Los efectos económicos de la pandemia de gripe de 1918:un análisis empírico de la mortalidad en la economía del estado de São Paulo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0266

Palabras clave:

Pandemia, Economía, Mortalidad

Resumen

El objetivo del artículo es identificar los efectos económicos de la pandemia de gripe en São Paulo a finales de 1918, analizando fuentes primarias originales. La contribución a la historiografía económica es la comprensión de los efectos de corto plazo sobre la economía paulista de la gran pandemia de finales de 1918, en general ignorados por la literatura económica debido a los efectos de la Primera Guerra Mundial. Los resultados indican que varios sectores de la economía paulista se vieron afectados, por el lado de la oferta y la demanda, por los efectos del aumento de la mortalidad debido a la pandemia, principalmente en el último trimestre de 1918. Los efectos fueron visibles en la inversión privada, con la caída en el registro de empresas, los préstamos bancarios, la disminución física y de valor de la producción industrial de productos no esenciales y el aumento de productos esenciales en un contexto de crisis de salud pública. Sin embargo, la recuperación también fue rápida, lo que explica en parte la poca atención prestada por historiografía económica para identificar los efectos de la gripe española en la economía.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Michel Deliberali Marson, nstituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), São José dos Campos-SP, Brasil

Michel Deliberali Marson é doutor em Economia pela Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo (FEA/USP). Professor associado no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Pamila Cristina Lima Siviero, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Osasco-SP, Brasil

Pamila Cristina Lima Siviero é doutora em Demografia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais (Cedeplar/UFMG). Professora associada do Departamento de Ciências Atuariais da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Universidade Federal de São Paulo (Eppen/Unifesp).

Citas

BARATA, R. B. Cem anos de endemias e epidemias. Ciência & Saúde Coletiva, v. 5, n. 2, p. 333-345, 2000.

BARRO, R. J.; URSÚA, J. F.; WENG, J. The coronavirus and the great influenza pandemic: lessons from the “Spanish Flu” for the coronavirus’s potential effects on mortality and economic activity. Cambridge, MA: National Bureau of Economic Research, 2020. (NBER Working Paper, n. 26866).

BASSANEZI, M. S. C. (Org.). São Paulo do passado - dados demográficos (1836-1920). Vol. VII - Capital. Estatísticas Históricas. Campinas: Núcleo de Estudos de População. Universidade Estadual de Campinas (Nepo/Unicamp), 2000.

BASSANEZI, M. S. C. Uma trágica primavera. A epidemia de gripe de 1918 no estado de São Paulo, Brasil. In: BAENINGER, R.; DEDECCA, C. S. (Org.). Processos migratórios no estado de São Paulo: estudos temáticos. Campinas: Núcleo de Estudos de População, Universidade Estadual de Campinas (Nepo/Unicamp), 2013.

BASSANEZI, M. S. C.; CUNHA, M. F. Um espaço, dois momentos epidêmicos: surtos de febre amarela (1896-1897) e de gripe (1918-1919) em Campinas, estado de São Paulo. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 36, artigo e0088, p. 1-29, 2019.

BELL, C.; LEWIS, M. The economic implications of epidemics old and new. World Economics, v. 5, n. 4, p. 137-74, 2004.

BERTOLLI FILHO, C. Epidemia e sociedade: a gripe espanhola no município de São Paulo. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humas, Universidade de São Paulo (FFLCH/USP), 1986.

BERTUCCI, L. M. Influenza, a medicina enferma: ciência e prática de cura na época da gripe espanhola em São Paulo. Tese (Doutorado) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH/Unicamp), 2002.

BURNS, A. F.; MITCHELL, W. C. Measuring business cycles. New York: NBER, 1946.

CORREIA, S.; LUCK, S.; VERNER, E. Pandemics depress the economy, public health interventions do not: evidence from the 1918 flu. Technical report. SSRN, 2020.

DEIC/SACOP/SP. Boletim da Diretoria de Indústria e Comércio. São Paulo, 1907-1928.

DGE/MAIC. Recenseamento do Brasil 1920: primeira parte - Indústria (vol. V). Rio de Janeiro: Tipografia de Estatística, 1927.

