T. The gender revolution: a framework for understanding changing family and demographic behavior. Population and Development Review, v. 41, n. 2, p. 207-239, 2015.

GROOTHUIS, P.; GABRIEL, P. E. Positive assortative mating and spouses as complementary factors of production: a theory of labour augmentation. Applied Economics, v. 42, n. 9, p. 1101-1111, 2010.

GUIGINSKI, J.; WAJNMAN, S. A penalidade pela maternidade: participação e qualidade da inserção no mercado de trabalho das mulheres com filhos. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 36, p. 1-26, e0090, 2019.

HERSCH, J.; STRATTON, L. Household specialization and the male marriage wage premium. Industrial and Labor Relations Review, v. 54, n. 1, p. 78-94, Oct. 2000.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2010: nupcialidade, fecundidade e migração - Resultados da amostra. Rio de Janeiro, 2012. p. 54-71.

ILO - International Labour Office. International Standard Classification of Occupations 2008 (ISCO-08): structure, group definitions and correspondence tables. International Labour Office, 2012.

JANN, B. The Blinder-Oaxaca decomposition for linear regression models. The Stata Journal, v. 8, n. 4, p. 453-479, 2008.

KILLEWALD, A.; GOUGH, M. Does specialization explain marriage penalties and premiums? American Sociological Review, v. 78, n. 3, p. 477-502, May 2013.

LEONARD, M. L.; STANLEY, T. D. Married with children: what remains when observable biases are removed from the reported male marriage wage premium. Labour Economics, v. 33, p. 72-80, 2015.

MAASOUMI, E.; MILLIMET, D. L.; SARKAR, D. Who benefits from marriage? Oxford Bulletin of Economics and Statistics, v. 71, n. 1, p. 1-33, 2009.

MADALOZZO, R. An analysis of income differentials by marital status. Estudos Econômicos, v. 38, n. 2, p. 267-292, abr./jun. 2008.

MADALOZZO, R.; GOMES, C. F. The impact of civil status on women’s wages in Brazil. Estudos Econômicos, v. 42, n. 3, p. 457-487, jul./set. 2012.

MAMUN, A. Cohabitation premium in men’s earnings: testing the joint human capital hypothesis. Journal of Family and Economic Issues, v. 33, n. 1, p. 53-68, Mar. 2012.

MCDONALD, P. The male marriage premium: selection, productivity, or employer preferences? Journal of Marriage and Family, v. 82, n. 5, p. 1553-1570, 2020.

MCCONNELL, B.; VALLADARES-ESTEBAN, A. On the marriage wage premium. June 2023. Disponível em: https://www.arnau.eu/MWP.pdf

MUNIZ, J. O.; RIOS-NETO, E. L. G. Diferenciais salariais por estado civil e sexo: uma análise de gênero sobre o prêmio do casamento. In: MUNIZ, J. O. Demografia econômica: aplicações macro e micro ao caso brasileiro. 91f. 2002. Dissertação (Mestrado em Demografia) - Cedeplar, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, 2002. p. 48-79.

MUNIZ, J. O.; VENEROSO, C. Z. Diferenciais de participação laboral e rendimento por gênero e classes de renda: uma investigação sobre o ônus da maternidade no Brasil. Dados, v. 62, n. 1, p. 1-38, 2019.

NAKOSTEEN, R. A.; ZIMMER, M. A. Men, money, and marriage: are high earners more prone than low earners to marry? Social Science Quarterly, v. 78, n. 1, p. 66-82, Mar. 1997.

OLIVEIRA, M. C. A família brasileira no limiar do ano 2000. Revista Estudos Feministas, v. 4, n. 1, p. 55-63, jan./jun. 1996.

OLSEN, R. N.; COPPIN, A. Marital earnings premiums in Trinidad & Tobago: ethnicity and socioeconomic status. The Journal of Developing Areas, v. 44, n. 1, p. 201-227, 2010.

