Condiciones de vida y salud de los docentes de educación básica pública en Minas Gerais, proveedores económicos de sus familias durante la pandemia de COVID-19

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0226

Palabras clave:

Mujeres trabajadoras, Relaciones familiares, Enseñanza, COVID-19

Resumen

El objetivo fue analizar las diferencias en las condiciones de vida y salud entre las profesoras que son las principales proveedoras del hogar y las coproveedoras, durante la pandemia de COVID-19. Estudio transversal realizado en 2020, a través de un formulario en línea enviado a profesoras de escuelas públicas del estado de Minas Gerais, Brasil. La variable dependiente fue ser o no la proveedora principal de la familia (proveedora principal versus coproveedora) y las variables independientes se agruparon en sociodemográficas, ocupacionales, sanitarias y conductuales. Solo se analizaron los datos de las mujeres y se estimó una regresión logística. Entre las 12.817 maestras participantes, el 47,2 % se declaró proveedora principal. En este subgrupo predominaron las mujeres mayores, que vivían sin pareja, con hijos y, en general, estas profesoras tenían características que retrataban una peor condición socioeconómica, mayor acumulación de trabajo y conductas menos saludables. Los resultados del presente estudio permiten identificar desventajas en las condiciones de vida y salud de las profesoras de escuela que son las principales proveedoras económicas de sus familias en comparación con las coproveedoras.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rose Elizabeth Cabral Barbosa, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros-MG, Brasil

Rose Elizabeth Cabral Barbosa é doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros.

Amanda Steffane Gomes de Jesus, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros-MG, Brasil

Amanda Steffane Gomes de Jesus é discente do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Montes Claros.

Daniela Nogueira Fonseca Costa, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros-MG, Brasil

Daniela Nogueira Fonseca Costa é discente do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Montes Claros.

Elke Oliveira Santos, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros-MG, Brasil

Elke Oliveira Santos é discente do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Montes Claros.

Natália Costa Soares, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros-MG, Brasil

Natália Costa Soares é discente do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Montes Claros.

Yessa Nathany Oliveira Netto de Jesus, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros-MG, Brasil

Yessa Nathany Oliveira Netto de Jesus é discente do curso de Educação Física Bacharelado da Universidade Estadual de Montes Claros.

Giovanni Campos Fonseca, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Montes Claros-MG, Brasil

Giovanni Campos Fonseca é doutor em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor do curso de graduação em Administração da UFMG, campus Montes Claros e do Mestrado Associado UFMG/Unimontes em Sociedade, Ambiente e Território.

Ada Ávila Assunção, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte-MG, Brasil

Ada Ávila Assunção é pós-doutora em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz e doutora em Ergonomia pela École Pratique Des Hautes Études. Professora da Faculdade de Medicina e do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Desirée Sant’Ana Haikal, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros-MG, Brasil

Desirée Sant’Ana Haikal é doutora em Odontologia em Saúde Coletiva pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora do curso de graduação em Odontologia e do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros.

Citas

AHORSU, D. K. et al. The fear of COVID-19 scale: development and initial validation. International Journal of Mental Health and Addiction, v. 27, p. 1-9, 2020.

ARAÚJO, T. M.; LUA, I. O trabalho mudou-se para casa: trabalho remoto no contexto da pandemia de Covid-19. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 46, e27, 2021.

ARNTZ, M.; YAHMED, S. B.; BERLINGIERI, F. Working from home and COVID-19: the chances and risks for gender gaps. Intereconomics, v. 55, n. 6, p. 381-386, 2020.

ASSUNÇÃO, A. A.; ABREU, M. N. S. Pressão laboral, saúde e condições de trabalho dos professores da Educação Básica no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 35, Supl. 1, e00169517, 2019.

ASSUNÇÃO, A. A.; CLARO, R. M. Characteristics of work and employment related to leisure-time physical activity: results of the National Health Survey, Brazil, 2013. Annals of Work Exposures and Health, v. 66, n. 1, p. 102-112, 2022.

BARROS, M. B. A. et al. Relato de tristeza/depressão, nervosismo/ansiedade e problemas de sono na população adulta brasileira durante a pandemia de Covid-19. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 29, n. 4, e2020427, 2020.

BARTHOLO, L.; PASSOS, L.; FONTOURA, N. Bolsa Família, autonomia feminina e equidade de gênero: o que indicam as pesquisas nacionais? Cadernos Pagu, v. 55, e195525, 2019.

BERTELLI, E.; MOSER, L.; GELINSKI, C. R. O. G. Famílias, mulheres e cuidados: efeitos da pandemia de Covid-19 no estado de Santa Catarina. Oikos: Família e Sociedade em Debate, v. 32, n. 1, p.35-54, 2021.

BHUTANI, S.; COOPER, J. A. COVID-19 related home confinement in adults: weight gain risks and opportunities. Obesity, v. 28, n. 9, p. 1576-1577, 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed., 1. reimpr. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 156 p.

BROOKS, S. K. et al. The psychological impact of quarantine and how to reduce it: rapid review of the evidence. Lancet, v. 395, n. 10227, p. 912-920, 2020.

CAVENAGHI, S.; ALVES, J. E. D. Mulheres chefes de família no Brasil: avanços e desafios. Rio de Janeiro: ENS-CPES, 2018.

CHARCZUK, S. B. Sustentar a transferência no ensino remoto: docência em tempos de pandemia. Educação & Realidade, v. 45, n. 4, e109145, 2020.

COSTA, F. A. Mulher, trabalho e família: os impactos do trabalho na subjetividade da mulher e em suas relações familiares. Pretextos, v. 3, n. 6, p. 434-52, 2018.

