Movilidad para el trabajo en la región metropolitana de São Paulo a partir de datos del censo demográfico de 2010

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0140

Palabras clave:

Desplazamientos diarios entre municipalidades, Árbol generador mínimo, Región Metropolitana de São Paulo

Resumen

El objetivo del estudio es conocer el perfil de los trabajadores que trabajaban y vivían en municipalidades distintas y se desplazaban diariamente entre su hogar y el lugar de trabajo, considerando la heterogeneidad de este tipo de desplazamientos, que se asocia con desigualdades socioeconómicas en el centro urbano. Así, el análisis comienza con la caracterización del espacio urbano de la región metropolitana de São Paulo (RMSP), enumerando grupos de municipios homogéneos contiguos a partir de uso del árbol generador mínimo. Los municipios fueron clasificados en cinco grupos. Partimos de la hipótesis de que existen diferencias en la dinámica de los movimientos de desplazamiento diarios hogar x trabajo según la división socioeconómica del espacio metropolitano. Luego, se compararon las personas que se desplazaban diariamente hogar x trabajo con quienes no lo hacían. Se observó que el primer grupo difería del segundo en varios aspectos. Para identificar las especificidades de los flujos de personas que se desplazaban de acuerdo con estos grupos municipales, se estimaron modelos logísticos multinomiales y se observó que las diferencias en los perfiles entre los diferentes grupos homogéneos dependen de su destino y que revelan rastros de desigualdades económicas y sociales en la RMSP. Se concluye que las políticas públicas dirigidas a la movilidad urbana deben considerar las especificidades del territorio, así como aspectos relacionados con
la educación de la población residente, la participación de las mujeres en el mercado laboral y los arreglos familiares.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Verônica Lameira, UFSJ

Verônica Lameira é doutora em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora de Economia na Universidade de São João del-Rei (UFSJ).

André Golgher, Cedeplar/UFMG

André Braz Golgher é doutor em Demografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor de Economia na UFMG.

Citas

ADAMS, J. S. Classifying settled areas of the United States: conceptual issues and proposals for new approaches. In: AURAY, J. P.; BAILLY, A.; DERYCKE, P. H.; HURIOT, J. M. (org.). Encyclopédie d’économie spatiale: concepts – comportements – organisations. Paris: Economica, 1994. p. 247-252.

AHMAN, E.; DOLEA, C.; SHAH, I. The global burden of unsafe abortion in the year 2000. Health statistics and health information systems. World Health Organization (WHO), [S.d.]. Disponível em: http://www.who.int/healthinfo/statistics/bod_abortions.pdf. Acesso em: 8 mar. 2009.

ALMEIDA, E. Econometria espacial aplicada. Campinas-SP: Alínea, 2012.

ÂNTICO, C. Deslocamentos pendulares na região metropolitana de São Paulo. São Paulo em Perspectiva, v. 19, n. 4, p. 110-120, 2005.

ARANHA, V. Mobilidade pendular na metrópole paulista. São Paulo em perspectiva, v. 19, n. 4, p. 96-109, 2005.

ASSUNÇÃO, R.; LAGE, J.; REIS, E. Análise de conglomerados espaciais via árvore geradora mínima. Revista Brasileira de Estatística, v. 63, n. 220, p. 7-24, 2002.

BÓGUS, L. M. M.; PASTERNAK, S. Como anda São Paulo. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2009.

BÓGUS, L. M. M.; VÉRAS, M. P. B. A reorganização metropolitana de São Paulo: espaços sociais no contexto da globalização. Cadernos Metrópole/Grupo de Pesquisa Pronex, n. 3, 2000.

BOJE, A.; OTT, I.; STILLER, S. Development perspectives for the City of Hamburg: migration, commuting, and specialization. Hamburg Institute of International Economics, 2010 (HWWI Policy Paper, 1-23).

BRANCO, M. L. C.; FIRKOWSKI, O. L. C. F.; MOURA, R. Movimento pendular: abordagem teórica e reflexões sobre o uso do indicador. In: XI ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL. Anais [...]. Anpur: Salvador, 2005.

BRUECKNER, J. K. The structure of urban equilibria: a unified treatment of the muth-mills model. In: MILLS, E. (org.). Handbook of regional and urban economics. Elsevier, 1987. p. 821-845.

BRUECKNER, J. K. Lectures on urban economics. Londres: MIT Press, 2011.

CAMERON, A. C.; TRIVEDI, P. K. Microeconometrics: methods and applications. Cambridge: Cambridge University Press, 2005.

