Los flujos migratorios entre niveles de la jerarquía urbana brasileña en el período 1980-2010

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0087

Palabras clave:

(Re)distribución espacial de la población, Desconcentración, Migraciones internas

Resumen

En la década del ochenta se observó una inflexión en la redistribución espacial de la población brasileña, atribuida a la relativa descentralización económica, iniciada en la década del setenta, especialmente de las actividades industriales. Estos cambios en el espacio económico nacional llevaron a cambios drásticos en los volúmenes y las direcciones de los flujos migratorios. Este artículo investiga el impacto del cambio de los patrones migratorios en la jerarquía urbana brasileña a lo largo de las últimas tres décadas para determinar si un proceso de desconcentración, señalado por algunos autores, está de hecho en marcha. Los flujos
migratorios entre los diferentes niveles de la jerarquía urbana se calcularon con datos censales y representados visualmente en una serie de gráficos. Si se está produciendo un proceso de desconcentración, un aumento de los flujos desde los centros urbanos posicionados en los niveles jerárquicos más altos hacia los centros de orden inferior sería esperado. Este estudio indica un proceso de concentración de la población en las ciudades más grandes, pero no en el nivel más alto de la jerarquía urbana, lo que sugiere la inflexión de las tendencias históricas de metropolización en Brasil. La creciente importancia de las capitales regionales, el segundo nivel más alto, sugiere un proceso de reestructuración y descompresión relativa del sistema urbano, aunque el ritmo de estos cambios esté desacelerando.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rodrigo Coelho de Carvalho, Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR/FACE/UFMG)

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005), mestrado (2013) e doutorado (2017) em Demografia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais (CEDEPLAR/UFMG). Possui experiência nas áreas de Geografia e Demografia, com ênfase nos seguintes temas: Distribuição espacial da população, estudos migratórios (teoria e técnicas de análise), geoprocessamento, análise de redes e análise socioeconômica.

Elin Charles-Edwards, School of Earth and Environmental Sciences Faculty of Science The University of Queensland

Senior Lecturer in Human GeographySchool of Earth and Environmental SciencesFaculty of ScienceThe University of Queensland

Citas

AMORIM FILHO; O. B.; SERRA, R. V. Evolução e perspectivas do papel das cidades médias no planejamento urbano e regional. In: ANDRADE, T. A.; SERRA ,R. V. (org.). Cidades médias brasileiras. Rio de Janeiro: Ipea, 2001.

BAENINGER, R. Migrações internas no Brasil século 21: evidências empíricas e desafios conceituais. In: CUNHA, J. M. P. da. Mobilidade espacial da população: desafios teóricos e metodológicos para o seu estudo. Campinas: Núcleo de Estudos de População (Nepo/Unicamp), 2011.

BELL, M.; WILSON, T.; CHARLES-EDWARDS, E.; UEFFING, P. The long-run decline in Australian internal migration intensities. In: CHAMPION, A.; COOKE, T.; SHUTTLEWORTH, I. (ed.). Internal migration in the developed world: are we becoming less mobile? Abingdon; New York: Routledge, 2018.

BERRY, B. J. L. Urbanization and counterurbanization. Beverly Hills: Sage Publications, 1976.

BRAGA, F. G. Conexões territoriais e redes migratórias: uma análise dos novos padrões da migração interna e internacional no Brasil. 2011. 129 f. Tese (Doutorado em Demografia) – Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais (Cedeplar/Face/UFMG), Belo Horizonte, 2011.

BRAGA, F. G.; FAZITO, D. Análise de redes sociais e as conexões territoriais da migração no Brasil: padrões estruturais da migração interna entre 1980 e 2000. In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS, 17., 2010, Caxambu. Anais [...]. Caxambu: Abep, 2010.

BRITO, F. O deslocamento da população brasileira para as metrópoles. Estudos Avançados, v. 20, n. 57, p. 221-236, 2006.

BRITO, F. As migrações internas no Brasil: um ensaio sobre os desafios teóricos recentes. Belo Horizonte: UFMG/Cedeplar, 2009. (Texto para discussão, 366).

CAMARANO, A. A.; BELTRÃO, K. I. Distribuição espacial da população brasileira: mudanças na segunda metade deste século. Rio de Janeiro: Ipea, 2000. (Texto para discussão, 766).

CANO, W. Novas determinações sobre as questões regionais e urbanas após 1980. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 13, n. 2, p. 27-53, nov. 2011.

CARVALHO, R. C. Exploring the changing patterns of population (re)distribution in Brazil: a multiscale and multidimensional approach. 2017. 123 f. Tese (Doutorado em Demografia) – Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais (Cedeplar/Face/UFMG), Belo Horizonte, 2017.

CHÁVEZ GALINDO, A. M.; VIGNOLI, J. R.; ACUÑA, M.; BARQUERO, J.; MACADAR, D.; CUNHA, J. M. P. da; SOBRINO, J. Migración interna y cambios metropolitanos: ¿qué está pasando en las grandes ciudades de América Latina? Revista Latinoamericana de Población, ano 10, n. 18, p. 7-41, 2016.

CORRÊA, R. L. Construindo o conceito de cidade média. In: SPOSITO, M. E. B. (org.). Cidades médias: espaços em transição. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2007.