DSS/SP. Annuario Demographico. Secção de Estatística Demographo-Sanitária. São Paulo, 1916-1920.

DSS/SP. Boletim trimestral de estatistica demógrapho-sanitária. São Paulo, 1919.

EICHENBAUM, M. S.; REBELO, S.; TRABANDT, M. The macroeconomics of epidemics. Cambridge, MA: National Bureau of Economic Research, 2020. (NBER Working Paper, n. 26882).

GUIMBEAU, A.; MENON, N.; MUSACCHIO, A. The Brazilian bombshell? The long-term impact of the 1918 influenza pandemic the South American way. Cambridge, MA: National Bureau of Economic Research, 2020. (NBER Working Paper, n. 26929).

HARPER, K. Plagues upon the Earth: disease and the course of human history. Princeton: Princeton University Press, 2021.

LAI, K. Y.; CHEN, F. F.; GEORGE, W. Y. The w-shaped mortality-age distribution of novel H1N1 influenza virus helps reconstruct the second wave of pandemic 1918 Spanish flu. Journal of Pulmonary & Respiratory Medicine, v. 5, n. 2, p. 1-21, 2015.

LUNA, F. V.; KLEIN, H. S. História econômica e social do estado de São Paulo 1850-1950. São Paulo: Imprensa Oficial SP, 2019.

MARSON, M. D. O investimento na indústria antes de 1930: uma análise empírica com registros de empresas da Junta Comercial do Estado de São Paulo, 1911-1920. Revista Brasileira de Economia, v. 73, n. 4, p. 529-557, 2019.

MARSON, M. D.; SIVIERO, P. C. L. Os efeitos econômicos da pandemia de gripe espanhola de 1918: uma análise empírica da mortalidade sobre a economia de São Paulo. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 49. Anais [...]. On-line: Anpec, 2021.

MITCHELL, B. R. International historical statistics. Europe, 1750-2005. 6. ed. Londres: Palgrave Macmillan, 2007.

PERRINGS, C.; CASTILLO-CHAVEZ, C.; CHOWELL, G.; DASZAK, P.; FENICHEL, E. P.; FINNOFF, D.; HORAN, R. D.; KILPATRICK, A. M.; KINZIG, A. P.; KUMINOFF, N. V.; LEVIN, S. Merging economics and epidemiology to improve the prediction and management of infectious disease. EcoHealth, v. 11, n. 4, p. 464-475, 2014.

OLDSTONE, M. B. A. Viruses, plagues and history: past, present, and future. New Yorf: Oxford University Press, 2010.

PATTERSON, K. D.; PYLE, G. F. The geography and mortality of the 1918 influenza pandemic. Bulletin of the History of Medicine, v. 65, n.1, p. 4-21, 1991.

PELÁEZ, C. M.; SUZIGAN, W. História monetária do Brasil. 2. ed. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1981.

PIOVEZAN, A.; GRASSI, C. Morte e guerra: o mausoléu dos mortos do Brasil na Primeira Guerra Mundial - Cemitério São João Batista. Revista do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, n. 8, p. 219-236, 1928.

REBELO-DE-ANDRADE, H.; FELISMINO, D. A pandemia de gripe de 1918-1919: um desafio à ciência médica no princípio do século XX. Ler História [online], n. 73, 2018.

VELDE, F. R. What happened to the US economy during the 1918 influenza pandemic? A view through high-frequency data. Federal Reserve Bank of Chicago, 2020. (Working Paper, n. 2020-11).

VILLELA, A. V.; SUZIGAN, W. Política do governo e crescimento da economia brasileira, 1889-1945. Rio de Janeiro: Ipea/Inpes, 1973.

Publicado

2024-09-27

Cómo citar

Deliberali Marson, M., & Siviero, P. C. L. (2024). Los efectos económicos de la pandemia de gripe de 1918:un análisis empírico de la mortalidad en la economía del estado de São Paulo. Revista Brasileira De Estudos De População, 41, 1–14. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0266

Número

Sección

Artigos originais