A mulher na recuperação recente do mercado de trabalho brasileiro

Autores

  • Eugenia Troncoso Leone Unicamp e Cesit
  • Paulo Baltar Unicamp e Cesit

Palavras-chave:

Mercado de trabalho, Rendimentos, Gênero, Escolaridade

Resumo

O mercado de trabalho nos últimos anos tem dado sinais de recuperação, destacando-se a maior formalização dos empregos. A população economicamente ativa, no conceito amplo do IBGE, distribui-se entre o mercado de trabalho por conta-alheia, que abrange os empregados de estabelecimento, o serviço doméstico remunerado e os desempregados, e o trabalho por conta-própria, que barca os trabalhadores autônomos, os membros de suas famílias que trabalham sem remuneração, os empregadores e os trabalhadores na produção agrícola para o consumo próprio e na autoconstrução. No mercado de trabalho por conta-alheia, a mulher apresenta maiores taxa de desemprego e informalidade no vínculo do emprego. No trabalho por conta-própria, a presença feminina é maior entre os não-remunerados e na produção agrícola para o consumo próprio, enquanto os homens têm maior participação entre os autônomos e empregadores. O mercadode trabalho por conta-alheia abrange dois terços da PEA e, recentemente, tem crescido mais fortemente do que o por conta-própria. No mercado de trabalho por conta-alheia, o emprego formalizado tem crescido mais fortemente do que o sem carteira. A participação da mulher tem-se ampliado nos dois tipos de trabalho, mas as diferenças de renda por sexo continuam muito grandes. Apesar da maior participação, as mulheres continuam segregadas em ocupações de menor renda, tanto no mercado de trabalho por conta-alheia como naquele por conta-própria.

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Publicado

2008-12-31

Como Citar

Leone, E. T., & Baltar, P. (2008). A mulher na recuperação recente do mercado de trabalho brasileiro. Revista Brasileira De Estudos De População, 25(2), 233–249. Recuperado de https://rebep.org.br/revista/article/view/157

Edição

Seção

Artigos originais