MUJERES DEL INTERIOR DEL NORESTE BRASILEÑO Y LOS DESAFÍOS PARA LA PREVENCIÓN Y EL TRATAMIENTO DEL CÁNCER CERVICOUTERINO
DOI:
https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0144Palabras clave:
Integralidad en salud, Regionalización, Acceso a servicios de salud, Atención Primaria de Salud, Integración de sistemas, Neoplasias del cuello uterinoResumen
Análisis de las articulaciones entre Atención Primaria de Salud (APS) y los diferentes puntos de atención para el control del cáncer cérvicouterino (CCU). Estudio cualitativo, con datos producidos en 10 grupos focales (70 participantes - enfermeros y agentes de salud comunitaria) y 12 entrevistas semiestructuradas (6 gerentes y 6 ginecólogos). Los resultados se agruparon siguiendo tres ejes: detección temprana y control de CCU en la APS; Acceso a la confirmación de diagnóstico; y Acceso a tratamiento de CCU y transporte de salud. Los resultados indicaron problemas que van desde la detección (fallas en la recolección de la prueba de Papanicolaou o el informe de laboratorio, baja participación de los médicos de atención primaria de salud, falta de coordinación de la atención entre niveles) hasta el tratamiento del CCU (barreras para acceder a servicios especializados, fragmentación entre servicios, demoras en el tratamiento). Entre los hallazgos alentadores, se destacó la práctica clínica y el vínculo entre los enfermeros y las mujeres durante la recolección del Papanicolaou así como la alta cobertura del examen en APS.
Descargas
Citas
AGUILAR, R. P.; SOARES, D. A. Papanicolau: perspectivas de usuárias e profissionais da Estratégia de Saúde da Família da cidade de Vitória da Conquista-BA. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 25, n. 2, p. 359-379, 2015.
ALLER, M. B. et al. Doctors’ opinion on the contribution of coordination mechanisms to improving clinical coordination between primary and outpatient secondary care in the Catalan national health system. BMC Health Services Research, v. 17, 2017.
ALMEIDA, P. F.; GIOVANELLA, L.; NUNAN, B. A. Coordenação dos cuidados em saúde pela atenção primária à saúde e suas implicações para a satisfação dos usuários. Saúde em Debate, v. 36, n. 94, p.375-91, 2012.
ALMEIDA, P. F. et al. Integração assistencial em região de saúde: paradoxo entre necessidades regionais e interesses locais. Saúde e Sociedade, v. 25, n. 2, p. 320-335, 2016.
ALMEIDA, P. F. et al. Redes regionalizadas e garantia de atenção especializada em saúde: a experiência do Ceará, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, n. 12, p. 4527-4540, 2019.
AMARAL, R. G. et al. Influência da adequabilidade da amostra sobre a detecção das lesões precursoras do câncer cervical. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 30, n. 11, p. 556-560, 2008.
ANJOS, E. F. Avaliação da qualidade das ações de controle do câncer do colo do útero em uma Região de Saúde do Nordeste brasileiro. 2020. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) – Instituto Multidisciplinar em Saúde, Universidade Federal da Bahia, Vitória da Conquista, 2020.
ARBYN, M. et al. Estimates of incidence and mortality of cervical cancer in 2018: a worldwide analysis. Lancet Glob Health, v. 8, n. 2, p. e191-e203, 2020.
BALDOINO, A. S.; VERAS, R. M. Análise das atividades de integração ensino-serviço desenvolvidas nos cursos de saúde da Universidade Federal da Bahia. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 50, p. 17-24, 2016.
BARBOSA, I. R. et al. Desigualdades regionais na mortalidade por câncer de colo de útero no Brasil: tendências e projeções até o ano 2030. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, n. 1, p. 253-262, 2016.
BARCELOS, M. R. B. et al. Qualidade do rastreamento do câncer de colo uterino no Brasil: avaliação externa do PMAQ. Revista de Saúde Pública, v. 51, n. 67, 2017.
BORTOLON, P. C. et al. Avaliação da qualidade dos laboratórios de citopatologia do colo do útero no Brasil. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 58, n. 3, p. 435-444, 2012.
BOTTARI, C. M. S.; VASCONCELLOS, M. M.; MENDONÇA, M. H. M. Câncer cérvico-uterino como condição marcadora: uma proposta de avaliação da atenção básica. Cadernos de Saúde Pública, v. 24, Supl 1, p. 111-122, 2008.
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Protocolos da Atenção Básica: saúde das mulheres. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf Acesso em: 9 mar. 2019.
» http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf
BRASIL. Presidência da República. Decreto n. 7508 de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei n. 8.080, para dispor sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa. Brasília, 2011.
BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos CCU e da mama. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_canceres_colo_utero_2013.pdf Acesso em: 8 dez. 2018.
