Los mapas de población en el Estado de Grão-Pará: consolidación de una población colonial en la segunda mitad del siglo XVIII
DOI:
https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0034Palabras clave:
Amazonia, História colonial, Políticas indigenistas, Pueblos indígenas, Políticas indígenasResumen
Desde mediados del siglo XVIII, en el contexto de las denominadas reformas pombalinas, las Leyes de Libertad de los Indios incorporaran una inmensa región en el norte de la América portuguesa a la administración civil y transformaron más de sesenta reducciones misioneras en municípios portugueses de población predominantemente indígena. Esta investigación se propone investigar la evolución demográfica de los indios «aldeados» y de la población libre no «aldeada» bajo el nuevo régimen. Para una parte de la historiografía, la población de las villas y lugares indígenas se mantuvo artificialmente, en el marco del Directorio (1757-1798), por el suministro constante de nuevos contingentes de pueblos nativos por medio de los descensos. Sin embargo, el análisis de los mapas de población compilados desde 1773 muestra un crecimiento lento pero consistente de todos los grupos de población de las capitanías del estado de Grão-Pará, a pesar de las epidemias frecuentes y de los daños provocados por el trabajo obligatorio que sujetaba a la mayoría de la población indígena.
Descargas
Citas
ALDEN, D. The population of Brazil in the late eighteenth century. The Hispanic American Historical Review, n. 43, p. 173-205, maio 1963.
ALMEIDA, M. R. C. D. Os vassalos d’el Rey nos confins da Amazônia: a colonização da Amazônia Ocidental (1750-1798). Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 1990.
AMAZONAS, L. Diccionario topographico, historico, descriptivo da Comarca do Alto-Amazonas. Recife: Typographia Commercial de Meira Henriques, 1852.
BARATA, F. J. R. Diário da viagem a colônia holandeza de Surinam, feita pelo porta-bandeira da sétima companhia do regimento da cidade do Pará, pelos sertões e rios d’este Estado, em diligencia do Real Serviço. Revista Trimestral do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, Rio de Janeiro, n. VIII, p. 1-53, 1846 [1797].
BEZERRA NETO, J. M. Escravidão negra no Grão-Pará. Belém: Paka-Tatu, 2014.
BIRABEN, J.-N. Epidemias na história da população. In: MARCÍLIO, M. L. População e sociedade: evolução das sociedades pré-industriais. Petrópolis: Vozes, 1984. p. 110-136.
BLUTEAU, R. Vocabulario portuguez & latino. Lisboa: Officina de Pascoal da Sylva, 1716.
BOTELHO, T. R. Estimativas de população para o Brasil, séculos XVIII e XIX. In: V JORNADAS URUGUAIAS DE HISTÓRIA ECONÔMICA. Anais... Montevidéu: Universidad de la Republica, 2011.
BOXER, C. R. Relações raciais no império colonial português. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1967.
_______. The golden age of Brazil: growing pains of a colonial society (1695-1750). 2. ed. Manchester: Carcanet, 1995.
CARRARA, Â. A. A população do Brasil, 1570–1700: uma revisão historiográfica. Revista Tempo, v. 20,p. 1-21, 2014.
CHAMBOULEYRON, R. Povoamento, ocupação e agricultura na Amazônia colonial (1640-1706). Belém: UFPA, Açaí, 2010.
CONSTITUIÇÕES Primeiras do Arcebispado da Bahia, feitas e ordenadas pelo Ilmo. e Rmo. Senhor D. Sebastião Monteiro da Vide. São Paulo: Typographia 2 de Dezembro, 1853 [1707].
CROSBY, A. Imperialismo ecológico: a expansão biológica da Europa: 900-1900. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
DANIEL, J. Tesouro descoberto no máximo rio Amazonas. Rio de Janeiro: Contraponto, v. 1, 2004 [1776].
DENEVAN, W. M. The native population of Amazonia in 1492 reconsidered. Revista de Indias, v. 63, n. 227, p. 175-188, 2003.
FONSECA, A. A. D. Reformismo ilustrado e política colonial: negociações e resistência na Capitania do Rio Negro (1751-1798). Tese (Doutorado em História Social) – Programa de Pós-Graduação em História Social do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, 2016.
FURTADO, F. X. D. M. DIRECTORIO que se deve observar nas Povoaçoens dos Índios do Pará, e Maranhão em quanto Sua Magestade não mandar. Lisboa: Officina de Miguel Rodrigues, 1758.
HEMMING, J. Fronteira amazônica: a derrota dos índios brasileiros. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009 [1978].
HOLLINGHSWORTH, T. Uma conceituação de demografia história e as diferentes fontes utilizadas em seu estudo. In: MARCÍLIO, M. L. Demografia histórica. São Paulo: Pioneira, 1977. p. 23-39.
IMHOF, A. E. A mortalidade europeia do século XVIII ao XX: resultados e problemas. In: MARCÍLIO, M. L. População e sociedade: evolução das sociedades pré-industriais. Petrópolis: Vozes, 1984. p. 247-265.
KELLY-NORMAND, A. Fontes primárias para a história de índios destribalizados na região amazônica. Boletim de Pesquisa da CEDEAM, Manaus, v. 5, n. 8, p. 92-119, jan./jul. 1986.
_______. Family, church, and crown: a social and demographic history of the lower Xingu valley and the municipality of Gurupá, 1623-1889. Tese (PhD in History) – University of Florida, Gainesville, 1984.
LIVI-BACCI, M. Crises de mortalidade: definição, métodos de cálculo, análise das consequências. In: MARCÍLIO, M. L. População e sociedade: evolução das sociedades pré-industriais. Petrópolis: Vozes, 1984. p. 69-109.
