La penalización por la maternidad: participación y calidad de inserción de mujeres con hijos en el mercado laboral

Autores/as

  • Janaína Guiginski Universidade Federal de Minas Gerais
  • Simone Wajnman Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.20947/s0102-3098a0090

Palabras clave:

mercado laboral, relaciones de género, niños

Resumen

El objetivo de este trabajo es analizar el impacto de la presencia y del número de niños en la participación y la calidad de inserción en el mercado laboral de las mujeres brasileñas. Los datos de la Pesquisa de Emprego e Desemprego de seis regiones metropolitanas brasileñas se utilizaron en modelos de regresión logística para evaluar si las mujeres con y sin hijos difieren en términos de probabilidades de participación en el mercado laboral, de precariedad laboral, de trabajo a tiempo parcial y de trabajo autónomo. Aunque no es el foco del estudio, los resultados para los hombres también se analizan como contrapunto. La presencia de niños, especialmente aquellos en edad preescolar, afecta significativamente la inserción de las mujeres en el mercado laboral, reduciendo su probabilidad de participación y aumentando sus posibilidades de trabajo precario, a tiempo parcial y por cuenta propia. Para los hombres, los resultados son menos consistentes y, a menudo, la presencia de niños no es estadísticamente significativa. La conclusión es que los roles de género deben redefinirse para acomodar los distintos roles sociales que desempeñan las mujeres, de modo que las penalizaciones que enfrentan al tratar de conciliar el trabajo y la familia se alivien.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Janaína Guiginski, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutora em Demografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (CEDEPLAR/UFMG).

Simone Wajnman, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora Titular do Departamento de Demografia da Universidade Federal de Minas Gerais (CEDEPLAR/UFMG).

Citas

ADLER, P.; ONER, O. Occupational class and the marriage premium: exploring treatment mechanisms. Los Angeles: UCLA Institute for Research on Labor and Employment, 2013. (Working Papers, 2013-3).

AHITUV, A.; LERMAN, R. How do marital status, work effort, and wage rates interact? Demography, v. 44, n. 3, p. 623-647, 2007.

ALVES, J. E. D. Desafios da equidade de gênero no século XXI. Revista Estudos Feministas, v. 24, n. 2, p. 629-638, 2016.

BECKER, G. S. A treatise on the family. Cambridge: Harvard University Press, 1991.

BRUSCHINI, M. C. A. Trabalho e gênero no Brasil nos últimos dez anos. Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 132, p. 537-572, 2007.

CAMARANO, A. A.; KANSO, S.; MELLO, J. L. Como vive o idoso brasileiro? In: CAMARANO, A. A. Os novos idosos brasileiros: muito além dos 60? Rio de Janeiro: Ipea, 2004. p. 25-75.

CEPAL/PNUD/OIT. Emprego, desenvolvimento humano e trabalho decente: a experiência brasileira recente. Brasília: Cepal/PNUD/OIT, 2008.

CHIODO, A.; OWYANG, M. For love or money: why married men make more. The Regional Economist, Federal Reserve Bank of St. Louis, p. 10-11, Apr. 2002.

CHUN, H.; LEE, I. Why do married men earn more: productivity or marriage selection? Economic Inquiry, v. 39, n. 2, p. 307-319, 2001.

CIPOLLONE, A.; PATACCHINI, E.; VALLANTI, G. Women labor market participation in Europe: novel evidence on trends and shaping factors. Institute for the Study of Labor, 2013. (IZA Discussion Papers, n. 7710).

CORREL, S. J.; BENARD, S.; PAIK, I. Getting a job: is there a motherhood penalty? American Journal of Sociology, v. 112, n. 5, p. 1297-1339, 2007.

DEDECCA, C. S. Tempo, trabalho e gênero. In: COSTA, A. A. et al. Reconfiguração das relações de gênero no trabalho. 1. ed. São Paulo: CUT Brasil, 2004. p. 21-52.

DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Pesquisa de Emprego e Desemprego: apresentação da base de dados metropolitana 2013. Sistema PED, 2013.

ENGLAND, P. The gender revolution: uneven and stalled. Gender & Society, v. 24, n. 2, p. 149-166, 2010.

ENGLAND, P. et al. Is the motherhood wage penalty worse at the top or bottom? In: POPULATION ASSOCIATIONS OF AMERICA ANNUAL MEETING, 2012, São Francisco, EUA. Proceedings [...]. Princeton: Princeton University, 2012. (Extended Abstract).

