Trayectorias educativas como evidencia de la calidad de la educación básica brasileña
DOI:
https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0167Palabras clave:
Derecho a la educación, Calidad de educación, Trayectorias educativas, Datos longitudinales, Educación básica, Censo escolarResumen
De acuerdo con la Constitución Federal brasileña, el derecho a la educación significa la garantía de acceso a la escuela, donde los estudiantes deben permanecer por el tiempo legalmente determinado para adquirir los conocimientos y habilidades necesarios para la vida adulta plena. Este artículo se centra en el análisis de la permanencia de los estudiantes en la escuela, condición esencial para el aprendizaje, y representada por sus trayectorias educativas. Datos longitudinales de los censos escolares desde 2007 hasta 2015 se utilizaron para estudiar las trayectorias educativas del alumno, que se clasificaron en tres tipos: regular, con pocas irregularidades, con muchas irregularidades. Los resultados muestran que algunos grupos sociales son mucho más propensos a tener una trayectoria regular y otros a repetir el grado o quedar fuera de la escuela por algunos años. Una gran proporción de estudiantes negros tiene trayectorias con muchas irregularidades. Además, este trabajo muestra que el Índice de Desarrollo de la Educación Básica (IDEB) —índice oficial para medir la calidad de la educación en los municipios— puede alcanzar un valor alto a pesar de que muchos estudiantes tienen trayectorias irregulares. Esto evidenció el efecto de selectividad incorporado en este indicador. Este trabajo sugiere la incorporación de las trayectorias educativas en el indicador de seguimiento de la calidad de la educación en los municipios brasileños.
Descargas
Citas
ALEXIADOU, N.; HELGØY, I.; HOMME, I. Lost in transition: policies to reduce early school leaving and encourage further studying in Europe. Comparative Education, v. 55, n. 3, p. 297-307, 2019. DOI: 10.1080/03050068.2019.1619327.
ALVES, M. T. G. Caracterização das desigualdades educacionais com dados públicos: desafios para conceituação e operacionalização empírica. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, v. 110, p. 189-214, 2020.
ALVES, M. T. G.; FERRÃO, M. E. Uma década da Prova Brasil: evolução do desempenho e da aprovação. Estudos em Avaliação Educacional, v. 30, n. 75, p. 688-720, 2019.
ALVES, M. T. G.; SOARES, J. F. Contexto escolar e indicadores educacionais: condições desiguais para a efetivação de uma política de avaliação educacional. Educação e Pesquisa, v. 39, n. 1, p. 177-194, 2013.
ALVES, M. T. G.; SOARES, J. F. Trajetórias escolares no ensino fundamental: análise longitudinal do Censo Escolar. In: X REUNIÃO DA ABAVE − AVALIAÇÃO EDUCACIONAL NO BRASIL: “O DESAFIO DA QUALIDADE”. Anais [...]. São Paulo: Associação Brasileira de Avaliação Educacional, 2019. Disponível em: https://www.abave.org.br/xabave/programacao_completa.pdf.
ALVES, M. T. G.; SOARES, J. F.; XAVIER, F. P. Índice socioeconômico das escolas de educação básica brasileiras. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 22, n. 84, p. 671-704, 2014.
ALVES, M. T. G.; XAVIER, F. P. Indicadores multidimensionais para avaliação da infraestrutura escolar: o ensino fundamental. Cadernos de Pesquisa, v. 48, n. 169, p. 708-746, 2018.
ANDREW, M. The scarring effects of primary-grade retention? A study of cumulative advantage in the educational career. Social Forces, v. 93, n. 2, p. 653-685, 2014.
ARAÚJO, H. E.; CODES, A.; UDERMAN, L. O Ideb como instrumento de gestão para uma educação de qualidade: a educação brasileira vista pelas lentes do Ideb. Brasília: Ipea, 2019. (Texto para Discussão, 2774).
BRASIL. Presidência da República. Decreto n. 6094, de 24 de abril de 2007. Dispõe sobre a implantação do plano de metas Compromisso Todos Pela Educação. Brasília, 2007.
BRASIL. Presidência da República. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm. Acesso em: 19 jan. 2021.
BRASIL. Presidência da República. Lei n. 11.274, de 6 de fevereiro de 2006 – amplia o ensino fundamental para nove anos de duração, com a matrícula de crianças de seis anos de idade e estabelece prazo de implantação, pelos sistemas, até 2010. Brasília, 2006.
CALLEGARI, C. O. Equidade educacional na federação brasileira: o papel das transferências federais aos municípios. Dissertação (Mestrado em Administração Pública) – Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2020. Disponível em http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/29010.
CAVALCANTI, C. R.; OLIVEIRA, R. de F. Mecanismos redistributivos na assistência financeira da União no âmbito da educação básica. Educação em Revista, v. 35, 2019.
FERNANDES, R. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Brasília: Inep, 2007. (Série documental. Textos para Discussão, 26).
FERRÃO, M. E.; COSTA, P. M.; MATOS, D. A. S. The relevance of the school socioeconomic composition and school proportion of repeaters on grade repetition in Brazil: a multilevel logistic model of PISA 2012. Large-scale Assessments in Education, v. 5, n. 1, 2017.
