Licencias maternales y paternales en Brasil: derechos y desigualdades sociales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0193

Palabras clave:

Políticas de licencia, Estratificación social, Derechos sociales, Población ocupada, PNAD 2017

Resumen

Este artículo tiene como objetivo examinar las desigualdades sociales frente al acceso a las políticas de licencias maternales y paternales, a partir de datos de la Encuesta Nacional por Muestra de Hogares Continua Anual de 2017, realizada por el IBGE. Para ello, se estudiaron los porcentajes de cotización a la seguridad social, condición necesaria para la obtención de licencias, en relación con las siguientes variables: tipo de ocupación y empleo, sexo, etnia-raza, renta, nivel educativo y edad, para la población ocupada de 16 a 49 años. Los resultados indicaron que el acceso a las políticas de licencias en el país se ve afectado por múltiples estratificaciones sociales, y revelaron desigualdades de género, clase, raza y edad. Los hallazgos de la investigación permiten reflexionar sobre la relación entre estas desigualdades y el diseño de estas políticas en Brasil. Por su carácter contributivo, las licencias por maternidad y paternidad expresan continuidades de una ciudadanía regulada en lugar de convertirse en un derecho universal de la ciudadanía.

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Biografía del autor/a

Bila Sorj, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro-RJ, Brasil

Bila Sorj é doutora em Sociologia pela Manchester University. Professora titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Alexandre Barbosa Fraga, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro-RJ, Brasil

Alexandre Barbosa Fraga é Pós-doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), doutor e mestre pelo mesmo Programa. Professor da Faculdade de Educação da UFRJ.

Citas

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Publicado

2022-03-21

Cómo citar

Sorj, B., & Barbosa Fraga, A. (2022). Licencias maternales y paternales en Brasil: derechos y desigualdades sociales. Revista Brasileira De Estudos De População, 39, 1–19. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0193

Número

Sección

Artigos originais