» http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_canceres_colo_utero_2013.pdf
BRITO-SILVA, K. et al. Integralidade no cuidado ao câncer do colo do útero: avaliação do acesso. Revista de Saúde Pública, v. 48, n. 2, p. 240-248, 2014.
CANFELL, K. et al. Mortality impact of achieving WHO cervical cancer elimination targets: a comparative modelling analysis in 78 low-income and lower-middle-income countries. Lancet, v. 395, p. 591-603, 2020.
COELHO, E. A. C. et al. Integralidade do cuidado à saúde da mulher: limites da prática profissional. Escola Anna Nery, v. 13, n. 1, p.154-160, 2009.
CRUZ, M. J. B. et al. A coordenação do cuidado na qualidade da assistência à saúde da mulher e da criança no PMAQ. Cadernos de Saúde Pública, v. 35, n. 11e00004019, 2019.
CUNHA, E. M.; GIOVANELLA, L. Longitudinalidade/continuidade do cuidado: identificando dimensões e variáveis para a avaliação da Atenção Primária no contexto do sistema público de saúde brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, Supl. 1, p. 1029-1042, 2011.
FAUSTO, M. C. R. et al. Itinerários terapêuticos de pacientes com acidente vascular encefálico: fragmentação do cuidado em uma rede regionalizada de saúde. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 17, Supl. 1, p. S63-S72, 2017.
FERNANDES, N. F. S. et al. Acesso ao exame citológico do colo do útero em região de saúde: mulheres invisíveis e corpos vulneráveis. Cadernos de Saúde Pública, v. 35, n. 10, e00234618, 2019.
GALVÃO, J. R. et al. Percursos e obstáculos na Rede de Atenção à Saúde: trajetórias assistenciais de mulheres em região de saúde do Nordeste brasileiro. Cadernos de Saúde Pública, v. 35, n. 12, e00004119, 2019.
GIACCIO, C. M. R. S. et al. Evolução das lesões intraepiteliais de colo uterino de baixo grau em uma coorte de pacientes acompanhadas por 18 meses. Diagnóstico & Tratamento, v. 15, n. 4, p. 170-173, 2010.
GIOVANELLA, L.; ALMEIDA, P. F. Atenção primária integral e sistemas segmentados de saúde na América do Sul. Cadernos de Saúde Pública, v. 2, Supl. 2, e00118816, 2017.
GIRIANELLI, V. R.; GAMARRA, C. J.; SILVA, G. Os grandes contrastes na mortalidade por câncer do colo uterino e de mama no Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 48, n. 3, p. 459-467, 2014.
GONÇALVES, R. F. et al. Influência do Mais Médicos no acesso e na utilização de serviços de saúde no Nordeste. Revista de Saúde Pública, v. 53, n. 110, 2019.
GOSS, P. E. et al. Planning cancer control in Latin America and the Caribbean. Lancet Oncology, v. 14, n. 5, p. 391-436, 2013.
HÄMEL, K. et al. Advanced practice nursing in primary health care in the Spanish National Health System. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, n. 1, p. 303-314, 2020.
INCA – Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do CCU. 2. ed. Rio de Janeiro: INCA, 2016a.
INCA – Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. Manual de gestão da qualidade para laboratório de citopatologia. 2. ed. Rio de Janeiro: INCA, 2016b.
INCA – Instituto Nacional de Câncer. Parâmetros técnicos para o rastreamento do câncer do colo do útero. Rio de Janeiro: Inca, 2019.
KOOIENGA, S. A.; CARRYER, J. B. Globalization and advancing primary health care nurse practitioner practice. The Journal for Nurse Practitioners, v. 11, n. 8, p. 804-811, 2015.
LAURANT, M. et al. Nurses as substitutes for doctors in primary care. Cochrane Database Systematic Reviews. v. 7, 2018.
MAIA, C. S. et al. Percepções sobre qualidade de serviços que atendem à saúde da mulher. Ciência & Saúde Coletiva, v. 66, n. 5, p. 2567-2574, 2011.
MALTA, D. C.; JORGE, A. O. Análise de tendência de citologia oncótica e mamografia das capitais brasileiras. Ciência e Cultura, v. 66, n. 1, p. 25-29, 2014.
MCLEOD, M. et al. Improving survival disparities in cervical cancer between Māori and non-Māori women in New Zealand: a national retrospective cohort study. Australian and New Zealand Journal of Public Health, v. 34, n. 2, 2010.
MENDES, E. V. As redes de atenção à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 5, p. 2297-305, 2010.
MENDES, E. V. O cuidado das condições crônicas na APS: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília: Opas, 2012.
MENDES, L. S.; ALMEIDA, P. F. Médicos da atenção primária e especializada conhecem e utilizam mecanismos de coordenação? Revista de Saúde Pública, v. 54, n. 121, 2020.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: Hucitec, 2014.