_______. The depopulation of upper Amazonia in colonial times. Revista de Índias, v. 76, n. 267, p. 419-448, 2016.
MADEIRA, A. B. As fontes demográficas de antigo regime nos Açores. Arquipélago – História, 2ª série, v. 3, p. 139-176, 1999.
MARCÍLIO, M. L. A cidade de São Paulo: povoamento e população 1750-1850. São Paulo: Pioneira, 1973.
_______. La población del Brasil colonial. In: BETHELL, L. História de América Latina – 4. América Latina colonial: población, sociedad y cultura. Barcelona: Crítica, 1990. p. 39-59.
_______. Crescimento demográfico e evolução agrária paulista: 1700-1836. São Paulo: Hucitec, Edusp, 2000.
MATOS, P. T. D. Population censuses in the portuguese empire, 1750-1820: research notes. Romanian Journal of Population Studies, v. II, n. 1, p. 5-26, Jan./Jun. 2013.
MATOS, P. T. D.; SOUZA, P. S. E. A estatística da população na América portuguesa, 1750-1820. Memorias. Revista Digital de Historia y Arqueología desde el Caribe, Barranquilla, n. 25, p. 72-103, enero-abril 2015.
MATTOS, Y. D. Regimento das Missões do Estado do Maranhão e Grão-Pará, de 21 de dezembro de 1686. 7 Mares, n. 1, p. 112-122, outubro 2012.
MEIRA, M. Livro das canoas: documentos para a história indígena da Amazônia. São Paulo: USP/Fapesp, 1994.
MONTEIRO, J. M. Tupis, tapuias e historiadores: estudos de história indígena e do indigenismo. Tese Apresentada para o Concurso de Livre Docência. Campinas: IFCH Unicamp, 2001.
MOREIRA NETO, C. D. A. Os principais grupos missionários que atuaram na Amazônia brasileira entre 1607 e 1759. In: HOORNAERT, E. (Org.). História da igreja na Amazônia. Petrópolis: Vozes, 1992. p. 63-120.
NORONHA, J. M. D. Roteiro da viagem da Cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da Província. Belém: Typographia de Santos e Irmãos, 1862 [1768].
PAIVA, C. A.; CARVALHO, J. A. M. D.; LEITE, V. D. M. Demografia. In: IBGE. Estatísticas Históricas do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1990. p. 19-52.
PAIVA, E. F. Dar nome ao novo: uma histórica lexical da Ibero-América entre os séculos XVI e XVIII (as dinâmicas de mestiçagens e o mundo do trabalho). Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
PAIVA, E. F. Escravo e mestiço: do que estamos efetivamente falando? In: PAIVA, E. F.; FERNÁNDEZ CHAVES, M. F.; PÉREZ GARCÍA, R. M. De que estamos falando? Antigos conceitos e modernos anacronismos – escravidão e mestiçagens. Rio de Janeiro: Garamond, 2016. p. 57-81.
PINHEIRO, G. S. P. Documentos inéditos de Lourenço Pereira da Costa, Provedor da Fazenda Real e Intendente do Comércio, Agricultura e Manufatura da Capitania de São José do Rio Negro. Boletim de Pesquisa da CEDEAM, Manaus, v. 2, n. 3, p. 58-81, jul./dez. 1983.
PORRO, A. O povo das águas: ensaios de etno-história amazônica. Petrópolis: Vozes, 1995.
RAMINELLI, R. Depopulação na Amazônia colonial. In: XI ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS. Anais... Caxambu: Abep, 1998. p. 1359-1376.
REIS, A. C. F. História do Amazonas. 3. ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1989.
SAMPAIO, F. X. R. D. Diario da viagem que em visita, e correição das povoações da Capitania de S. Joze do Rio Negro fez o ouvidor, e intendente geral da mesma. Lisboa: Tipographia da Academia, 1825 [1775].
SAMPAIO, P. M. M. Espelhos partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia – sertões do Grão-Pará (1755-1823). Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2011.
SANCHEZ-ALBORNOZ. La población de la América colonial española. In: BETHELL, L. Historia de América Latina –4. América Latina colonial: población, sociedad y cultura. Barcelona: Editorial Crítica, 1990. p. 14-38.
SCHWARTZ, S. B. Segredos internos: engenhos e escravos na sociedade colonial (1550-1835). São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
SENELLART, M. As artes de governar: do regimen medieval ao conceito de governo 2006. São Paulo: Editora 34, 2006.
SOUSA, C. A. F. D. Noticias geographicas da capitania do Rio Negro no Grande Rio Amazonas. Revista Trimestral do Instituto Histórico e Geographico Brasileiro, Rio de Janeiro, v. X, 4º trimestre, p. 411-503, 1848.
VIDAL, L. Mazagão, cidade que atravessou o Atlântico: do Marrocos à Amazônia (1769-1783). São Paulo: Martins, 2008.
VIEIRA JÚNIOR, A. O.; MARTINS, R. S. Epidemia de sarampo e trabalho escravo no Grão-Pará (1748-1778). Revista Brasileira de Estudos de População, Rio de Janeiro, v. 32, n. 2, p. 293-311, maio/ago. 2015.
VIRGOLINO-HENRY, A.; FIGUEIREDO, A. N. A presença africana na Amazônia colonial: uma notícia histórica. Belém: Arquivo Público do Pará, 1990.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los artículos publicados en Rebep son originales y están protegidos bajo la licencia de tipo atribución Creative Commons (CC-BY). Esta licencia le permite reutilizar las publicaciones en su totalidad o en parte para cualquier propósito, de forma gratuita, incluso con fines comerciales. Cualquier persona o institución puede copiar, distribuir o reutilizar el contenido, siempre que se mencione debidamente el autor y la fuente original.