Estado, economia e mobilidade geográfica: retrospectiva e perspectivas para o fim do século

Autores

  • George Martine ISPN

Resumo

Estado, economia e mobilidade geográfica: retrospectiva e perspectivas para o fim do século. A década de 80 marcou uma ruptura com o processo bipolar de redistribuição espacial da população brasileira que vinha predominando desde 1930, conformado pela ocupação das fronteiras simultaneamente à urbanização acelerada. As características do novo ciclo ainda são vislumbradas de forma difusa, mas devem depender, mais diretamente que no passado, da forma de integração do Brasil na economia global. Este artigo visa fazer uma retrospectiva das principais mudanças no padrão de redistribuição espacial, analisando o papel do Estado nessas transformações, como ponto de partida para uma reflexão sobre as perspectivas futuras. Pode-se concluir que a história da redistribuição espacial da população brasileira deixou um legado bastante propicio para as condições de competitividade do país. A predominância de população urbana, a existência de uma rede integrada de 560 cidades, junto com o nível reduzido de crescimento urbano e demográfico, são todos fatores favoráveis nesse cenário de fim de século.

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Publicado

1994-08-01

Como Citar

Martine, G. (1994). Estado, economia e mobilidade geográfica: retrospectiva e perspectivas para o fim do século. Revista Brasileira De Estudos De População, 11(1), 41–60. Recuperado de https://rebep.org.br/revista/article/view/481

Edição

Seção

Artigos originais