MONTEROS, K. E.; GALLO, L. C. The relevance of fatalism in the study of Latinas’ cancer screening behavior: a systematic review of the literature. International Journal of Behavioral Medicine, v. 18, n. 4, p. 310-318, 2011.
MURAMOTO, F. T.; MATUMOTO, S. Repercusiones del programa brasileño de evaluación de la calidad en la atención primaria en salud repercussions of the Brazilian. Revista Cubana de Enfermería, v. 35, n. 3, p. 1-17, 2019.
NWANKWO, K. C. et al. Knowledge atitudes and practices of cervical cancer screening among urban and rural Nigerian women:a call for education and mass screening. European Journal of Cancer Care, v. 20, n. 3, p. 362-7, 2011.
OLIVEIRA, M. V.; GUIMARÃES, M. D. C.; FRANÇA, E. B. Fatores associados a não realização de Papanicolau em mulheres quilombolas. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, n. 11, p. 4535-4544, 2014.
OPAS – Organização Pan-Americana da Saúde. Controle integral do câncer do colo do útero. Guia de práticas essenciais. Washington, DC: OPAS, 2016.
OSCARSSON, M. G.; WIJMA, B. E.; BENZEIN, E.G. ‘I do not need to... I do not want to... I do not give it priority...’ – why women choose not to attend cervical cancer screening. Health Expectations, v. 11, n. 1, p. 26-34, 2008.
PERKS, J.; ALGOSO, M.; PETERS, K. Nurse practitioner (NP) led care: cervical screening practices and experiences of women attending a women’s health centre. Collegian, v. 25, n. 5, p. 493-499, 2017.
RICO, A. M.; IRIART, J. A. B. “tem mulher, tem preventivo”: sentidos das práticas preventivas do câncer do colo do útero entre mulheres de Salvador, Bahia, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 29, n. 9, p. 1763-1773, 2013.
SANTOS, A. M. Redes regionalizadas de atenção à saúde: desafios à integração assistencial e à coordenação do cuidado. Salvador: Edufba; 2018.
SANTOS, C. M. D. et al. Avaliação da rede de atenção ao portador de hipertensão arterial: estudo de uma região de saúde. Cadernos de Saúde Pública, v. 33, n. 5, e00052816, 2017.
SANTOS, R. C.; SILVA, M. S. Condições de vida e itinerários terapêuticos de quilombolas de Goiás. Saúde & Sociedade, v. 23, n. 3, p. 1049-1063, 2014.
SILVA, G. A. et al. Tendência da mortalidade por câncer nas capitais e interior do Brasil entre 1980 e 2006. Revista de Saúde Pública, v. 45, n. 6, p. 1009-1018, 2011.
SONEJI, S.; FUKUI, N. Socioeconomic determinants of cervical cancer screening in Latin America. Revista Panamamericana de Salud Pública, v. 33, n. 3, p. 174-182, 2013.
SOUSA, D.; IRIART, J. “Viver dignamente”: necessidades e demandas de saúde de homens trans em Salvador, Bahia, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 34, n. 10, e00036318, 2018.
STARFIELD, B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: Unesco/Ministério da Saúde, 2002.
TAYLOR, V. M. et al. Evaluation of a cervical cancer control intervention using lay health workers for Vietnamese American women. American Journal of Public Health, v. 100, n. 10, p. 1924-1929, 2010.
TOMASI, E. et al. Estrutura e processo de trabalho na prevenção do câncer de colo de útero na Atenção Básica à Saúde no Brasil: Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade – PMAQ. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 15, n. 2, p. 171-180, 2015.
TORRES, M. E. A.; MIRANDA-RIBEIRO, P.; MACHADO, C. J. “Vai lá, tira a roupa... e... pronto...”: o acesso a consultas ginecológicas em Belo Horizonte, MG. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 25, n. 1, p. 49-69, 2008.
TRACY, J. K.; SCHLUTERMAN, N. H.; GREENBERG, D. R. Understanding cervical cancer screening among lesbians: a national survey. BMC Public Health, v. 13, n. 442, 2013.
VÁZQUEZ, M. L. et al. Doctors’ experience of coordination across care levels and associated factors. A cross-sectional study in public healthcare networks of six Latin American countries. Social Science & Medicine, v. 182, p. 10-19, 2017.
VIANA M. R. P. et al. Formação do enfermeiro para a prevenção do câncer de colo uterino. Revista Enfermagem UERJ, v. 21, n. 1, p. 624-630, 2013.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Revista Brasileira de Estudos de População
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los artículos publicados en Rebep son originales y están protegidos bajo la licencia de tipo atribución Creative Commons (CC-BY). Esta licencia le permite reutilizar las publicaciones en su totalidad o en parte para cualquier propósito, de forma gratuita, incluso con fines comerciales. Cualquier persona o institución puede copiar, distribuir o reutilizar el contenido, siempre que se mencione debidamente el autor y la fuente original.