Las desigualdades de la reproducción: mujeres y hombres en el trabajo doméstico no remunerado
DOI:
https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0204Palabras clave:
División sexual del trabajo, Servicio doméstico, CuidadosResumen
El artículo busca reflexionar acerca de la realización del trabajo doméstico no remunerado de mujeres y hombres en la franja etaria de 25 a 49 años, utilizando información proveniente de la Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (PNADC) de 2019. El análisis de los datos se basa en la evaluación de las tasas de realización de tareas domésticas (TRAD), de los cuidados (TRCD), de los tiempos medianos sociales (TMS) y participante (TMP). Los resultados indican que el servicio doméstico no remunerado permanece en los parámetros de un modelo de división sexual del trabajo complementario y asimétrico. Las TRAD y las TRCD muestran una participación expresiva de los hombres, aunque inferior a las de las mujeres, aunque más centrados en las actividades de soporte y de interacciones externas a la residencia. Los diferenciales observados en el tiempo consumido por el trabajo doméstico no remunerado revelan que esa participación masculina sigue sin influir en la reducción de los tiempos femeninos en esas actividades, y señalan la persistencia de las desigualdades de géneros en el servicio doméstico no pagado en las edades de mayores presiones sociales por las demandas de la vida reproductiva y productiva.
Descargas
Citas
ABRAMO, L.; VALENZUELA, M. E. Tempo de trabalho remunerado e não remunerado na América Latina: uma repartição desigual. In: ABREU, A. R. P. et al. (ed.). Gênero e trabalho no Brasil e na França. São Paulo, SP: Boitempo, 2016.
AGUIAR, N. Mudanças no uso do tempo na sociedade brasileira. Política & Trabalho, João Pessoa, PB, n. 34, p. 73-106, 2011.
BARAJAS, M. P. L. Avanços na América Latina na medição e valoração do trabalho não remunerado realizado pelas mulheres. In: FONTOURA, N.; ARAUJO, C. (ed.). Uso do tempo e gênero. Rio de Janeiro, RJ: UERJ, 2016. p. 21-42.
BIROLI, F. Divisão sexual do trabalho e democracia. Dados − Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 59, n. 3, p. 719-681, 2016.
BIROLI, F.; MIGUEL, L. F. Gênero, raça, classe: opressões cruzadas e convergências na reprodução das desigualdades. Mediações, Londrina, PR, v. 20, n. 2, p. 27-55, jul./dez. 2015.
BRUSCHINI, C. Trabalho doméstico: inatividade econômica ou trabalho não-remunerado? Revista Brasileira de Estudos de População, São Paulo, SP, v. 23, n. 2, p. 331-353, jul./dez. 2006.
BLANCO, M. El enfoque del curso de vida: orígenes y desarrollo. Revista Latinoamericana de Población, México, v. 5, n. 8, p. 5-32, 2011.
CAMARGOS, M. C. S.; GONZAGA, M. R. Viver mais e melhor? Estimativas de expectativa de vida saudável para a população brasileira. Cadernos de Saúde Pública, v. 31, n. 7, p. 1460-1472, 2015.
CARRASCO, C. Tiempo de trabajo, tiempo de vida. Las desigualdades de género en el uso del tiempo. In: AGUIRRE, R.; SAINZ, C. G.; CARRASCO, C. (ed.). El tiempo, los tiempos, una vara de de desigualdad. Santiago, Chile: CEPAL, 2005.
DIGHIERO, K. B. Las políticas y el cuidado en América Latina: una mirada a las experiencias regionales. Santiago, Chile: Cepal, 2015.
ESQUIVEL, V.; FAUR, E.; JELIN, E. Hacia la conceptualización del cuidado: família, mercado y estado. In: ESQUIVEL, V. et al. (ed.). Las lógicas del cuidado infantil: entre las familias, el Estado y el mercado. Buenos Aires: Ides, 2012.
GÁLVEZ-MUÑOZ, L.; RODRÍGUEZ-MODROÑO, P.; DOMÍNGUEZ-SERRANO, M. Work and time use by gender: a new clustering of European welfare systems. Feminist Economics, Houston, TX, v. 17, n. 4, p. 125-157, 2011. DOI: 10.1080/13545701.2011.620975.
GAMA, A. et al. Tensões entre trabalho e família - recomposições na divisão sexual do trabalho. In: ARAÚJO, C. et al. (ed.). Gênero, família e trabalho no Brasil do século XXI - mudanças e permanências. Rio de Janeiro, RJ: Gramma, 2018.
HIRATA, H.; KERGOAT, D. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, SP, v. 37, n. 132, p. 595-609, 2007. DOI: 10.1590/S010015742007000300005.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Rio de Janeiro, RJ: IBGE, 2019. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/17270-pnad-continua.html?edicao=27762%5C&t=downloads
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas do Registro Civil 2017. Rio de Janeiro, RJ: IBGE, 2017. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/135/rc_2017_v44_informativo .pdf Acesso em: 2 maio 2021.
JESUS, J. C. Trabalho doméstico não remunerado no Brasil: uma análise de produção, consumo e transferência. 2018. 121 f. Tese (Doutorado em Demografia) - Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG, 2018.
KERGOAT, D. Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo. In: HIRATA, H. et al. (ed.). Dicionário crítico do feminismo. São Paulo, SP: Editora Unesp, 2009.
KES, A.; SWAMINATHAN, H. Gender and time poverty in Sub-Saharan Africa. In: BLACKDEN, M. C.; WODON, Q. (ed.). Gender, time use, and poverty in Sub-Saharan Africa. Washington, DC: The World Bank, 2006.
MATTOS DA VEIGA, R. Desigualdades de gênero no trabalho doméstico não remunerado no Brasil: um estudo sobre o uso do tempo. 2019. 99 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional) - Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
NAÇÕES UNIDAS. Objetivos de desenvolvimento sustentável. New York, NY: Organização das Nações Unidas, 2020. Disponível em: https://nacoesunidas.org/pos2015/ods5/. Acesso em: 27 abr. 2020.
NIETO, M. P. Importancia del trabajo no remunerado: su medición y valoración mediante las encuestas de uso del tiempo. In: GARCIA, B.; PACHECO, E. (ed.). Uso del tiempo y trabajo no remunerado en México. 1. ed. México, DF: Centro de Estudios Demográficos, Urbanos y Ambientales, 2014.
OLIVEIRA, M. C. F. A. de; MARCONDES, G. S. Os tempos para o trabalho e para a família na população feminina em áreas metropolitanas brasileiras. Ideias, Campinas, SP, v. 7, n. 1, p. 61-88, 2016.
SOUSA, L. P. de; GUEDES, D. R. A desigual divisão sexual do trabalho: um olhar sobre a última década. Estudos Avançados, v. 30, n. 87, p. 123-139, 2016.
ZHAI, F.; GAO, Q.; WANG, X. Education and gender gap in couples’ time use: evidence from China. Journal of Asian Public Policy, New York, NY, v. 13, n. 3, 2019. DOI: 10.1080/ 17516234.2019.1632018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Brasileira de Estudos de População
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los artículos publicados en Rebep son originales y están protegidos bajo la licencia de tipo atribución Creative Commons (CC-BY). Esta licencia le permite reutilizar las publicaciones en su totalidad o en parte para cualquier propósito, de forma gratuita, incluso con fines comerciales. Cualquier persona o institución puede copiar, distribuir o reutilizar el contenido, siempre que se mencione debidamente el autor y la fuente original.