Desigualdades de oportunidades educacionais dos adolescentes no Brasil e no México

Autores

  • Letícia J. Marteleto Departamento de Sociologia e Population Research Center da Universidade do Texas-Austin
  • Flavio Carvalhaes Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ)
  • Celia Hubert Universidade do Texas-Austin

Palavras-chave:

Desigualdade educacional, Juventude, Brasil, México

Resumo

O objetivo desse artigo é examinar tendências recentes da estratificação educacional para adolescentes do Brasil e México em três períodos distintos: a década de 1980, de severa recessão; os anos 1990, um período de ajustes estruturais; e os anos 2000, década de crescimento. Além de matrículas escolares e probabilidades de transições educacionais, é examinada também a matrícula em escolas particulares, um aspecto importante da desigualdade educacional pouco abordado em estudos sobre o tema. Foram utilizados dados das PNADs para o Brasil e ENIGH para o México. Os resultados confirmam importantes benefícios trazidos pelas condições favoráveis recentes e pela universalização do ensino fundamental, mas também identificam crescentes desvantagens associadas ao acesso à escola particular, o que sugere a importância da perspectiva EMI (Effectively Maintained Inequality). O estudo enfatiza a importância de analisar a qualidade além da quantidade de ensino formal para uma compreensão mais profunda da estratificação educacional.

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Publicado

2012-12-01

Como Citar

Marteleto, L. J., Carvalhaes, F., & Hubert, C. (2012). Desigualdades de oportunidades educacionais dos adolescentes no Brasil e no México. Revista Brasileira De Estudos De População, 29(2), 277–302. Recuperado de https://rebep.org.br/revista/article/view/34

Edição

Seção

Artigos originais