¿Por qué parten (ahora)? El regreso a la eterna pregunta

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0170%20

Palabras clave:

Migraciones internacionales, Imigrantes, Trayectorias personales, Integración profesional

Resumen

Como resultado de la integración europea, los flujos migratorios portugueses disminuyeron, por lo que, a principios de siglo, se creía que Portugal había pasado de ser un país de emigrantes a uno de inmigrantes. De hecho, en las últimas décadas del siglo XX, Portugal atrajo incluso a ciudadanos del país que tradicionalmente había recibido las olas más significativas de expatriados portugueses (Brasil) y, en el contexto global, se convirtió en parte del conjunto de países atractivos para los migrantes económicos. Sin embargo, la reciente crisis económica que marcó los primeros años del siglo XXI reveló que esta realidad no se ha solidificado, al menos no tanto como algunos científicos sociales han argumentado. Esto se debe a que han surgido nuevos flujos migratorios en el territorio nacional, particularmente visibles en los territorios de baja densidad, como en la mayor parte del distrito de Guarda. En este artículo, con la región de Guarda como telón de fondo, buscamos combinar los resortes impulsores que, una vez más, están llevando a estos portugueses a buscar mejores condiciones de vida fuera del país, en un intento por comprender en qué medida estos nuevos flujos de migrantes tienen una génesis común a quienes los precedieron o si, por el contrario, tienen configuraciones particulares que los individualizan en el panorama migratorio portugués.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Nelson Oliveira, Instituto Politécnico da Guarda (IPG), Guarda, Portugal

Nelson Oliveira é doutor em Comunicação pela Universidade de Vigo (Espanha), mestre e licenciado em Sociologia pela Universidade da Beira Interior (Portugal). Professor adjunto na Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda e membro integrado da UDI (Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior).

Citas

ALVES, J. Terra de esperanças – O Brasil na emigração portuguesa. Portugal e Brasil − Encontros, desencontros, reencontros. Cascais: Câmara Municipal, VII Cursos Internacionais, 2001. p.113-128.

AMARO, A. Emigração e desenvolvimento em Portugal: o caso da província da Beira Alta (1890-1939). Desenvolvimento Socioeconômico em Debate, v. 5, n. 1, p. 4-24, 2019.

ARROTEIA, J.; FISS, R. Traços da comunidade portuguesa em Pelotas. População e Sociedade, v. 14, p. 171-191, 2007.

BAGANHA, M.; PEIXOTO, J. O estudo das migrações nacionais: ponto de intersecção disciplinar. In: Ferreira, J. et al. (org.). Entre a economia e a sociologia. Oeiras: Celta Editora, 1996. p. 233-239.

BARRETO, A. Tempo de mudança. Lisboa: Relógio d’Água, 1997.

BRETTEL, C. B. Homens que partem, mulheres que esperam: consequências da emigração numa freguesia minhota. Etnográfica Press, 2019.

CHAÍÇA, I. Luís Pitarma, o enfermeiro “celebridade” que tratou de Boris Johnson: “Gostava que nos encontrássemos outra vez”. Agencia Lusa, Lisboa, 23 abr. 2020. Disponível em: https://www.publico.pt/2020/04/23/sociedade/noticia/luis-pitarma-enfermeiro-celebridade-tratou-boris-johnson-gostava-encontrassemos-1913533 Acesso em: 21 maio 2020.

COHEN, R. Globalização, migração internacional e cosmopolitismo quotidiano. Globalização e migrações. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2005. p. 25-44.

DELON, M. Des “Blancs honoraires”? Actes de la Recherche en Sciences Sociales, v. 3, p 4-28, 2019.

GIDDENS, A. Sociologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997.

GÓIS, P.; MARQUES, J. Retrato de um Portugal migrante: a evolução da emigração, da imigração e do seu estudo nos últimos 40 anos. e-cadernos CES, v. 29, 2018.

GOMES, R. M. (coord.). A mobilidade académica e a emigração portuguesa qualificada. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2019.

GONÇALVES, A.; MACHADO, J. C. Destino: Europa. História, n. 42, p. 38-43, 2002.

GRANGEIA, M. L. Memórias e direitos na imigração portuguesa no Brasil do século XX. História (São Paulo), v. 36, 2017.

LEANDRO, M. E.; NOSSA, P. N.; BOAVIDA, M. J. Na encruzilhada da família e do género em contexto migratório. Configurações. Revista Ciências Sociais, v. 4, p. 27-64, 2008.

LEANDRO, M. E.; RODRIGUES, V. T. Da migração dos pais à escolarização dos filhos. O caso dos portugueses em França. Revista Portuguesa de Educação, v. 20, n. 1, p. 99-128, 2007.