CUNHA, A. S. O Índice de Eficácia Migratória: suas raízes e o seu uso na análise e interpretação dos movimentos migratórios. 2014. Available at: http://www.academia.edu/. Access on: 05 Feb. 2016.

DINIZ, C. C. Desenvolvimento poligonal no Brasil: nem desconcentração, nem contínua polarização. Nova Economia, Belo Horizonte, v. 31, n. 1, p. 35-64, set. 1993.

FIELDING, A. Counterurbanization in Western Europe. Progress in Planning, v. 17.1, p. 1-52, 1982.

HALL, P. Decentralitation wthout end? A re-valuation. In the expanding city. London: Academic Press, 1983.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Metodologia do censo demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2013. (Relatórios metodológicos, ISSN 0101-2843; v.41).

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Regiões de Influência das Cidades 2007 (Areas of Influence of Cities 2007). Rio de Janeiro: IBGE, 2008.

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Série Caracterização e Tendências da Rede Urbana do Brasil. Brasília: Ipea, IBGE, Unicamp, 2002.

JANOSCHKA, M. El nuevo modelo de la ciudad latinoamericana: fragmentación y privatización. Revista Eure, Santiago de Chile, v. 28, n. 85, p. 11-20, 2002.

LENCIONI. S. Metropolização do espaço: processos e dinâmicas. In: FERREIRA, A.; RUA, J.; MARAFON, G. J.; SILVA, A. C. P. (org.). Metropolização do espaço: gestão territorial e relações urbano-rurais. 1. ed. Rio de Janeiro: Consequência, 2013. p. 17-34.

MARTINE, G. A redistribuição espacial da população brasileira durante a década de 80. Brasília, Ipea, 1994 (Textos para Discussão, 329).

MARTINE, G.; DINIZ, C. C. Economic and demographic concentration in Brazil: recent inversion of historical patterns. In: JONES, G. W.; VISARIA, P. (ed.). Urbanization in large developing countries: China, Indonesia, Brazil and India. Oxford: Oxford University Press, 1997.

MARTINE, G.; CAMARGO, L. Crescimento e distribuição da população brasileira: tendências recentes. Revista Brasileira de Estudos de População, Campinas, v. 1, n. 2, p. 99-143, jan./dez. 1984.

MATOS, R.; BAENINGER, R. Migração e urbanização no Brasil: processos de concentração e desconcentração espacial e o debate recente. Cadernos do Leste, Belo Horizonte, v. 6, n. 6, p. 7-44, 2004.

MATTOS, C. A. Globalización y metamorfosis metropolitana en América Latina: de la ciudad a lo urbano generalizado. Revista de Geografía Norte Grande, n. 47, p. 81-104, 2010.

MONTE-MÓR, R. L. M. Urbanização extensiva e lógicas de povoamento: um olhar ambiental. In: SANTOS, M. et al. (org.). Território, globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec/Anpur, 1994. p. 169-181.

MONTE-MÓR, R. L. M. Cidade e campo, urbano e rural: o substantivo e o adjetivo. In: FELDMAN, S.; FERNANDES, A. (ed.). O urbano e o regional no Brasil contemporâneo: mutações, tensões, desafios. Salvador, Bahia: EDUFBA, 2007. p. 93-114.

OPENSHAW, S. The modifiable areal unit problem. Norwich: GeoBooks, 1984. (Concepts and Techniques in Modern Geography, 38).

QUEIROGA, E. F.; BENFATTI, D. M. Entre o nó e a rede, dialéticas espaciais contemporâneas: o caso da Metrópole de Campinas diante da Megalópole do Sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 9, n. 1, p. 41-52, 2007.

REES P.; BELL, M.; KUPISZEWSKI, M.; KUPISZEWSKA, D.; UEFFING, P.; BERNARD, A.; CHARLES-EDWARDS, E.; STILLWELL, J. The impact of internal migration on population redistribution: an international comparison. Population, Space and Place, v. 23, n. 6, 2016.

RIGOTTI, J. I. R.; CUNHA, J. M. P. da. A migração interna nos últimos 50 anos: (des)continuidades, rupturas e recrudescimentos. In: REUNIÓN NACIONAL DE INVESTIGACIÓN DEMOGRÁFICA EM MÉXICO, 11., 2012. Anais [...]. Águas Calientes: Sociedad Mexicana de Demográfia (SOMEDE), 2012.

RIGOTTI, J. I. R. A geografia dos fluxos populacionais brasileiros. Estudos Avançados, São Paulo, v. 20, n. 57, p. 237-254, maio/ago. 2006.

RODRÍGUEZ, J.; ROWE, F. How is internal migration reshaping metropolitan populations in Latin America? A new method and new evidence. Population Studies, v. 72, n. 2, p. 253-273, 2018.

SILVA, K. A.; CUNHA, J. M. P. da; ORTEGA, G. M. Um olhar demográfico sobre a constituição da macrometrópole paulista: fluxos populacionais, integração e complementaridade. Cadernos Metrópole, São Paulo, v. 19, n. 40, p. 721-748, 2017.

Descargas

Publicado

2019-12-02

Cómo citar

Carvalho, R. C. de, & Charles-Edwards, E. (2019). Los flujos migratorios entre niveles de la jerarquía urbana brasileña en el período 1980-2010. Revista Brasileira De Estudos De População, 36, 1–19. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0087

Número

Sección

Artigos originais