Patrones recientes de inserción y movilidad en el trabajo doméstico remunerado en el área metropolitana de Brasil: discontinuidad y persistencia

Autores/as

  • Larissa Giardini Simões Cedeplar - UFMG
  • Ana Maria Hermeto

DOI:

https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0096

Palabras clave:

Empleo doméstico, Movilidad ocupacional, Envejecimiento, Ciclo vital

Resumen

Esencialmente femenino, negro y pobre, el empleo doméstico es tratado de manera distinta incluso por la legislación. Este estudio tiene como objetivo identificar cómo el ciclo de vida de las mujeres, la generación y otras características individuales, así como factores coyunturales, afectan la posibilidad de estar y quedarse en un empleo doméstico remunerado en el área metropolitana de Brasil en los últimos años. Los datos de la Encuesta Mensual de Empleo de 2002 a 2015 son aplicados en modelo log-linear de edad-período-cohorte de frecuencias de transición e inmovilidad de las categorías de empleo. La coyuntura tiene el mayor efecto, seguida de la cohorte. Esta ocupación se está reduciendo y «envejeciendo» a medida que menos mujeres jóvenes participan en este mercado laboral, mientras que las mujeres mayores ocupan cada vez más espacio, combinando el aplazamiento de la jubilación con una menor movilidad laboral en una etapa más avanzada de la vida. Además, hay un gran efecto de ser negra en la inserción y la movilidad ocupacional que está cambiando a lo largo de las cohortes de nacimiento. Sin embargo, la diferencia en la probabilidad entre mujeres blancas y negras que trabajan como empleadas domésticas permanece constante. Además, el empleo doméstico tiene mayor movilidad que los demás, lo que contradice la noción anterior de una trampa de ocupación, ya que la aparente movilidad se debe a las características individuales de los trabajadores.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Larissa Giardini Simões, Cedeplar - UFMG

Larissa Giardini Simões é mestre e doutoranda em Economia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Citas

AUTOR, D. H.; DORN, D. This job is getting old: measuring changes in job opportunities using occupational age structure. American Economic Review: Papers & Proceedings, v. 99, n. 2, p. 45-51, 2009.

BALTAR, P.; LEONE, E. Perspectivas para o mercado de trabalho após o crescimento com inclusão social. Estudos Avançados, v. 29, n. 85, p. 53-67, 2015.

BYELOVA, K. Social and legal empowerment of domestic workers in Brazil. Tese (Mestrado) – Norwegian University of Life Sciences, Noruega, 2014.

DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos. O emprego doméstico no Brasil. Estudos e Pesquisa, n. 68, 2013.

DEX, S.; BUKODI, E. Gender differences in job and occupational mobility in varying labour market conditions. Oxford: University of Oxford, 2013 (Barnett Working Paper, n. 13-03).

DUFFY, M. Doing the dirty work: gender, race, and reproductive labor in historical perspective. Gender & Society, v. 21, n. 3, p. 313-336, 2007.

FEATHERMAN, D. L.; HAUSER, R. M. Prestige or socioeconomic scales in the study of occupational achievement? In: GRUSKY, D. B. (org.). Social stratification – class, race, and gender in sociological perspective. Madison: Institute for Research on Poverty, 1976. p. 403-422.

GUERRA, M. F. L. Trabalhadoras domésticas no Brasil: coortes, formas de contratação e famílias contratantes. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2017.

HERMETO, A. M. Acumulando informações e estudando mudanças ao longo do tempo: análises longitudinais do mercado de trabalho brasileiro. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2002.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mapa do mercado de trabalho no Brasil. Rio de Janeiro, 1994.

KERGOAT, D. Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo. In: TEIXEIRA, M.; EMÍLIO, M.; NOBRE, M. (org.). Trabalho e cidadania ativa para as mulheres: desafios para as políticas públicas. São Paulo: Coordenadoria Especial da Mulher, 2003. p. 55-64.

MANESCHY, M. C. O emprego doméstico e as relações de gênero no mundo do trabalho. Gênero na Amazônia, n. 3, p. 207-218, 2013.

OLIVEIRA, S. M.; COSTA, P. L. Condicionantes para a profissionalização do trabalho doméstico no Brasil: um olhar sobre a profissão em duas regiões metropolitanas – São Paulo e Salvador – na última década. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 36. Anais [...]. Águas de Lindóia: Anpocs, 2012.

PHANG, H. S. Labor market transitions of young women over the early life course: a multistate life table analysis. University of Wisconsin, Institute for Research on Poverty, 1995 (Institute for Research on Poverty Discussion Paper, n. 1062-95).

PINHEIRO, L.; FONTOURA, N.; PEDROSA, C. Situação atual das trabalhadoras domésticas no país. In: MORI, N. et al. (org.). Tensões e experiências: um retrato das trabalhadoras domésticas de Brasília e Salvador. Brasília: Centro de Estudos Feministas e Assessoria, 2011. p. 33-69.

POWERS, D.; XIE, Y. Statistical methods for categorical data analysis. 2. ed. Emerald, 2008.

REIS, M. C.; GONZAGA, G. Desemprego e qualificação: uma análise dos efeitos de idade, período e coorte. Pesquisa e Planejamento Econômico, v. 36, p. 367-412, 2006.

RIBAS, R. P.; SOARES, S. S. D. Sobre o painel da pesquisa mensal de emprego (PME) do IBGE. Brasília: Ipea, novembro de 2008. (Texto para Discussão, n. 1348).

RYDER, N. B. The cohort as a concept in the study of social change. American Sociological Review, v. 30, p. 843-861, 1965.

SAITO, K.; SOUZA, A. P. A mobilidade ocupacional das trabalhadoras domésticas no Brasil. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 36. Anais [...]. Salvador: Anpec, 2008.

TREIMAN, D. J. Occupational prestige in comparative perspective. 1976. In: GRUSKY, D. B. (org.). Social stratification – class, race, and gender in sociological perspective. 3. ed. Colorado: Westview Press, 2008.

YANG, Y.; FU, W. J.; LAND, K. C. A methodological comparison of age-period-cohort models: intrinsic estimator and conventional generalized linear models. Sociological Methodology, n. 34, p.75-110, 2004.

Publicado

2019-12-03

Cómo citar

Giardini Simões, L., & Hermeto, A. M. (2019). Patrones recientes de inserción y movilidad en el trabajo doméstico remunerado en el área metropolitana de Brasil: discontinuidad y persistencia: . Revista Brasileira De Estudos De População, 36, 1–25. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0096

Número

Sección

Artigos originais