GIANO, Z.; WILLIAMS, A. L.; BECNEL, J. N. Grade retention and school dropout: comparing specific grade levels across childhood and early adolescence. Journal of Early Adolescence, on line fist, 2021. DOI: 10.1177/027243162110103322021.
INEP − Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Relatório do 3º ciclo de monitoramento das metas do Plano Nacional de Educação – 2020 [recurso eletrônico]. Brasília: Inep, 2020.
MATOS, D. A. S.; RODRIGUES, E. C. Indicadores educacionais e contexto escolar: uma análise das metas do Ideb. Estudos em Avaliação Educacional, v. 27, n. 66, p. 662-688, 2016.
NOGUEIRA, M. A. A relação família/escola na contemporaneidade: fenômeno social/interrogações sociológicas. Análise Social, v. XL, n. 176, p. 563-578, 2005.
OLIVEIRA, A. P.; MENEZES FILHO, N. Idade de ingresso escolar, repetência e evasão escolar no Brasil: uma abordagem para estimação de efeitos causais. In: 46° ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA. Anais [...]. Rio de Janeiro: Anpec, 2018. Disponível em https://www.anpec.org.br/encontro/2018/submissao/files_I/i12-016f061e01b865e7419c6f63f8650f07.pdf.
PAULA, T. S.; ALVES, M. T. G. Apontamentos sobre as taxas de fluxo escolar produzidas pelo Inep: um conselho aos navegantes. In: X REUNIÃO DA ABAVE − AVALIAÇÃO EDUCACIONAL NO BRASIL: “O DESAFIO DA QUALIDADE”. Anais [...]. São Paulo: Associação Brasileira de Avaliação Educacional, 2019. Disponível em: https://www.abave.org.br/xabave/programacao_completa.pdf.
PONTES, L. A. F.; SOARES, T. M. As metas escolares do Ideb: uma proposta alternativa de cálculo. Estudos em Avaliação Educacional, v. 27, n. 66, p. 690-715, 2016.
RIANI, J. L.R.; GOLGHER, A. B. Indicadores educacionais confeccionados a partir de bases de dados do IBGE. In: RIOS-NETO, E. L.; RIANI, J. L. R. (org.). Introdução à demografia da educação. Campinas: Associação Brasileira de Estudos Populacionais − Abep, 2004. p. 89-127.
RIBEIRO, S. C. A pedagogia da repetência. Estudos Avançados, São Paulo, v. 5, n. 12, p. 7-21, 1991.
RIGOTTI, J. I. R.; CERQUEIRA, C. A. As bases de dados do Inep e os indicadores educacionais: conceitos e aplicações. In: RIOS-NETO, E. L.; RIANI, J. L. R. (org.). Introdução à demografia da educação. Campinas: Associação Brasileira de Estudos Populacionais − Abep, 2004. p. 73-87.
RIGOTTI, J. I. R.; HADAD, R. M. An analysis of the relationship between internal migration and education in Brazil. Background paper prepared for the 2019 Global Education Monitoring Report. Unesco, 2018. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000266085/PDF/266085eng.pdf.multi.page=1&zoom=auto,-16,842.
RIOS-NETO, E. L. G.; GUIMARÃES, R. R. de M. The demography of education in Brazil: inequality of educational opportunities based on Grade Progression Probability (1986-2008). Vienna Yearbook of Population Research, v. 8, p. 283-312, 2010.
SEN, A. K. The idea of justice. Cambridge, MA: Harvard University Press, 2009.
SOARES, J. F. Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo – Idesp: bases metodológicas. São Paulo em Perspectiva, v. 23, n. 1, p. 29-41, 2009.
SOARES, J. F.; ALVES, M. T. G. Desigualdades raciais no sistema brasileiro de educação básica. Educação e Pesquisa, v. 29, n. 1, p. 147-165, jun. 2003.
SOARES, J. F.; DELGADO, V. M. S. Medida das desigualdades de aprendizado entre estudantes do ensino fundamental. Estudos em Avaliação Educacional, v. 27, n. 66, p. 754-780, 2016.
SOARES, J. F.; XAVIER, F. P. Pressupostos educacionais e estatísticos do Ideb. Educação & Sociedade (Cedes), v. 34, n. 124, p. 903-923, 2013.
TINGLE, L. R.; SCHOENEBERGER, J.; ALGOZZINE, B. Does grade retention make a difference? Issues and Ideas, v. 85, n. 5, p. 179-185, 2012.
TRAVITZKI, R. Qual é o grau de incerteza do Ideb e por que isso importa? Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, v. 28, n. 107, p. 500-520, 2020.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Revista Brasileira de Estudos de População
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los artículos publicados en Rebep son originales y están protegidos bajo la licencia de tipo atribución Creative Commons (CC-BY). Esta licencia le permite reutilizar las publicaciones en su totalidad o en parte para cualquier propósito, de forma gratuita, incluso con fines comerciales. Cualquier persona o institución puede copiar, distribuir o reutilizar el contenido, siempre que se mencione debidamente el autor y la fuente original.