ENGLAND, P.; FOLBRE, N. Who should pay for the kids? The Annals of the American Academy of Political Science, v. 563, n. 1, p. 194-207, 1999.

FOLBRE, N. Should women care less? Intrinsic motivation and gender inequality. British Journal of Industrial Relations, v. 50, n. 4, p. 597-619, 2012.

GLAUBER, R. Marriage and the motherhood wage penalty among African Americans, Hispanics, and whites. Journal of Marriage and Family, v. 69, n. 4, p. 951-961, 2007.

GOLDANI, A. M. Relações intergeracionais e reconstrução do Estado do Bem-Estar: por que se deve repensar essa relação para o Brasil? In: CAMARANO, A. A. Os novos idosos brasileiros: muito além dos 60? Rio de Janeiro: Ipea, 2004. p. 211-250.

GOLDIN, C. The quiet revolution that transformed women’s employment, education, and family. The American Economic Review, v. 96, n. 2, p. 1-21, 2006.

GOLDSCHEIDER, F.; BERNHARDT, E.; LAPPEGARD, T. The gender revolution: a framework for understanding changing family and demographic behavior. Population and Development Review, v. 41, n. 2, p. 207-239, 2015.

GOUGH, M.; NOONAN, M. A review of the motherhood wage penalty in the United States. Sociology Compass, v. 7, n. 4, p. 328-342, 2013.

GUIGINSKI, J. T. O prêmio salarial masculino do casamento. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2019.

GUIMARÃES, N. A. A igualdade substantiva e os novos desafios nas relações de gênero no trabalho. Revista Estudos Feministas, v. 24, n. 2, p. 639-643, 2016.

GUIMARÃES, R. R. M.; FÍGOLI, M. G. B.; OLIVEIRA, A. M. H. C. Permanência na precariedade e no trabalho decente: um modelo multiestado para as transições segundo a qualidade da ocupação para o Brasil Metropolitano (2003-2007). In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS, 17., 2010, Caxambu, MG. Anais [...]. Caxambu: Abep, 2010.

HIRATA, H. O universo do trabalho e da cidadania das mulheres – um olhar do feminismo e do sindicalismo. In: COSTA, A. A. et al. Reconfiguração das relações de gênero no trabalho. 1. ed. São Paulo: CUT Brasil, 2004. p. 13-20.

HIRATA, H. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Revista Tecnologia e Sociedade, v. 6, n. 11, 2010.

HIRATA, H.; KERGOAT, D. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 137, p. 595-609, 2007.

KILLEWALD, A.; GOUGH, M. Does specialization explain marriage penalties and premiums? American Sociological Review, v. 78, n. 3, p. 477-502, 2013.

KORENMAN, S.; LIAO, M.; O’NEILL, J. Gender differences in time use and labor market outcomes. In: AMERICAN TIME USE SURVEY EARLY RESULTS CONFERENCE. Proceedings […]. Maryland: Maryland University Research Center, 2005.

KUHHIRT, M.; LUDWIG, V. Domestic work and the wage penalty for motherhood in West Germany. Journal of Marriage and Family, v. 74, n. 1, p. 186-200, 2012.

LEE, S.; MCCANN, D.; MESSENGER, J. C. Duração do trabalho em todo o mundo: tendências de jornadas de trabalho, legislação e políticas numa perspectiva global comparada. Genebra; Brasília: OIT, 2009.

LONG, J. S. Regression models for categorical and limited dependent variables. Londres: SAGE Publications, 1997.

MADALOZZO, R.; MARTINS, S. R.; SHIRATORI, L. Participação no mercado de trabalho e no trabalho doméstico: homens e mulheres têm condições iguais? Revista Estudos Feministas, v. 18, n. 2, p. 547-566, 2010.

MALONEY, W. F. Does informalit imply segmentation in urban labor markets? Evidence from sectoral transitions in Mexico. The World Bank Economic Review, v. 13, n. 2, p. 275-302, 1999.

MARON, L.; MEULDERS, D. Having a child: a penalty or bonus for mother’s and father’s employment in Europe? Universite Libre de Bruxelles, 2008. (DULBEA Working Papers, n. 08-05.RS).

MARRI, I. G.; WAJNMAN, S. Esposas como principais provedoras de renda familiar. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 24, n. 1, p. 19-35, 2007.

MEDEIROS, M. A transposição de teorias sobre a institucionalização do Welfare State para o caso dos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro: Ipea, 1999 (Texto para Discussão, n. 695).

