Régimen de cuidados en Brasil: un análisis a la luz de tres tipologías

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0166

Palabras clave:

Regímenes de cuidados, Estado de bienestar, Familismo, Políticas familiares, Brasil

Resumen

El propósito de este artículo es identificar las líneas generales que caracterizan el régimen brasileño de cuidados. La investigación presenta los tipos de regímenes de cuidado propuestos por Esping-Andersen (1999), Leitner (2003) y Saraceno y Keck (2010). A partir del relevamiento de la encuesta de políticas familiares en Brasil, el artículo enmarca al país en este contexto. La metodología utilizada es el análisis descriptivo de datos. Se usan a para ello las proyecciones poblacionales del número de niños y ancianos del IBGE, la PNAD y el Censo Escolar, y el Censo SUAS. Para las tres tipologías analizadas, Brasil se presenta como un régimen de cuidados que se apoya preferentemente en las familias y se caracteriza por tanto como familismo implícito o familismo por negligencia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Luana Passos, Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), Barreiras-BA, Brasil

Luana Passos é doutora e mestre em Economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Professora adjunta na Universidade Federal do Oeste da Bahia e professora do Programa de Pós-Graduação em Economia da UFF. Pesquisadora do Gefam e do Cede/UFF.

Danielle Carusi Machado, Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói-RJ, Brasil

Danielle Carusi Machado é doutora em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), mestre em Economia da Indústria e da Tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e graduada em Economia pela UFRJ. Professora associada da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Economia da UFF. Pesquisadora do Gefam e do Cede/UFF.

Citas

ARAÚJO, C.; SCALON, C. Gênero e a distância entre intenção e gesto. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 21 n. 62, p. 46-59, 2006.

BANDEIRA, L.; MELO, H. P. A divisão sexual do trabalho: trabalho doméstico remunerado e a sociabilidade das relações familiares. Gênero, Niterói, v. 13, n. 2, p. 31-48, 1. sem. 2013.

BARBOSA, A. L. Participação feminina na força de trabalho brasileira: evolução e determinantes. In: CAMARANO, A. A. (org.). Novo regime demográfico: uma nova relação entre população e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Ipea, 2014.

BERZINS, M. A. V.; GIACOMIN, K. C.; CAMARANO, A. A. A assistência social na política nacional do idoso. In: ALCÂNTARA, A.; CAMARANO, A.; GIACOMIN, K. (org.). Política nacional do idoso: velhas e novas questões. Rio de Janeiro: Ipea, 2016.

CAMARANO, A.; BARBOSA, P. Instituições de longa permanência para idosos no Brasil: do que se está falando? In: ALCÂNTARA, A.; CAMARANO, A.; GIACOMIN, K. (org.). Política nacional do idoso: velhas e novas questões. Rio de Janeiro: Ipea, 2016.

CAMARANO, A.; MELLO, J. Cuidados de longa duração no Brasil: o arcabouço legal e as ações governamentais. In: CAMARANO, A. (org.). Cuidados de longa duração para a população idosa: um novo risco social a ser assumido? Rio de Janeiro: Ipea, 2010.

CARNEIRO, S. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. Lola Press: Revista Feminista Internacional, n. 16, 2001.

CARVALHO, J. A. M. de; RODRÍGUEZ-WONG, L. L. A transição da estrutura etária da população brasileira na primeira metade do século XXI. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 3, p. 597-605, mar. 2008.

DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.

DRAIBE, S. Estado de Bem-Estar, desenvolvimento econômico e cidadania: algumas lições da literatura contemporânea. In: HOCHMAN, G.; ARRETCHE, M.; MARQUES, E. (org.). Políticas públicas no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2007.

DRAIBE, S.; RIESCO, M. Estados de Bem-Estar Social e estratégias de desenvolvimento na América Latina. Um novo desenvolvimentismo em gestação? Sociologias, Porto Alegre, ano 13, n. 27, p. 220-254, maio/ago. 2011.

ESPING-ANDERSEN, G. The three worlds of welfare capitalism. Princeton: Princeton University Press, 1990.

ESPING-ANDERSEN, G. Social foundations of postindustrial economies. Oxford: Oxford University Press, 1999.

ESPING-ANDERSEN, G. The incomplete revolution: adapting to women’s new roles. Cambridge: Polity Press, 2009.

FRANZONI, J. M. Regímenes del bienestar en América Latina. Madrid: Fundación Carolina, 2007. (Documentos de Trabajo, n. 11).

FRANZONI, J. M. Welfare regimes in Latin America: capturing constellations of markets, families, and policies. Latin American Politics and Society, v. 50, n. 2, p. 67-100, 2008.

GRUNDY, E.; HENRETTA, J. Between elderly parents and adult children: a new look at the intergenerational care provided by the ‘sandwich generation’. Ageing and Society, v. 26, p. 707-721, 2006.

GUEDES, G. P. Benefícios econômicos e sociais dos serviços de cuidado aos idosos para o Brasil. 2014. Dissertação (Mestrado) − Programa de Pós-Graduação em Economia, Faculdade de Economia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Brasil.

HIRATA, H. Mudanças e permanências nas desigualdades de gênero: divisão sexual do trabalho numa perspectiva comparada. [S.l.]: Friedrich Ebert Stiftung Brasil, 2015. (Análise n.7/2015).

