Exceso de muertes clasificados con códigos garbage en la pandemia COVID-19

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0249

Palabras clave:

Mortalidad, Códigos garbage, COVID-19, Series temporales, Exceso de muertes

Resumen

En el escenario de desastre que se vivió durante la pandemia de COVID-19, definir la causa subyacente de una muerte no fue baladí y el aumento del uso de códigos garbage (códigos mal definidos o poco específicos) genera preocupaciones acerca la calidad de la información sobre las causas de muerte en los estados de Brasil. En cuanto al aumento del número de muertes en el período de la pandemia en el estado de Paraíba, en la región Nordeste de Brasil, la situación fue similar al contexto nacional: 31.107 muertes en 2020, mientras que durante el período 2015-2019 el promedio fue de 27.000 muertes. El objetivo de este trabajo fue identificar y medir el exceso de muertes clasificadas con códigos Garbage en la pandemia de COVID-19 en el estado de Paraíba en 2020. Las series temporales de defunciones se obtuvieron del Panel de Seguimiento de Mortalidad por Causas Básicas Inespecíficas o Incompletas del Ministerio de Salud, para todos los meses de 2015 a 2020. Se calcularon proyecciones de muertes totales y muertes por códigos basura, para los que el cálculo de la proporción de exceso de muertes resultó en 8,58 %, con un valor de 19,42 % durante junio. Se espera contribuir a la calidad de la información sobre las notificaciones de muerte en un área del país que busca avances en esa dirección y resaltar la necesidad de investigaciones en otras localidades de Brasil.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Everlane Suane Araújo da Silva, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa-PB, Brasil

Everlane Suane de Araújo da Silva é doutora e mestre em Modelos de Decisão e Saúde pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e bacharel em Estatística pela UFPB. Professora adjunta do Departamento de Estatística da Universidade Federal da Paraíba, campus I - João Pessoa e docente no Programa de Pós-Graduação em Modelos de Decisão e Saúde (UFPB). Coordenadora do Laboratório de Estudos Demográficos (LED/DE/CCEN/UFPB).

Matheus Antonio Alves de Araujo, Universidade Federal da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa-PB, Brasil

Licenciado en Estadística por la Universidad Federal de Paraíba.

Citas

ALABDULRAZZAQ, H.; ALENEZI, M. N.; RAWAJFIH, Y.; ALGHANNAM, B. A.; AL-HASSAN, A. A.; AL-ANZI, F. S. On the accuracy of ARIMA based prediction of COVID-19 spread. Results in Physics, v. 27, p. 104509, 2021.

ALMEIDA, K. C.; DA SILVA MARCELINO, C. H.; DA CRUZ, L. L.; ROCHA, L. A. S.; FALCÃO, F. C. D. O. S.; SANTOS, J. C.; CÂNDIDO, E. A. F. Prevalência e correlação das comorbidades por idade e sexo dos óbitos por Covid-19 no estado de Sergipe-Brasil: parte I. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 12, n. 11, e4806, 2020.

ALMEIDA, W. D. S. D.; SZWARCWALD, C. L. Adequação das informações de mortalidade e correção dos óbitos informados a partir da Pesquisa de Busca Ativa. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, n. 10, p. 3193-3203, 2017.

ATCHADÉ, M. N.; SOKADJO, Y. M. Overview and cross-validation of COVID-19 forecasting univariate models. Alexandria Engineering Journal, v. 61, n. 4, p. 3021-3036, 2022. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1110016821005470 Acesso em: 11 jun. 2022.

BOX, G. E. P.; JENKINS, G. M. Time series analysis: forecasting and control. San Francisco: Holden-Day, 1970.

BRASIL. Ministério da Saúde. Gestão participativa e cogestão. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/. Acesso em: 18 maio 2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Saúde Brasil 2015/2016: uma análise da situação de saúde e da epidemia pelo vírus Zika e por outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Orientações para o preenchimento da Declaração de Óbito no contexto da COVID-19. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. Disponível em: http://plataforma.saude.gov.br/ctabr-fic/DO-Covid-19.pdf Acesso em: 17 maio 2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, 2020. Disponível em: https: //www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svs Acesso em: 18 mai. 2022.

BRASIL. Departamento de Informática do SUS. Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/obt10pb.def Acesso em: 17 mar. 2022.

BROWN, R. G. Statistical forecasting for inventory control. McGraw/Hill, 1959.

CHECCHI, F.; ROBERTS, L. Interpretando e usando dados de mortalidade em emergências humanitárias. Humanitarian Practice Network, v. 52, 2005. Disponível em: https://odihpn.org/wp-content/uploads/2005/09/networkpaper052.pdf Acesso em: 26 maio 2022.