CERVERO, R.; WU, K. Sub-centring and commuting: evidence from the San Francisco Bay area, 1980-90. Urban Studies, v. 35, n. 7, p. 1059-1076, 1998.

CLARK, W. A. V.; HUANG, Y.; WITHERS, S. Does commuting distance matter? Commuting tolerance and residential change. Regional Science and Urban Economics, v. 33, n. 2, p. 199-221, 2003.

CRANE, R. Is there a quiet revolution in women’s travel? Revisiting the gender gap in commuting. Journal of the American Planning Association, v. 73, n. 3, p. 298-316, 2007.

CRISTALDI, F. Commuting and gender in Italy: a methodological issue. The Professional Geographer, v. 57, n. 2, p. 268-284, 2005.

CUNHA, J. M. P. Mobilidade populacional e expansão urbana: o caso da Região Metropolitana de São Paulo. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, 1994.

DEDING, M.; FILGES, T.; VAN OMMEREN, J. Spatial mobility and commuting: the case of two-earner households. Journal of Regional Science, v. 49, n. 1, p. 113-147, 2009.

DESCHAMPS, M. V.; CINTRA, A. Movimento pendular para trabalho na região metropolitana de Curitiba: uma análise das características de quem sai e quem fica. In: XVI ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS. Anais [...]. Caxambu: Abep, 2008.

DINIZ, C. C.; CAMPOLINA, B. A região metropolitana de São Paulo: reestruturação, reespacialização e novas funções. EURE (Santiago), v. 33, n. 98, p. 27-43, 2007.

EBERTZ, A. The determinants of joint residential and job location choices: a mixed logit approach. Munich: IFO Institute – Leibniz Institute for Economic Research at the University of Munich, 2009. (IFO Working Paper, n. 82).

FONTES, A.; PERO, V. Diferenciais de rendimentos do trabalho por posição na ocupação entre 2002 e 2007. Boletim Mercado de Trabalho – Conjuntura e Análise, n. 38, 2009.

GAMA, L. Comutação casa-trabalho: quatro ensaios sobre o caso brasileiro. Tese (Doutorado em Economia) – Cedeplar/Face, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horiozonte, 2017.

HAIR, J.; BLACK, W.; BABIN, B.; ANDERSON, R.; TATHAN, R. Análise multivariada de dados. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

HAZANS, M. Does commuting reduce wages disparities? Growth and Change, v. 35, n. 3, p. 360-390, 2004.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Sinopse do Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2011.

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Governança metropolitana no Brasil, 2013. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/redeipea/images/pdfs/governanca_metropolitana/150730_relatorio_arranjos_saopaulo.pdf. Acesso em: 03 abr. 2020.

LEE, B. S.; MCDONALD, J. Determinants of commuting time and distance for Seoul residents: the impact of family status on the commuting of women. Urban Studies, v. 40, n. 7, p. 1283-1302, 2003.

LOBO, C.; CARDOSO, L.; MAGALHAES, D. J. A. V. Acessibilidade e mobilidade espaciais da população na Região Metropolitana de Belo Horizonte: análise com base no Censo Demográfico de 2010. Cadernos Metrópole, São Paulo, v. 15, n. 30, p. 513-533, dez. 2013.

LOBO, C.; MATOS, R.; CARDOSO, L.; COMINI, L.; PINTO, G. Comutação ampliada na Região Metropolitana de Belo Horizonte: evidências à mobilidade pendular inversa. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 32, n. 2, p. 219-233, 2015.

LOBO, C.; MATOS, R.; CARDOSO, L.; GUIMARÃES, E. Mobilidade pendular, desconcentração espacial e autonomia municipal na Região Metropolitana de Belo Horizonte. In: X ENCONTRO NACIONAL SOBRE MIGRAÇÃO. Anais [...]. Natal-RN: Abep, 2017.

LOBO, C.; CUNHA, J. Migração e mobilidade pendular nas áreas de influência de metrópoles brasileiras. Mercator, Fortaleza, v. 18, 2019.

MARKUSEN, A.; SCHROCK, G. The distinctive city: divergent patterns in growth, hierarchy and specialisation. Urban Studies, v. 43, n. 8, p. 1301-1323, 2006.

MARTIN, T.; ATEN, B.; FIGUEROA, E. Estimating the price of rents in regional price parities. Bureau of Economic Analysis, 2011. (BEA Working Paper).

