Trabalho doméstico: inatividade econômica ou trabalho não-remunerado?

Autores

  • Cristina Bruschini FCC

Palavras-chave:

Gênero, Trabalho doméstico, Trabalho não-remunerado, Uso do tempo, Estatísticas oficiais

Resumo

Abrigado sob a rubrica afazeres domésticos nos levantamentos do IBGE, o trabalho doméstico realizado por donas de casas sempre foi considerado inatividade econômica, igualando-o à condição de estudantes, aposentados, inválidos e aqueles que vivem de renda. Permanece assim na invisibilidade nas estatísticas oficiais, apesar da reformulação ocorrida no começo da década de 90. O artigo pretende oferecer contribuição ao tema, analisando o número médio de horas semanais dedicadas à realização de “afazeres domésticos”, segundo variáveis consideradas relevantes, e defende a tese que, sendo elevado o número de horas que as pessoas, em sua maioria mulheres, se dedicam a estas tarefas, seria legítimo incluir esta categoria como um trabalho não-remunerado em vez de inatividade econômica.

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Publicado

2006-12-25

Como Citar

Bruschini, C. (2006). Trabalho doméstico: inatividade econômica ou trabalho não-remunerado?. Revista Brasileira De Estudos De População, 23(2), 331–353. Recuperado de https://rebep.org.br/revista/article/view/221

Edição

Seção

Artigos originais