Hábitos alimentarios de los adultos brasileños según su situación laboral
DOI:
https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0234Palabras clave:
Ingestión de alimentos, Adulto, Salud laboral, Empleo, Encuestas epidemiológicasResumen
Objetivo: Evaluar hábitos alimentarios de la población adulta según su situación laboral. Métodos: Estudio transversal con datos de 63.782 adultos brasileros (18-59 años), participantes de la Encuesta Nacional de Salud, PNS-2019. La situación en la población activa, ocupada, desocupada o fuera de ella, estaba relacionada con marcadores de ingesta de alimentos saludables y no saludables. Las odds ratio ajustadas (odds ratio) se estimaron con regresión logística multinomial. Resultados: De los adultos, 71,3% estaban ocupados, 6,7% desocupados y 21,9% fuera de la población activa. Los empleados mostraron mayor frecuencia de consumo de frutas, verduras y carne roja, y una menor de frijoles. El consumo de pollo, bebidas de frutas, cereales, huevos, margarina y platos preparados/semipreparados era más frecuente entre los desocupados frente a los ocupados, mientras que el pescado y los tubérculos eran menos frecuentes. Los adultos fuera de la fuerza de trabajo, en comparación con los empleados, mostraron menor frecuencia de consumo de refrescos, embutidos, pan envasado, semillas oleaginosas, así como el hábito de sustituir el almuerzo por bocadillos. Conclusión: Se observaron discrepancias en la alimentación según la condición de trabajo, especialmente en el consumo de hortalizas, frutas, carnes, frijol, denotando la necesidad de iniciativas de promoción de alimentación saludable dirigida a la salud de los trabajadores.
Descargas
Citas
AGRESTI, A. Multicategory logit models. In: AGRESTI, A. An introduction to categorical data analysis. Gainesville, Flórida: John Wiley & Sons, Inc., 2007. p. 173-203.
ANDRADE, M. C. Josué de Castro: o homem, o cientista e seu tempo. Estudos Avançados, v. 11, n. 29, p. 169-194, 1997.
ARAÚJO, M. da P. N.; COSTA-SOUZA, J.; TRAD, L. A. B. A alimentação do trabalhador no Brasil: um resgate da produção científica nacional. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 17, n. 4, p. 975-992, 2010.
ASSUMPÇÃO, D. et al. Há diferenças na qualidade da dieta de trabalhadoras remuneradas e donas de casa? Revista de Saúde Pública, v. 52, 2018.
BANDONI, D. H.; JAIME, P. C. A qualidade das refeições de empresas cadastradas no Programa de Alimentação do Trabalhador na cidade de São Paulo. Revista de Nutrição, v. 21, n. 2, p. 177-184, 2008.
BARROS, M. B. A. et al. Associação entre comportamentos de saúde e depressão: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 24, e210010, supl. 2, 2021.
BENEDET, J. et al. Clustering of unhealthy food habits and its association with socioeconomic factors among Brazilian workers. Revista de Nutrição, v. 30, n. 6, p. 795-804, 2017.
BRASIL. Câmara dos Deputados. Decreto-Lei nº 399, de 30 de abril de 1938. Aprova o regulamento para execução da Lei n. 185, de 14 de janeiro de 1936, que institui as Comissões de Salário Mínimo. Rio de Janeiro, 1938. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1930-1939/decreto-lei-399-30-abril-1938-348733-publicacaooriginal-1-pe.html Acesso em: 11 nov. 2022.
BRASIL. Ministérios do Trabalho e Emprego, da Fazenda, da Saúde, da Previdência Social e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Portaria Interministerial nº 66, de 25 de agosto de 2006. Altera os parâmetros nutricionais do Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT. Brasília, 2006. Disponível em: http://consulta.mte.gov.br/Empregador/PAT/Legislacao/Conteudo/port66.pdf.
