Transferencia de renta condicional y trabajo del cuidado
Un análisis del Programa Bolsa Familia en 2019
DOI:
https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0176Palabras clave:
Transferencia de renta, Desigualdades de género, Trabajo doméstico, División sexual del trabajoResumen
Los programas de transferencia de renta condicional tienen como público-objetivo familias en situación de vulnerabilidad y dan preferencia a la titularidad femenina. La crítica feminista en relación con tales programas argumenta que, al direccionar los beneficios a las mujeres, los roles sociales basados en la División Sexual del Trabajo son reforzados, lo cual genera una sobrecarga femenina en relación con el trabajo doméstico y del cuidado. Este artículo investiga la relación entre la titularidad femenina y el uso del tiempo con el trabajo del cuidado, comparando mujeres y hombres que reciben y que no reciben el beneficio del Programa Bolsa Familia. Para tal, fueron analizados los datos disponibles en la Encuesta Nacional Anual de Muestreo Residencial. Los resultados muestran que las mujeres beneficiadas que cuidan niños de hasta 5 años gastan más horas que todos los otros grupos. Aunque los hombres beneficiados que cuidan niños en este rango de edad gastan menos horas que beneficiados que no cuidan.
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