DE BONI, R. B. Web surveys in the time of COVID-19. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, n. 7, e00155820, 2020.

EYSENBACH, G. Improving the quality of web surveys: the Checklist for Reporting Results of Internet E-Surveys (CHERRIES). Journal of Medical Internet Research, v. 6, n. 3, e34, 2004.

FLECK, A. C.; WAGNER, A. A mulher como a principal provedora do sustento econômico familiar. Psicologia em Estudo, v. 8, num. esp., p. 31-38, 2003.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas de gênero: uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2014.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Perfil das mulheres responsáveis pelos domicílios no Brasil 2000. Rio de Janeiro: IBGE, 2002.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira: 2021. Rio de Janeiro: IBGE, 2021.

KURZ, M.; LUZ, N. S. Divisão sexual do trabalho no Brasil: mulher cuidadora e homem provedor? Cadernos de Gênero e Tecnologia, v. 8, n. 29/30, p. 55-63, 2014.

LEMOS, A. H.; BARBOSA, A.; MONZATO, P. Mulheres em home office durante a pandemia da Covid-19 e as configurações do conflito trabalho-família. Revista de Administração de Empresas, v. 60, n. 6, p. 388-399, 2020.

LIMA, C. A. et al. Redução da renda familiar dos professores da educação básica de Minas Gerais na pandemia da Covid-19. Trabalho, Educação e Saúde, v. 19, n. 1, e00329160, 2021.

LIU, C.; ESTEVE, A.; TREVIÑO, R. Female-headed households and living conditions in Latin America. World Development, v. 90, p. 311-328, 2017.

MALTA, D. C. et al. A pandemia da Covid-19 e as mudanças no estilo de vida dos brasileiros adultos: um estudo transversal, 2020. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 29, n. 4, e2020407, 2020.

MARRI, I. G.; WAJNMAN, S. Esposas como principais provedoras de renda familiar. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 24, n. 1, p. 19-35, 2007.

MARTINS, M. F. D.; ARAÚJO, T. M.; VIEIRA, J. S. Trabalho docente e saúde das professoras da educação infantil. Educação, v. 44, e36, 2019.

MATTA, G. C. et al. (ed.). Os impactos sociais da Covid-19 no Brasil: populações vulnerabilizadas e respostas à pandemia [Internet]. Rio de Janeiro: Observatório Covid 19; Editora Fiocruz, 2021. Disponível em: https://books.scielo.org/id/r3hc2/pdf/matta-9786557080320.pdf Acesso em: 13 set. 2022.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. Relação de estabelecimentos de ensino ativos em Minas Gerais [Internet]. 2020. Disponível em: https://www2.educacao.mg.gov.br/parceiro/lista-de-escolas Acesso em: 2 nov. 2020.

MONTALI, L. Provedoras e co-provedoras: mulheres-cônjuge e mulheres-chefe de família sob a precarização do trabalho e o desemprego. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 23, n. 2, p. 223-245, 2006.

MOURA, R. G.; LOPES, P. L.; SILVEIRA, R. C. Gênero e família: a mulher brasileira chefe de família. Que mulher é esta? Cadernos UniFOA, n. 32, p. 55-66, 2016.

OZAMIZ-ETXEBARRIA, N. et al. Prevalence of anxiety, depression, and stress among teachers during the COVID-19 pandemic: a rapid systematic review with meta-analysis. Brain Sciences, v. 11, 1172, 2021.

PEÇANHA, T. et al. Social isolation during the COVID-19 pandemic can increase physical inactivity and the global burden of cardiovascular disease. American Journal of Physiology-Heart and Circulatory Physiology, v. 318, n. 6, p. 1441-1446, 2020.

PERES, R. S. et al. Evidências de validade de uma versão brasileira da Fear of COVID-19 Scale. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, n. 8, p. 3255-3264, 2021.

PIMENTA, D. N. Leituras de gênero sobre a Covid-19 no Brasil. In: MATTA, G.C. et al. (ed.) Os impactos sociais da Covid-19 no Brasil: populações vulnerabilizadas e respostas à pandemia [Internet]. Rio de Janeiro: Observatório Covid 19; Editora Fiocruz, 2021. Disponível em: https://books.scielo.org/id/r3hc2/pdf/matta-9786557080320.pdf Acesso em 13 set. 2022.

SMITH, B. J.; LIM, M. H. How the COVID-19 pandemic is focusing attention on loneliness and social isolation. Public Health Research & Practice, v. 30, n. 2, e3022008, 2020.

SOUSA, L. P.; GUEDES, D. R. A desigual divisão sexual do trabalho: um olhar sobre a última década. Estudos Avançados, v. 30, n. 87, p. 123-139, 2016.

SOUZA, K. R. et al. Trabalho remoto, saúde docente e greve virtual em cenário de pandemia. Trabalho, Educação e Saúde, v. 19, e00309141, 2021.

TENOURY, G. N. C. S.; MADALOZZO, R. C.; MARTINS, S. R. Diferença salarial e taxa de participação no mercado de trabalho brasileiro: uma análise a partir do sexo dos indivíduos. Estudos Econômicos, v. 51, n. 1, p. 33-72, 2021.

Publicado

2022-12-16

Cómo citar

Cabral Barbosa, R. E., Gomes de Jesus, A. S., Nogueira Fonseca Costa, D., Oliveira Santos, E., Costa Soares, N., Oliveira Netto de Jesus, Y. N., Campos Fonseca, G., Ávila Assunção, A., & Sant’Ana Haikal, D. (2022). Condiciones de vida y salud de los docentes de educación básica pública en Minas Gerais, proveedores económicos de sus familias durante la pandemia de COVID-19. Revista Brasileira De Estudos De População, 39, 1–20. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0226

Número

Sección

Artigos originais