CIMERMAN, S.; CHEBABO, A.; CUNHA, C. A.; RODRIGUEZ-MORALES, A. J. Deep Impact of COVID-19 in the HealthCare of Latin America: the case of Brazil. Brazilian Journal of Infectious Diseases, v. 24, n. 2, p. 93-95, 2020.

ESCOBAR, A. L.; RODRIGUEZ, T. D. M.; MONTEIRO, J. C. Letalidade e características dos óbitos por COVID-19 em Rondônia: estudo observacional. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30, 2020.

ESTADO DA PARAÍBA. Secretaria de Saúde, 2021. Disponível em: https://transparencia.joaopessoa.pb.gov.br:8080/covid/vacinacao/download?id=2 Acesso em: 18 set. 2023.

ESTADO DA PARAÍBA. Secretaria de Saúde, 2020. Disponível em: https://paraiba.pb.gov.br/diretas/saude Acesso em: 16 mai. 2022.

FERNAND JUBITHANA, A.; QUEIROZ, B. L. Qualidade dos registros de óbitos e estimativas de mortalidade adulta no Suriname e regiões. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 36, 2019. Disponível em: https://www.rebep.org.br/revista/article/view/1464 Acesso em: 10 fev. 2023.

FERREIRA, A. M. S. Excesso de mortalidade COVID-19 na Paraíba e nos municípios mais afetados. Dissertação (Mestrado) - Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2022.

FIORUCCI, J. A.; LOUZADA, F.; YIQI, B.; FIORUCCI, M. J. A. Package ‘forecTheta’. 2016.

FIORUCCI, J. A.; PELLEGRINI, T. R.; LOUZADA, F.; PETROPOULOS, F.; KOEH-LER, A. B. Models for optimising the theta method and their relationship to state space models. International Journal of Forecasting, v. 32, n. 4, p. 1151-1161, 2016.

FRANÇA, E. B et al. Improving the usefulness of mortality data: reclassification of ill-defined causes based on medical records and home interviews in Brazil. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 22, 2019.

FRANÇA, E.; TEIXEIRA, R.; ISHITANI, L.; DUNCAN, B. B.; CORTEZ-ESCALANTE, J. J.; MORAIS NETO, O. L. D.; SZWARCWALD, C. L. Causas mal definidas de óbito no Brasil: método de redistribuição baseado na investigação do óbito. Revista de Saúde Pública, v. 48, n. 4, p. 671-681, 2014.

FRANÇA, E. B. Códigos garbage declarados como causas de morte nas estatísticas de saúde. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 22, p. 1-4, 2019.

FRANÇA, E. B.; ISHITANI, L. H.; TEIXEIRA, R. A.; ABREU, D. M. X. D.; CORRÊA, P. R. L.; MARINHO, F.; VASCONCELOS, A. M. N. Óbitos por COVID-19 no Brasil: quantos e quais estamos identificando? Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 23, 2020.

FRANÇA, E.; ISHITANI, L. H.; TEIXEIRA, R.; DUNCAN, B. B.; MARINHO, F.; NAGHAVI, M. Changes in the quality of cause-of-death statistics in Brazil: garbage codes among registered deaths in 1996-2016. Population Health Metrics, v. 18, 2020.

HYNDMAN, R. J.; KHANDAKAR, Y. Automatic time series forecasting: the forecast package for R. Journal of Statistical Software, v. 27, p. 1-22, 2008. Disponível em: https://www.jstatsoft.org/article/view/v027i03 Acesso em: 11 maio 2022.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeção da população do Brasil e Unidades da Federação por sexo e idade para o período 2000-2030. Rio de Janeiro: IBGE, 2022. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9109-projecao-da-opulacao. html?=&t=resultados Acesso em: 02 jun. 2022.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Sistemas de estatísticas vitais no Brasil: avanços, perspectivas e desafios. Rio de Janeiro: IBGE, Coordenação de População e Indicadores Sociais, 2018. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101575.pdf Acesso em: 10 mai. 2022.

LIMA, E. E. C.; QUEIROZ, B. L. Evolution of the deaths registry system in Brazil: associations with changes in the mortality profile, underregistration of death counts, and ill-defined causes of death. Cadernos de Saúde Pública, v. 30, p. 1721-30, 2014.

LIMA, R. et al. Investigação de óbitos por códigos garbage para melhoria da qualidade de causas de morte no Brasil: resultados de um estudo piloto. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 22 (suppl 3), 2019.

LJUNG, G. M.; BOX, G. E. On a measure of lack of fit in time series models. Biometrika, v. 65, n. 2, p. 297-303, 1978. Disponível em: https://academic.oup.com/biomet/article-abstract/65/2/297/236869?login=false Acesso em: 16 mai. 2022.

