Definición de perfiles de commuters en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20947/s0102-3098a0106

Palabras clave:

GoM, Conmutación, Perfil

Resumen

El propósito de este artículo es la construcción de tipologías para los trabajadores brasileños, en particular, con respecto al tiempo de trabajo. Mediante el método GoM (Grade of Membership), se establecieron perfiles puros y mixtos de trabajadores en el mercado laboral brasileño, utilizando datos de las PNAD de 2009 y 2014. Tres características básicas marcaron a aquellos trabajadores que pasan mucho tiempo viajando: son hombres, residen en áreas metropolitanas y tienen bajo nivel socioeconómico. Si se analiza el extremo opuesto, las mujeres en posición socioeconómica baja están más presentes en los perfiles caracterizados por una alta prevalencia de trabajadores que no viajan diariamente. La distribución espacial de la población, como se esperaba, no ocurre al azar. En resumen, los más pobres tienden a residir lejos del centro y lo
contrario sucede con las personas que están en una mejor situación financiera.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Luiz Carlos Day Gama, Faculdades Ibmec

Luiz Carlos Day Gama é doutor em economia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor titular I no Ibmec-MG.

André Braz Golgher, Cedeplar/UFMG

André Braz Golgher é doutor em Demografia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor associado do Cedeplar e Face da Universidade Federal de Minas Gerais.

Citas

BALTAR, Paulo. Crescimento da economia e mercado de trabalho no Brasil. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2015. (Texto para Discussão, 2036).

BARROS, Ricardo Paes de et al. Inserção no mercado de trabalho: diferenças por sexo e conseqüências sobre o bem-estar. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2001. (Texto para Discussão, n. 796).

BOJE, Amelie et al. Development perspectives for the City of Hamburg: migration, commuting, and specialization. Hamburg: Hamburg Institute of International Economics 2010 (HWWI Policy Papers, 1-23).

BRUECKNER, Jan K. Lectures on urban economics. Londres: MIT Press, 2011.

CAMAGNI, Roberto; GIBELLI, Maria Cristina; RIGAMONTI, Paolo. Urban mobility and urban form: the social and environmental costs of different patterns of urban expansion. Ecological Economics, v. 40, n. 2, p. 199-216, 2002.

CAMSTRA, Ronald. Household relocation and commuting distance in a gender perspective. Amsterdam, Netherlands: Universiteit van Amsterdam Postdoctorale Onderzoekersopleiding Demografie, Aug. 1994. (PDOD paper, n. 26).

CERQUEIRA, Cezar Augusto; SAWYER, Diana R. O. T. Tipologia dos estabelecimentos escolares brasileiros. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 24, n. 1, p. 53-67, 2007.

CERVERO, Robert; DUNCAN, Michael. Walking, bicycling, and urban landscapes: evidence from the San Francisco bay area. American Journal of Public Health, v. 93, n. 9, p. 1478-1483, 2003.

CLARK, William A. V.; HUANG, Youqin; WITHERS, Suzanne. Does commuting distance matter? Commuting tolerance and residential change. Regional Science and Urban Economics, v. 33, n. 2, p. 199-221, 2003.

DOUTHITT, Robin A. “Time to do the chores?” Factoring home-production needs into measures of poverty. Journal of Family and Economic Issues, v. 21, n. 1, p. 7-22, 2000.

DUBIN, Robin. Commuting patterns and firm decentralization. Land Economics, v. 67, n. 1, p. 15-29, 1991.

FERREIRA, Francisco H. G. et al. Os determinantes da desigualdade de renda no Brasil: luta de classes ou heterogeneidade educacional? Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Economia, 2000. (Texto para Discussão, n. 415).

FU, Shihe; VIARD, Brian. Commute costs and labor supply: evidence from a satellite campus. Munich: Munich Personal RePEc Archive, 2014. (MPRA Paper, n. 53740).

GUEDES, Gilvan R. et al. Identificabilidade e estabilidade dos parâmetros no método Grade of Membership (GoM): considerações metodológicas e práticas. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 27, n. 1, p. 21-33, jan./jun. 2010.

GIULIANO, Genevieve; SMALL, Kenneth A. Is the journey to work explained by urban structure? Urban Studies, v. 30, n. 9, p. 1485-1500, 1993.

GREENWALD, Michael; BOARNET, Marlon. Built environment as determinant of walking behavior: analyzing nonwork pedestrian travel in portland, oregon. Transportation Research Record: Journal of the Transportation Research Board, n. 1780, p. 33-41, 2001.

HAUSSMANN, Samantha; GOLGHER, André Braz. Shrinking gender wage gaps in the Brazilian labor market: an application of the apc approach. Nova Economia, v. 26, n. 2, p. 429-464, 2016.

HADDAD, Eduardo A.; VIEIRA, Renato S. Mobilidade, acessibilidade e produtividade: nota sobre a valoração econômica do tempo de viagem na região metropolitana de São Paulo. Revista de Economia Contemporânea, v. 19, n. 3, 2015.

HENRIQUES, Ricardo. Desigualdade racial no Brasil: evolução das condições de vida na década de 90. Brasília, Ipea, 2001. (Texto para Discussão, n.807).

