Evolução da educação no Brasil: uma análise das taxas entre 1970 e 2000 segundo o grau da última série concluída

Autores

  • Moema Gonçalves Bueno Fígoli Cedeplar/UFMG

Palavras-chave:

Educação alcançada, Imigração e educação, Envelhecimento e educação

Resumo

Neste artigo analisam-se os diferenciais nas taxas do grau mais alto de educação alcançado, no Brasil, por pessoas de 15 anos e mais, entre 1970 e 2000, segundo grupos de idade e sexo. Para os grupos de idades mais elevadas, o crescimento na educação formal parece ter redundado em aumento na proporção de pessoas com pelo menos uma série concluída do ensino fundamental, enquanto para os mais jovens teve maior significado o crescimento na proporção daquelas com pelo menos um ano concluído de ensino médio e superior. A análise por coorte mostrou uma maior expansão, ao longo do período, da proporção de pessoas nos ensinos médio e superior, para as coortes mais jovens e as mulheres. A estrutura etária mais envelhecida, em 2000, tem pouco efeito no crescimento da educação no país e atua no sentido de diminuir a diferença entre as taxas de prevalência de 1970 e 2000 para os graus: nenhuma educação formal, fundamental e médio. Já com relação ao nível superior, ela coopera com o aumento da diferença. A distribuição por educação dos imigrantes internacionais legais registrados pelos censos de 1991 e 2000 colabora para o aumento das taxas nos graus mais altos de educação.

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Publicado

2006-08-01

Como Citar

Fígoli, M. G. B. (2006). Evolução da educação no Brasil: uma análise das taxas entre 1970 e 2000 segundo o grau da última série concluída. Revista Brasileira De Estudos De População, 23(1), 129–150. Recuperado de https://rebep.org.br/revista/article/view/232

Edição

Seção

Artigos originais