LISBOA, W. T. Selvagens, brutos ou heróis? Os “brasileiros de torna-viagem” e a construção identitária do Brasil em Portugal. R@U: Revista de Antropologia Social dos Alunos do PPGAS-UFSCAR, v. 1, n. 2, p. 94-104, jul./dez. 2009.

LOPES, J.; TEIXEIRA, R. Geração Europa?: um estudo sobre jovem emigração qualificada para França. População e Sociedade CEPESE, Porto, v. 22, p. 97-119, 2014.

LOPES, S. O “maçon” e a “concierge”: a inserção laboral dos portugueses no ramo da construção civil em França. Atas do III Congresso Português de Sociologia. Lisboa: Celta Editora, 1996. Disponível em: https://aps.pt/wp-content/uploads/2017/08/DPR49269d4a30fec_1.pdf Acesso em: 12 maio 2021.

MARQUES, J. “E continuam a partir”: as migrações portuguesas contemporâneas. Ler História, v. 56, p. 27-44, 2009.

MARQUES, J. Emigração portuguesa para o Brasil nos fins do século XIX. Cadernos de História, v. 16, n. 25, p. 292-317, 2015.

MATOS, M. I.; TRUZZI, O.; CONCEIÇÃO, C. Mulheres imigrantes: presença e ocultamento (interiores de São Paulo, 1880-1930). Revista Brasileira de Estudos de População, v. 35, n. 3, 2018.

MONTEIRO, B.; QUEIRÓS, J. Entre cá e lá. Notas de uma pesquisa sobre a emigração para Espanha de operários portugueses da construção civil. Configurações. Revista Ciências Sociais, n. 5/6, p. 143-173, 2009.

MONTEIRO, P. Emigração o eterno mito do retorno. Oeiras: Celta, 1994.

MOREIRA, J. B.; BORBA, J. H. Invertendo o enfoque das “crises migratórias” para as “migrações de crise”: uma revisão conceitual no campo das migrações. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 38, 2021.

NAZARETH, J. A demografia portuguesa do século XX: principais linhas de evolução e transformação. Análise Social, v. 21(87/88/89), p. 963-980, 1985.

OLIVEIRA, N. A integração dos “retornados” no interior de Portugal: o caso do distrito da Guarda. In: VI CONGRESSO PORTUGUÊS DE SOCIOLOGIA. MUNDOS SOCIAIS: SABERES E PRÁTICAS. Atas [...]. Lisboa: Associação Portuguesa de Sociologia, 2008.

PAULO, H. O exílio português no Brasil nas décadas de cinquenta e sessenta. Cadernos CERU, v. 23, n. 2, p. 33-50, 2012. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ceru/article/view/56872. Acesso em: 13 maio 2021.

PEIXOTO, J. A mobilidade internacional dos quadros − migrações internacionais, quadros e empresas transnacionais em Portugal. Oeiras: Celta Editora, 1999.

PEIXOTO, J. País de emigração ou país de imigração?: Mudança e continuidade no regime migratório em Portugal. Lisboa: SOCIUS, 2004. (SOCIUS Working Papers, n. 2).

PEREIRA, C. Vidas partidas. Enfermeiros portugueses no estrangeiro. Lisboa: Lusodidacta, 2015.

PEREIRA, M. Liberdade e contenção na emigração portuguesa (1850- 1930). Emigração/imigração em Portugal. Actas do Colóquio Internacional sobre Emigração e Imigração em Portugal Séculos XIX-XX. Lisboa: Fragmentos, 1993. p. 9-16.

PIRES, R. Migrações e integração: teoria e aplicações à sociedade portuguesa. Oeiras: Celta, 2003.

SAINT-MAURICE, A. Identidades reconstruídas: cabo-verdianos em Portugal. Oeiras: Celta Editora, 1997.

SANTOS, R. A. Tourism, emigration, and cooperation: a strategy for growth and sustainable development in a community of portuguese-speaking member states. In: CASTANHO, R. A. Cross-Border Cooperation (CBC) strategies for sustainable development. Hershey, PA: IGI Global, 2020. p. 192-215.

SERRÃO, J. A emigração portuguesa. Lisboa: Livros Horizonte, 1982.

VENÂNCIO, J. O facto africano − Elementos para uma sociologia de África. Lisboa: Vega, 2000.

Publicado

2021-10-08

Cómo citar

Oliveira, N. (2021). ¿Por qué parten (ahora)? El regreso a la eterna pregunta. Revista Brasileira De Estudos De População, 38, 1–22. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0170

Número

Sección

Artigos originais