Estado nutricional y factores asociados a la prevalencia de obesidad entre escolares de enseñanza básica pública y privada de Maceió, Alagoas
DOI:
https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0243Palabras clave:
Obesidad, Factores de riesgo, Consumo de alimentos, Niños y niñasResumen
Este estudio tuvo como objetivo clasificar el estado nutricional e investigar los factores asociados a la prevalencia de obesidad entre estudiantes de escuelas públicas y privadas de Maceió. Se trata de un estudio transversal con una muestra aleatoria de 1510 estudiantes (9,8 ± 0,5 años) que asisten a escuelas públicas (n = 931) y privadas (n = 579), del que se obtuvieron datos socioeconómicos, demográficos, antropométricos y dietéticos. El estado nutricional se definió por antropometría según los criterios de la Organización Mundial de la Salud (OMS). La obesidad se definió como IMC para la edad > 2 z. La medida de asociación fue la razón de prevalencia (PR) y su IC 95 %, calculada por regresión de Poisson. Solo el 1,2 % de los investigados presentaba baja estatura para la edad y la prevalencia de obesidad fue mayor entre estudiantes de la red privada (22,1 % vs. 10,3 %; RP = 2,14, IC 95% : 1,66; 2,76). En el análisis crudo estaban asociados con la obesidad el menor número de integrantes de la familia, comprar almuerzo en la cantina de la escuela, no ser usuarios de programas de asistencia del Gobierno, mayor consumo de alimentos no saludables y la asistencia a escuela privada. En el análisis ajustado, solo esta última variable se mantuvo asociada (p < 0,05). La obesidad es el principal problema nutricional entre los alumnos de enseñanza básica de Maceió, condición que se asocia de forma independiente al hecho de asistir a una escuela privada.
Este estudio tuvo como objetivo clasificar el estado nutricional e investigar los factores asociados a la prevalencia de obesidad entre estudiantes de escuelas públicas y privadas de Maceió. Estudio transversal con una muestra aleatoria de 1510 estudiantes (9,8±0,5 años) que asisten escuelas públicas (n=931) y privadas (n=579). Se obtuvieron datos socioeconómicos, demográficos, antropométricos y dietéticos. El estado nutricional se definió por antropometría según los criterios de la OMS. La obesidad se definió como IMC para la edad > 2 z. La medida de asociación fue la razón de prevalencia (PR) y su IC95%, calculada por regresión de Poisson. Solo el 1,2% de los investigados presentaba baja estatura para la edad. La prevalencia de obesidad fue mayor entre los estudiantes de la red privada (22,1% vs. 10,3%; RP=2,14, IC95%: 1,66; 2,76). En el análisis crudo estaban asociados con la obesidad: menor número de personas en la familia, comprar lanche en la cantina de la escuela, no ser usuario de programas de asistencia del gobierno, un mayor consumo de alimentos no saludables y pertenecer a escuela privada. En el análisis ajustado, sólo esta última variable se mantuvo asociada (p <0,05). La obesidad es el principal problema nutricional que se encuentra entre los alumnos de enseñanza básica de Maceió, condición que se asocia de forma independiente al hecho de pertenecer a una escuela privada.
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