O efeito da educação materna sobre o risco da mortalidade infantil

Autores

  • Mario F. G. Monteiro IBGE

Resumo

O efeito da educação materna sobre a mortalidade infantil foi medido por estimativas de riscos relativos, obtidas através de um estudo de caso-controle. O grupo de casos foi formado por uma amostra de óbitos infantis ocorridos em 1980 na Região Metropolitana de Porto Alegre (registrados em cartório), e o grupo-controle foi constituído por uma amostra de nascimentos ocorridos na mesma região em 1980, e também registrados em cartório. Com informações coletadas em uma pesquisa domiciliar, realizada especificamente para este estudo de caso-controle, e usando-se programas em Linguagem GLlM, foram analisados 688 casos e 762 controles, obtendo-se estimativas de riscos relativos (com intervalo de confiança de 95%) para diferentes níveis de educação materna. Foi também medida a associação da educação materna com outros fatores de risco de mortalidade infantil: renda familiar, condições de saneamento básico e ordem de nascimento. Além disso foram calculados riscos relativos, associados a educação da mãe, específicos para 3 grupos de causas de óbito e para 3 períodos diferentes da mortalidade infantil (período neo-natal, 1 e 2 meses, e 3 meses ou mais).

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Publicado

1990-08-01

Como Citar

Monteiro, M. F. G. (1990). O efeito da educação materna sobre o risco da mortalidade infantil. Revista Brasileira De Estudos De População, 7(1), 74–86. Recuperado de https://rebep.org.br/revista/article/view/548

Edição

Seção

Artigos originais