Baja fecundidad y aplazamiento del primer hijo en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0080

Palabras clave:

Aplazamiento de la fecundidad. Nacimientos de primer orden. Brasil.

Resumen

Brasil pasa por un proceso de aplazamiento de los nacimientos que ha contribuido a que la fecundidad se vea reducida por la acción del efecto tiempo. En ese contexto, el primer nacimiento adquiere importancia, en la medida en que el momento de su ocurrencia está relacionado con el potencial de recuperación de los nacimientos pospuestos. El objetivo de este trabajo es analizar el comportamiento de los nacimientos de primer orden, teniendo en cuenta la heterogeneidad regional. Se buscan elementos que puedan enriquecer el debate sobre el futuro de la fecundidad en Brasil. Se utilizan los datos de los censos demográficos de 1980, 1991, 2000 y 2010 y las historias de nacimientos reconstruidas a partir de los censos para el período 1980-2010. Los resultados muestran la persistencia de las diferencias regionales y apuntan a un escenario de
aplazamiento del primer hijo y de aumento de la proporción de mujeres que terminan el período reproductivo sin hijos. Si las diferencias regionales se reducen, la tendencia es de acentuación del aplazamiento y de caída adicional de los niveles de fecundidad.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Adriana Miranda-Ribeiro, Cedeplar/UFMG

Doutora em Demografia. Professora adjunta do Departamento de Demografia e pesquisadora do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Ricardo Alexandrino Garcia, IGC/UFMG

Doutor em Demografia. Professor associado do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Tereza Cristina de Azevedo Bernardes Faria, Cedeplar/UFMG

Mestre em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais. Doutoranda em Demografia, no Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Citas

ABDO, M. P. M. Adiamento e gravidez de risco: associação entre idade materna avançada com baixo peso e prematuridade dos filhos. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2019.

ALVES, J. E. D.; CAVENAGHI, S. M.; BARROS, L. F. W. A família DINC no Brasil: algumas características sociodemográficas. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Ciências Estatísticas, IBGE, 2010. (Textos para discussão, n. 30).

BILLARI, F.; KOHLER, H-P. Patterns of lowest-low fertility in Europe. Rostok, Germany: Max Planck Institute for Demographic Research, 2002. (Working Paper 2002-040).

BONGAARTS, J.; SOBOTKA, T. A demographic explanation for the recent rise in European fertility. Population and Development Review, v. 38, n. 1, p. 83-120, 2012.

BONGAARTS, J. Demographic consequences of declining fertility. Science, v. 282, n. 5388, p. 419-420, 1998.

BONGAARTS, J.; FEENEY, G. On the quantum and tempo of fertility. Population and Development Review, v. 24, n. 2, p. 271-291, 1998.

BRASS, W. Methods for estimating fertility and mortality from limited and defective data. Chapel Hill, NC: The North Carolina Center, 1975.

CHO, L.-J.; RETHERFORD, R. D.; CHOE, M. K. The own-children method of fertility estimation. Honolulu, Hawaii: University of Hawaii, 1986.

DAVIS, K.; BLAKE, J. Social structure and fertility: an analytic framework. Economic Development and Cultural Change, v. 4, n. 3, p. 211-235, 1956.

GOLDSTEIN, J. How late can first births be postponed? Some illustrative population-level calculations. Vienna Yearbook of Population Research, v. 4, n. 1, p. 153-165, 2006.

GOLDSTEIN, J.; LUTZ, W.; SCHERBOV, S. Long-term population decline in Europe: the relative importance of tempo effects and generational length. Population and Development Review, v. 29, n. 4, p. 699-707, 2003.

GOLDSTEIN, J. R.; SOBOTKA, T.; JASILIONIENE, A. The end of lowest-low fertility? Population and Development Review, v. 35, n. 4, p. 663-700, 2009.

KOHLER, H.-P.; ORTEGA, J. A. Tempo-adjusted period parity progression measures, fertility postponement and completed cohort fertility. Demographic Research, v. 6, n. 6, p. 91-144, 2002.