MEIER, A. et al. A well-being penalty for working mothers? Parental work arrangements and maternal well-being in two-parent families. In: POPULATION ASSOCIATIONS OF AMERICA ANNUAL MEETING, 2014, Boston, EUA. Proceedings [...]. Princeton: Princeton University, 2014.

MONTALI, L. Desigualdades de gênero no mercado de trabalho e as políticas sociais. In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS, 18., 2012, Águas de Lindoia, SP. Anais [...]. Águas de Lindóia: Abep, 2012.

MONTALI, L.; TAVARES, M. Famílias metropolitanas: precarização do trabalho e empobrecimento. In: SEMINÁRIO POPULAÇÃO, POBREZA E DESIGUALDADE. Belo Horizonte, MG, 2007.

MUNIZ, J. O.; RIOS-NETO, E. L. G. Diferenciais salariais por estado civil e sexo: uma análise de gênero sobre o prêmio do casamento. In: MUNIZ, J. O. Demografia econômica: aplicações macro e micro ao caso brasileiro. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2002. p. 48-79.

NONATO, F. et al. O perfil da força de trabalho brasileira: trajetórias e perspectivas. Boletim Mercado de Trabalho – conjuntura e análise (Notas Técnicas), n. 51, p. 29-41, 2012.

OFFER, S.; SCHNEIDER, B. Revisiting the gender gap in time-use patterns: multitasking and well-being among mothers and fathers in dual-earner families. American Sociological Review, v. 76, n. 6, p. 809-833, 2011.

OKIN, S. M. Gênero, o público e o privado. Revista Estudos Feministas, v. 16, n. 2, p. 305-332, 2008.

OIT – Organização Internacional do Trabalho. Perfil do trabalho decente no Brasil. Brasília: Genebra: OIT, 2009.

OIT – Organização Internacional do Trabalho. Perfil do trabalho decente no Brasil: um olhar sobre as Unidades da Federação. Brasília: OIT, 2012.

REIS, M.; COSTA, J. Jornada de trabalho parcial no Brasil. Mercado de Trabalho: conjuntura e análise, n. 61, p. 33-40, 2016.

RIVERO, P. S. Trabalho: opção ou necessidade? Um século de informalidade no Rio de Janeiro. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009. (Coleção Trabalho & Desigualdade, 8)

SCORZAFAVE, L. G.; MENEZES-FILHO, N. A. A participação feminina no mercado de trabalho brasileiro: evolução e determinantes. Pesquisa e Planejamento Econômico, v. 31, n. 3, p. 441- 478, 2001.

SORJ, B.; FONTES, A.; MACHADO, D. C. Políticas e práticas de conciliação entre família e trabalho no Brasil. Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 137, p. 573-594, 2007.

SOUZA, L. R.; RIOS-NETO, E. L. G.; QUEIROZ, B. L. A relação entre parturição e trabalho feminino no Brasil. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 28, n. 1, p. 57-79, 2011.

ULYSSEA, G. Informalidade no mercado de trabalho brasileiro: uma resenha da literatura. Revista de Economia Política, v. 26, n. 4, p. 596-618, 2006.

WAJNMAN, S. Mulheres na sociedade e no mercado de trabalho brasileiro: avanços e entraves. In: PORTO, M. Olhares femininos, mulheres brasileiras. Rio de Janeiro: X Brasil, 2006. p. 77-108.

WAJNMAN, S. Relações familiares e diferenciais de rendimentos por sexo no Brasil. In: TURRA, C. M.; CUNHA, J. M. P. da. População e desenvolvimento em debate: contribuições da Associação Brasileira de Estudos Populacionais. Belo Horizonte: Abep, 2012. p. 187-192.

WAJNMAN, S. “Quantidade” e “qualidade” da participação das mulheres na força de trabalho brasileira. In: ITABORAI, N. R.; RICOLDI, A. M. Até onde caminhou a revolução de gênero no Brasil? Belo Horizonte: Abep, 2016. p. 45-58.

WALDFOGEL, J. Understanding the “family gap” in pay for women with children. Journal of Economic Perspectives, v. 12, n. 1, p. 137-156, 1998.

Publicado

2019-11-04

Cómo citar

Guiginski, J., & Wajnman, S. (2019). La penalización por la maternidad: participación y calidad de inserción de mujeres con hijos en el mercado laboral. Revista Brasileira De Estudos De População, 36, 1–26. https://doi.org/10.20947/s0102-3098a0090

Número

Sección

Artigos originais