MARINELLI, N. P.; ALBUQUERQUE, L. P. de A.; SOUSA, I. D. B. de. Evolução de indicadores e capacidade de atendimento no início da epidemia de COVID-19 no Nordeste do Brasil, 2020. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 29, n. 3, 2020.

MARINHO et al. Aumento das mortes no Brasil, regiões, estados e capitais em tempo de COVID-19: excesso de óbitos por causas naturais que não deveria ter acontecido. Disponível em: https://www.vitalstrategies.org/wp-content/uploads/RMS_ExcessMortality_BR_Report-Portuguese.pdf Acesso em: 08 maio 2023.

MATHIEU, E. et al. Coronavirus pandemic (COVID-19). Our World in Data, 2020. Disponível em: https://ourworldindata.org/excess-mortality-covid Acesso em: 08 maio 2023.

MURRAY, C. J.; LOPEZ, A. D. Estimating causes of death: new methods and global and regional applications for 1990. In: MURRAY, C. J. L.; LOPEZ, A. D. The global burden of disease. Boston: Havard School of Public Health, 1996. p. 118-200, 1996.

MURRAY, C. J.; LOPEZ, A. D.; WORLD HEALTH ORGANIZATION. The global burden of disease: a comprehensive assessment of mortality and disability from diseases, injuries, and risk factors in 1990 and projected to 2020: summary. World Health Organization, 1996. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/41864/0965546608_eng.pdf Acesso em: 19 maio 2022.

OLIVEIRA, A. T. R. Sistemas de estatísticas vitais no Brasil: avanços, perspectivas e desafios. Rio de Janeiro: IBGE, 2018.

OMS - Organização Mundial da Saúde. Manutenção dos serviços essenciais de saúde: orientações operacionais para o contexto da COVID-19. Orientação provisória junho de 2020. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-essential-health-services-2020.1 Acesso em: 16 maio 2022.

PAES, N. A.; FERREIRA, A. M. S.; MOURA, L. A. Proposta metodológica para avaliação de registros de óbitos por COVID-19. Cadernos de Saúde Pública, v. 39, p. 1-12, 2023.

PRESTON, S. H.; HEUVELINE, P.; GUILLOT, M. Demography: measuring and modeling population processes. Oxford: Blackwell Publishers, 2001.

SANTOS, D. F. et al. Óbitos com causas mal definidas ou pouco específicas no contexto da pandemia de COVID-19. The Brazilian Journal of Infectious Diseases, v. 26, p. 102044, 2022.

SOARES, D. A.; GONÇALVES, M. J. Mortalidade cardiovascular e impacto de técnicas corretivas de subnotificações e óbitos mal definidos. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 32, p. 199-206, 2012.

SOUZA, L. G.; RANDOW, R.; SIVIERO, P. C. L. Reflexões em tempos de COVID-19: diferenciais por sexo e idade. Comunicação em Ciências da Saúde, v. 31, p. 75-83, 2020.

SZWARCWALD, C. L. et al. Busca ativa de óbitos e nascimentos no Nordeste e na Amazônia Legal: estimação da mortalidade infantil nos municípios brasileiros. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Brasil, 2010. Uma análise da situação de saúde e de evidências selecionadas de impacto de ações de vigilância em saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

TASHMAN, L. J. Out-of-sample tests of forecasting accuracy: an analysis and review. International Journal of Forecasting, v. 16, n. 4, p. 437-450, 2000.

TEIXEIRA, R. A.; NAGHAVI, M.; GUIMARÃES, M. D. C.; ISHITANI, L. H.; FRANÇA, E. B. Quality of cause-of-death data in Brazil: garbage codes among registered deaths in 2000 and 2015. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 22, 2019.

TEIXEIRA, R. A. et al. Mortality due to garbage codes in Brazilian municipalities: differences in rate estimates by the direct and Bayesian methods from 2015 to 2017. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 24, 2021.

UNITED NATIONS. Department of Economic ando Social Affairs. Principles and recommendations for a Vital Statistics System. Revision 3. New York: United Nations, 2014. Disponível em: https://unstats.un.org/unsd/demographic/standmeth/principles/m19rev3en.pdf Acesso em: 26 mar. 2022.

WHO - World Health Organization. Revealing the toll of COVID-19: a technical package for rapid mortality surveillance and epidemic response. 2020. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/revealing-the-toll-of-covid-19 Acesso em: 27 jan. 2022.

Descargas

Publicado

2023-10-30

Cómo citar

Araújo da Silva, E. S., & Antonio Alves de Araujo, M. (2023). Exceso de muertes clasificados con códigos garbage en la pandemia COVID-19. Revista Brasileira De Estudos De População, 40, 1–17. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0249

Número

Sección

Artigos originais