LEOCÁDIO, V. A. Childlessness no Brasil: a contribuição das mudanças sociodemográficas para a tendência de zero filho. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018.

LERIDON, H. Can assisted reproduction technology compensate for the natural decline in fertility with age? A model assessment. Human Reproduction, v. 19, n. 7, p. 1548-1553, 2004.

LESTHAEGHE, R. The second demographic transition: a concise overview of its development. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 111, n. 51, p. 18112-18115, 2014.

LUTZ, W.; SKIRBEKK, V.; TESTA, M. R. The low-fertility trap hypothesis: forces that may lead to further postponement and fewer births in Europe. Vienna Yearbook of Population Research, v. 4, n. 1, p. 167-192, 2006.

MENEGHIM, J. C. A.; OLIVEIRA, M. C. F. A. Análise da relação entre ausência de filhos e características socioeconômicas e demográficas para mulheres de 50 a 59 anos no período de 1980 a 2010 no Brasil. In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS, 20., 2016, Foz do Iguaçu/PR. Anais [...]. Belo Horizonte: Abep, 2016.

MENEGHIM, J. C. A. Mulheres sem filhos no Brasil: uma análise de características socioeconômicas e demográficas, razões e repercussões. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2018.

MIRANDA-RIBEIRO, A. Reconstrução de histórias de nascimentos a partir de dados censitários: aspectos teóricos e evidências empíricas. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.

MIRANDA-RIBEIRO, A.; RIOS-NETO, E. L. G.; CARVALHO, J. A. M. Reconstrução de histórias de nascimentos a partir de dados censitários: uma análise comparativa de duas metodologias. Revista Brasileira de Estudos de População, Rio de Janeiro, v. 26, n. 1, p. 21-35, 2009.

MIRANDA-RIBEIRO, A.; GARCIA, R. A. Transition or transitions? Analyzing the fertility decline in Brazil in the light of educational levels. Revista Latinoamericana de Población, v. 7, n. 13, p. 91-106, 2013.

MIRANDA-RIBEIRO, A.; RIOS-NETO, E. L. G.; ORTEGA, J. A. Efeito tempo, quantum e efeito parturição na transição da fecundidade no Brasil: aplicação do modelo de Kohler & Ortega. In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS, 15., 2006, Caxambu/MG. Anais [...]. Caxambu: Abep, 2006.

MIRANDA-RIBEIRO, A.; RIOS-NETO, E. L. G.; GARCIA, R. A. Anticipación y postergación de los nacimientos en la transición de la fecundidad en Brasil. Notas de Población (Impresa), v. 103, p. 29-43, 2016.

MYRSKYLÄ, M.; KOHLER, H.-P.; BILLARI, F. C. Advances in development reverse fertility declines. Nature, v. 460, p. 741-743, 2009.

ORTEGA, J. A.; KOHLER, H.-P. Measuring low fertility: rethinking demographic methods. Rostock, Germany: Max Planck Institute for Demographic Research, 2002. (Working Paper 2002-001).

RIOS-NETO, E. L. G.; MIRANDA-RIBEIRO, A.; MIRANDA-RIBEIRO, P. Fertility differentials by education in Brazil: from the conclusion of fertility to the onset of postponement transition. Population and Development Review, v. 44, n. 3, p. 489-517, 2018.

RYDER, N. B. Problems of trend determination during a transition in fertility. Milbank Memorial Fund Quarterly, v. 34, n. 1, p. 5-21, 1956.

SIMÃO, A. B.; MIRANDA-RIBEIRO, P.; CAETANO, A. J.; CÉSAR, C. C. Comparando as idades à primeira relação sexual, à primeira união e ao nascimento do primeiro filho de duas coortes de mulheres brancas e negras em Belo Horizonte: evidências quantitativas. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 23, n. 1, p. 151-166, 2006.

Publicado

2019-10-02

Cómo citar

Miranda-Ribeiro, A., Garcia, R. A., & Faria, T. C. de A. B. (2019). Baja fecundidad y aplazamiento del primer hijo en Brasil. Revista Brasileira De Estudos De População, 36, 1–18. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0080

Número

Sección

Artigos originais