OPICE, I. B. Os efeitos do trabalho da mulher no salário do marido para o Brasil. 2010. 25f. Monografia (Graduação) - Faculdade de Economia e Administração, Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), São Paulo, 2010.

OIT - Organização Internacional do Trabalho. Perfil do trabalho decente no Brasil: um olhar sobre as unidades da federação. Brasília: OIT, 2012.

OSPINO, C. G.; VASQUEZ, P. R.; NARVAEZ, N. B. Oaxaca-Blinder wage decomposition: methods, critiques and applications. A literature review. Revista de Economía del Caribe, n. 5, p. 237-274, 2010.

PETERSEN, T.; PENNER, A. M.; HØGSNES, G. The male marital wage premium: sorting vs. differential pay. Industrial and Labor Relations Review, v. 64, n. 2, p. 283-304, Jan. 2011.

RIBAR, D. What do social scientists know about the benefits of marriage? A review of quantitative methodologies. Bonn: Institute for the Study of Labor, 2004. 90p. (Discussion Paper Series, 998).

SCHECHTL, M.; KAPELLE, N. The male marital earnings premium contextualized: longitudinal evidence from the United States, Germany, and the United Kingdom. Journal of Marriage and Family, 2023.

SIHOMBING, D. A. Does marriage affect men’s labor market outcomes? Evidence from Indonesia. In: EIGHTH PADANG INTERNATIONAL CONFERENCE ON ECONOMICS EDUCATION, ECONOMICS, BUSINESS AND MANAGEMENT, ACCOUNTING AND ENTREPRENEURSHIP(PICEEBA-8 2021). Proceedings […]. Atlantis Press, 2022. p. 457-466.

SOUZA, P. F. L.; FRANÇA, J. M. S. Casamento: penalização salarial para as mulheres e prêmio para os homens. Fortaleza: UFC/CAEN, 2013. Disponível em: http://www.caen.ufc.br/attachments/article/251/Casamento_penaliza%C3% A7%C3%A3o_salarial_para_as_mulheres_e_pr%C3%AAmio_para_os_homens.pdf Acesso em: 4 dez. 2016.

STRATTON, L. S. Examining the wage differential for married and cohabiting men. Economic Inquiry, v. 40, n. 2, p. 199-212, Apr. 2002.

STRIKE, A. What is the source of the male marital wage premium? Major Themes in Economics, v. 14, art. 7, p. 77-89, 2012.

VIEIRA, J. M.; ALVES, L. C. O comportamento da idade média à união e ao casamento no Brasil em 2000 e 2010. Revista Latinoamericana de Población, v. 10, n. 19, p. 107-126, jul./dez. 2016.

WAJNMAN, S. Mulheres na sociedade e no mercado de trabalho brasileiro: avanços e entraves. In: PORTO, M. (Org.). Olhares femininos, mulheres brasileiras. Rio de Janeiro: X Brasil, 2006. p. 77-108.

WAJNMAN, S. Relações familiares e diferenciais de rendimentos por sexo no Brasil. In: TURRA, C. M.; CUNHA, J.M.P. (Org.). População e desenvolvimento em debate: contribuições da Associação Brasileira de Estudos Populacionais. Belo Horizonte: Abep, 2012. p. 187-192.

WAJNMAN, S. “Quantidade” e “qualidade” da participação das mulheres na força de trabalho brasileira. In: ITABORAI, N. R.; RICOLDI, A. M. (Org.). Até onde caminhou a revolução de gênero no Brasil? Belo Horizonte: Abep, 2016. p. 45-58.

WESTERN, M.; HEWITT, B.; BAXTER, J. Marriage and money: variations across the earnings distribution. Australian Journal of Labour Economics, v. 8, n. 2, p. 163-179, Jun. 2005.

Publicado

2023-12-18

Cómo citar

Guiginski, J., Wajnman, S., & Chein, F. (2023). Evidencias sobre el premio salarial masculino del matrimonio y de la cohabitación en Brasil. Revista Brasileira De Estudos De População, 40, 1–31. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0257

Número

Sección

Artigos originais