Violências, juventudes e educação: notas sobre o estado do conhecimento

Autores

  • Mary Garcia Castro UNESCO

Resumo

Neste texto se acessa peças da literatura que combinam violências, juventudes e educação, sublinhando a recorrência a ética ou a educação para valores e a importância para política. Detemo-nos, no caminho, no debate sobre o simbólico e trabalhos de Hannah Arendt sobre a interação entre poder, violências e educação. Mas esta é uma leitura própria que portanto traduz o lido, considerando interesses, questões próprias como buscar pistas para dar conta da diversidade de discursos reflexivos sobre violências corporificadas em uma geração, juventudes e o lugar da educação quando se discute tal tema, advogando,implicitamente, a importância de estudos comparativos e análises conjugadas, já que por mais alarmantes que nos afigurem as estatísticas e noticias sobre violências varias no Brasil, hoje—e o alarme, quando indignação é saudável—, não se tem o monopólio da violência, ao contrario, pois a depender de como se define violência, a classificação do país , entre nações, varia. Argumenta-se que por outro lado, muito do aumento das expressões sobre violência hoje se deve a uma conquista democrática de movimentos sociais, em se reconhecer como violências, outras silenciadas em outros tempos e lugares, como violências simbólicas (Bourdieu 2001), a domestica ou gestada em relações de gênero, e o racismo e faz-se referencias a expressões de tais violências considerando juventudes.

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Publicado

2002-08-01

Como Citar

Castro, M. G. (2002). Violências, juventudes e educação: notas sobre o estado do conhecimento. Revista Brasileira De Estudos De População, 19(1), 5–28. Recuperado de https://rebep.org.br/revista/article/view/328

Edição

Seção

Artigos originais