BRASIL. Ministério da Saúde. Orientações para coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde: norma técnica do sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN. Brasília, 2011. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis no Brasil 2021-2030. Brasília, 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2021. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2020. Brasília, 2022a.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Previdência. Relatórios e Gráficos do PAT - a partir de 2008. Brasília, 2022b. Disponível em: http:// pat.mte.gov.br/relatorios2008/RelTotalPAT.asp.
CANUTO, R.; FANTON, M.; LIRA, P. I. C. Iniquidades sociais no consumo alimentar no Brasil: uma revisão crítica dos inquéritos nacionais. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, n. 9, p. 3193-3212, 2019.
FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nations. The state of food security and nutrition in the world 2020. Transforming food systems for affordable healthy diets. Rome, FAO, 2020. DOI: https://doi.org/10.4060/ca9692en. Disponível em: https://www.fao.org/3/ca9692en/ca9692en.pdf.
GOMES, C. de B. et al. Hábitos alimentares das gestantes brasileiras: revisão integrativa da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, n. 6, p. 2293-2306, 2019.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saúde 2013: indicadores de saúde e mercado de trabalho. Brasil e grandes regiões. Rio de Janeiro, 2016.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Indicadores IBGE: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Quarto trimestre de 2019. Rio de Janeiro, 2019. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=72421.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saúde 2019: percepção do estado de saúde, estilos de vida, doenças crônicas e saúde bucal. Brasil e grandes regiões. Rio de Janeiro, 2020.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Indicadores IBGE: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Quarto trimestre de 2021. Rio de Janeiro, 2021. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=72421.
MALTA, D. C. et al. Fatores de risco relacionados à carga global de doença do Brasil e unidades federadas, 2015. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 20, supl. 1, p. 217-232, 2017.
NILSON, E. A. F. et al. Custos atribuíveis a obesidade, hipertensão e diabetes no Sistema Único de Saúde, Brasil, 2018. Revista Panamericana de Salud Publica, v. 44, e32, 2020.
PAGLIAI, G. et al. Consumption of ultra-processed foods and health status: a systematic review and meta-analysis. British Journal of Nutrition, v. 125, p. 308-318, 2021.
RODRIGUES, R. M. et al. Evolução dos alimentos mais consumidos no Brasil entre 2008-2009 e 2017-2018. Revista de Saúde Pública, 55, supl. 1, 4s, 2021.
RONDA-PÉREZ, E. et al. Differences in the prevalence of fruit and vegetable consumption in Spanish workers. Nutrients, v. 12, 3848, 2020.
SANTANA, A. B. C.; SARTI, F. M. Avaliação dos indicadores de aquisição, disponibilidade e adequação nutricional da cesta básica de alimentos brasileira. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, n. 10, p. 4001-4012, 2020.
SOARES, M. M. Posição na ocupação, condições e características de trabalho e emprego e o consumo alimentar no Brasil. Dissertação (Mestrado em Nutrição e Saúde) - Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, 2021.
STOPA, S. R. et al. Pesquisa Nacional de Saúde 2019: histórico, métodos e perspectivas. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 29, n. 5, e2020315, 2020.
VASCONCELOS, F. de A. G.; BATISTA FILHO, M. História do campo da alimentação e nutrição em saúde coletiva no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 1, p. 81-90, 2011.
WHO - World Health Organization. Healthy diet. Key facts. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/healthy-diet Acesso em: 20 abr. 2022.
WHO - World Health Organization. Noncommunicable diseases. Key facts. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/noncommunicable-diseases Acesso em: 20 abr. 2022.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Brasileira de Estudos de População
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los artículos publicados en Rebep son originales y están protegidos bajo la licencia de tipo atribución Creative Commons (CC-BY). Esta licencia le permite reutilizar las publicaciones en su totalidad o en parte para cualquier propósito, de forma gratuita, incluso con fines comerciales. Cualquier persona o institución puede copiar, distribuir o reutilizar el contenido, siempre que se mencione debidamente el autor y la fuente original.