MARTINS, M. C. H.; MELLO, K. R. C. Primeiros resultados do Censo Demográfico 2010 para o município de São Paulo. Boletim CEInfo Informativo do Censo Demográfico 2010, n. 4, 2012.

MATOS, R.; SIMPLICIO, A.; LOBO, C. Infraestrutura rodoviária e mobilidade pendular nas microrregiões de Minas Gerais. In: IX ENCONTRO NACIONAL SOBRE MIGRAÇÕES. Anais [...]. Campinas: Abep; Nepo; Programa de Pós-graduação em Demografia da Unicamp, 2015.

MENEZES, T.; MOREIRA, G. R. C.; AZZONI, C. R. Diferenças em gastos com aluguel entre estados, tipos de área e níveis de renda familiar no Brasil. In: SILVEIRA, F. G. et al. Gasto e consumo das famílias brasileiras contemporâneas. Brasília: Ipea, v. 2, 2007. p. 329-346.

MOURA, R.; BRANCO, M. L. C.; FIRKOWSKI, O. L. C. F. Movimento pendular e perspectivas de pesquisas em aglomerados urbanos. São Paulo em Perspectiva, v. 19, n. 4, p. 121-133, out./dez. 2005.

PASTERNAK, S.; BOGUS, L. Migração na metrópole. São Paulo em Perspectiva, v. 19, n. 4, p. 21-47, out./dez. 2005.

PRASHKER, J.; SHIFTAN, Y.; HERSHKOVITCH-SARUSI, P. Residential choice location, gender and the commute trip to work in Tel Aviv. Journal of Transport Geography, v. 16, n. 5, p. 332-341, 2008.

RAMALHO, H. M. B.; BRITO, D. J. M. Migração intrametropolitana e mobilidade pendular: evidências para a região metropolitana do Recife. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 46, n. 4, p. 823-877, 2016.

RAPINO, M. A.; COOKE, T. J. Commuting, gender roles, and entrapment: a national study utilizing spatial fixed effects and control groups. Professional Geographer, v .63, p. 277-294, 2011.

ROBERT, J.; TAYLOR, K. Intra-household commuting choices and local labour markets. Bonn, Germany: Institute for the Study of Labor (IZA), 2015. (IZA Discussion Paper, n. 9375).

SANDOW, E.; WESTIN, K. Preferences for commuting in sparsely populated areas. Journal of Transportand Land Use, v. 2, n. 3/4, p. 87-107, 2010.

SATHISAN, S. K.; SRINIVASAN, N. Evaluation of accessibility of urban transportation networks. Transportation Research Record, n. 1617, p. 78-83, 1998.

SHARMA, A.; CHANDRASEKHA, S. Growth of the urban shadow, spatial distribution of economic activities, and commuting by workers in rural and urban India. World Development, v. 61, p. 154-166, 2014.

SHEARMUR, R. Travel from home: an economic geography of commuting distances in Montreal. Urban Geography, v. 27, n. 4, p. 330-359, 2006.

SILVEIRA NETO, R.; DUARTE, G.; PÁEZ, A. Gender and commuting time in São Paulo Metropolitan Region. Urban Studies, v. 52, n. 2, p. 298-313, 2015.

TANNURI-PIANTO, M.; PIANTO, D. Informal employment in Brazil – a choice at the top and segmentation at the bottom: a quantile regression approach. In: XXIV ENCONTRO BRASILEIRO DE ECONOMETRIA. Anais [...]. Nova Friburgo-RJ: Sociedade Brasileira de Econometria, 2002.

TOLILA, P. Cultura e economia: problemas, hipóteses, pistas. São Paulo: Iluminuras Itaú Cultural, 2007.

VIEIRA, R.; HADDAD, E. Índice de acessibilidade para São Paulo. In: XL ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA. Anais [...]. Porto de Galinhas-PE, 2004.

VILLAÇA, F. São Paulo: segregação urbana e desigualdade. Estudos Avançados, São Paulo, v. 25, n. 71, 2011.

WYLY, E. K. Containment and mismatch: gender differences in commuting in metropolitan labor markets. Urban Geography, v. 19, n. 5, p. 395-430, 1998.

Publicado

2021-04-26

Cómo citar

Lameira, V., & Golgher, A. (2021). Movilidad para el trabajo en la región metropolitana de São Paulo a partir de datos del censo demográfico de 2010. Revista Brasileira De Estudos De População, 38, 1–27. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0140

Número

Sección

Artigos originais