HOOKS, B. Intelectuais negras. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, ano 3, n. 2, p. 464-478, 2. sem. 1995.

JESUS, J.; WAJNMANN, S. Geração sanduíche: uma análise em contexto de cossobrevivência e coresidência no Brasil. Revista Latinoamericana de Población, v. 10, n. 18, p. 43-61, 2016.

LEITNER, S. Varieties of familialism: the caring function of the family in comparative perspective. European Societies, v 5, n. 4, p. 353-375, 2003.

LEWIS, J. Gender and welfare regimes: further thoughts. Social Politics: Internatiional Studies in Gender, State and Society, v. 4, n. 2, p. 160-177, 1997.

MELO, H. P.; DI SABBATO, A. Divisão sexual do trabalho e pobreza. In: MELO, H. P.; DI SABBATO, A. Autonomia e empoderamento da mulher. Brasília: Fundação Alexandre Gusmão, 2011. p. 53-76.

MOSER, L.; PRÁ, K. R. Os desafios de conciliar trabalho, família e cuidados: evidências do “familismo” nas políticas sociais brasileiras. Textos & Contextos, Porto Alegre, v. 15, n. 2, p. 382-392, ago./dez. 2016.

MYRRHA, L. J. D.; TURRA, C. M.; WAJNMAN, S. Contribuição dos nascimentos e óbitos para o envelhecimento populacional no Brasil: 1950 a 2100. Revista Latinoamericana de Población, v. 11, n. 20, p. 37-54, 2017.

ORLOFF, A. S. Gender and the Welfare State. Annual Review of Sociology, v. 22, p. 51-70, 1996.

PAIVA, A.; MESQUITA, A.; PASSOS, L. O novo regime fiscal e suas implicações para a política de assistência social no Brasil. Brasília: Ipea, 2016. (Nota Técnica Ipea, n. 27).

PASINATO, M.; KORNIS, G. Cuidados de longa duração para idosos: um novo risco para os sistemas de seguridade social. Rio de Janeiro: Ipea, 2009. (Texto para Discussão, n. 1371).

PASSOS, L.; GUEDES, D. Participação feminina no mercado de trabalho e a crise de cuidados da modernidade: conexões diversas. Planejamento e Políticas Públicas, n. 50, p. 68-94, 2018.

PASSOS, L.; WAJNMAN, S.; WALTENBERG, F. The Bolsa Família Program: reflections on its role in social protection and gender relations in Brazil. In: SACCHET, T.; MARIANO, S.; CARLOTO, C. M. (org.). Women, gender and conditional cash transfers: interdisciplinary perspectives from studies of Bolsa Família. 1. ed. New York: Routledge, 2020. p. 82-107.

PAULO, M.; WAJNMAN, S.; OLIVEIRA, A. A relação entre renda e composição domiciliar dos idosos no Brasil: um estudo sobre o impacto do recebimento do Benefício de Prestação Continuada. Revista Brasileira de Estudos de População, Rio de Janeiro, v. 30, supl., p. S25-S43, 2013.

SAINSBURY, D. et al. (ed.). Gender and welfare state regimes. Oxford: Oxford University Press, 1999.

SARACENO, C.; KECK, W. Can we identify intergenerational policy regimes in Europe? European Societies, v. 12, n. 5, p. 675-696, 2010.

SCHWARTZ, T.; BERTULOZO, J.; MACIEL, E.; LIMA, R. Estratégia Saúde da Família: avaliando o acesso ao SUS a partir da percepção dos usuários da Unidade de Saúde de Resistência, na região de São Pedro, no município de Vitória (ES). Ciência & Saúde Coletiva, v.15, n. 4, p. 2145-2154, 2010.

SILVEIRA, F.; PASSOS, L. Renúncias fiscais e tributação da riqueza: as capturas pelas elites econômicas e classe média tradicional. In: FAGNANI, E. (org.). A reforma tributária necessária: diagnóstico e premissas. 1. ed. Brasília: Anfip; Fenafisco, 2018. p. 705-738.

TURRA, C. M.; FERNANDES, F. Demographic transition: opportunities and challenges to achieve the Sustainable Development Goals in Latin America and the Caribbean. Project Documents (LC/TS.2020/105). Santiago: Economic Commission for Latin America and the Caribbean (Eclac), 2020.

VIEIRA, F. S.; BENEVIDES, R. O direito à saúde no Brasil em tempos de crise econômica, ajuste fiscal e reforma implícita do Estado. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas, v. 10, n. 3, p. 1-28, 2016.

WELTERS, A.; MAIA, D. M.; GUIMARAES, R. R. M. O trabalho não-remunerado feminino: um diagnóstico de sua relevância para a economia na América Latina. In: VIII CONGRESO DE LA ASOCIACIÓN LATINOAMERICANA DE POBLACIÓN. Actas […]. Pueba: Alap, 2018.

Publicado

2021-09-01

Cómo citar

Passos, L. ., & Carusi Machado, D. (2021). Régimen de cuidados en Brasil: un análisis a la luz de tres tipologías. Revista Brasileira De Estudos De População, 38, 1–24. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0166

Número

Sección

Artigos originais