HOFFMANN, Rodolfo; LEONE, Eugênia Troncoso. Participação da mulher no mercado de trabalho e desigualdade da renda domiciliar per capita no Brasil: 1981-2002. Nova Economia, v. 14, n. 2, 2009.

HYMEL, Kent. Does traffic congestion reduce employment growth? Journal of Urban Economics, v. 65, n. 2, p. 127-135, 2009.

IBGE. Síntese de Indicadores. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – 2007. Rio de Janeiro, 2008.

LEME, Maria Carolina da Silva; WAJNMAN, Simone. Tendências de coorte nos diferenciais de rendimentos por sexo. In: HENRIQUES, Ricardo (org.). Desigualdade e pobreza no Brasil. Rio de Janeiro: Ipea, 2000. p. 251-270.

LEONE, Eugenia Troncoso; BALTAR, Paulo. Diferenças de rendimento do trabalho de homens e mulheres com educação superior nas metrópoles. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 23, n. 2, p. 355-367, 2006.

LEONE, Eugenia Troncoso; BALTAR, Paulo. A mulher na recuperação recente do mercado de trabalho brasileiro. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 25, n. 2, p. 233-249, 2008.

MADALOZZO, Regina. Occupational segregation and the gender wage gap in Brazil: an empirical analysis. Economia Aplicada, v. 14, n. 2, p. 147-168, 2010.

MADDEN, Janice Fanning. Why women work closer to home. Urban Studies, v. 18, n. 2, p. 181-194, 1981.

MANTON, Kenneth G.; TOLLEY, H. Dennis; WOODBURY, Max A. Statistical applications using fuzzy sets. New York: [s.n.], 1994.

MELO, Frederico L. B. Trajetórias no mercado de trabalho: perfis socioocupacionais de indivíduos e casais da Grande São Paulo. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.

PEREIRA, Rafael Henrique Moraes; SCHWANEN, Tim. Tempo de deslocamento casa-trabalho no Brasil (1992-2009): diferenças entre regiões metropolitanas, níveis de renda e sexo. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2013. (Texto para Discussão, 1813).

ROUWENDAL, Jan; RIETVELD, Piet. Changes in commuting distances of Dutch households. Urban Studies, v. 31, n. 9, p. 1545-1557, 1994.

SAWYER, Diana Oya; LEITE, Iuri da Costa; ALEXANDRINO, Ricardo. Perfis de utilização de serviços de saúde no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 7, n. 4, p. 757-776, 2002.

SEPLAKI, Christopher; SMITH, Maureen; SINGER, Burton. Variation in living environments among community-dwelling elders. Princeton, NJ: Princeton University, Woodrow Wilson School of Public and International Affairs, Office of Population Research 2004. (Working Papers, 294).

SHEARMUR, Richard. Travel from home: an economic geography of commuting distances in montreal. Urban Geography, v. 27, n. 4, p. 330-359, 2006.

SOARES, Cristiane; SABÓIA, Ana L. Tempo, trabalho e afazeres domésticos: um estudo com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2001 e 2005. Rio de Janeiro: IBGE, Coordenação de População e Indicadores Sociais, 2007.

STUTZER, Alois; FREY, Bruno S. Stress that doesn’t pay: the commuting paradox. The Scandinavian Journal of Economics, v. 110, n. 2, p. 339-366, 2008.

TERRELL, George R.; SCOTT, David W. Oversmoothed nonparametric density estimates. Journal of the American Statistical Association, v. 80, n. 389, p. 209-214, 1985.

TOLLEY, H. Dennis; MANTON, Kenneth G. Large sample properties of estimates of a discrete grade of membership model. Annals of the Institute of Statistical Mathematics, v. 44, n. 1, p. 85-95, 1992.

VAN OMMEREN, Jos N.; GUTIÉRREZ-I-PUIGARNAU, Eva. Are workers with a long commute less productive? An empirical analysis of absenteeism. Regional Science and Urban Economics, v. 41, n. 1, p. 1-8, 2011.

VIANNA, Guilherme S. B.; YOUNG, Carlos Eduardo F. Em busca do tempo perdido: uma estimativa do produto perdido em trânsito no Brasil. Revista de Economia Contemporânea, v. 19, n. 3, p. 403-416, 2015.

WHITE, Michelle J. Sex differences in urban commuting patterns. The American Economic Review, v. 76, n. 2, p. 368-372, 1986.

WOODBURY, Max A.; MANTON, Kenneth G.; TOLLEY, H. Dennis. A general model for statistical analysis using fuzzy sets: sufficient conditions for identifiability and statistical properties. Information Sciences-Applications, v. 1, n. 3, p. 149-180, 1994.

WYLY, Elvin K. Containment and mismatch: gender differences in commuting in metropolitan labor markets. Urban Geography, v. 19, n. 5, p. 395-430, 1998.

Publicado

2020-03-31

Cómo citar

Gama, L. C. D., & Braz Golgher, A. . (2020). Definición de perfiles de commuters en Brasil. Revista Brasileira De Estudos De População, 37, 1–25. https://doi.org/10.20947/s0102-3098a0106

Número

Sección

Artigos originais