No âmago da africanização: pessoas negras e de cor nos mapas populacionais do Maranhão colonial (1798-1821)

Autores

  • Antonia da Silva Mota Universidade Federal do Maranhão, Departamento de História
  • Maísa Faleiros da Cunha Núcleo de estudos de população "Elza Berquó"/ Universidade estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0025

Palavras-chave:

Escravidão, Mapas de População, Maranhão

Resumo

O estudo analisa o “boom” demográfico das populações escravas de origem africana nas áreas de plantation a partir dos Mapas Estatísticos do Maranhão. Em especial, focalizamos a freguesia do Rosário do Itapecuru utilizando outras fontes documentais – inventários post mortem e registros paroquiais de batismo. Os Mapas de 1798 e 1821 possibilitaram evidenciar o perfil sexual, etário, étnico e a condição jurídica da população, mostrando a importância da população escrava nas áreas de cultivo do algodão e arroz, que chegava a quase 80% dos residentes. Essas populações, por sua vez, guardavam algumas particularidades em relação a outras áreas de plantation do Estado do Brasil, como, por exemplo, a razão de sexo marcada pela quase paridade entre homens e mulheres.

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Biografia do Autor

Antonia da Silva Mota, Universidade Federal do Maranhão, Departamento de História

Licenciada em História, UFMA.

Mestrado e doutorado em História UFPE.

Pós doutorado em Demografia histórica junto ao NEPO/UNICAMP (2015)

Professora associada do Departamento de História da UFMA.

Maísa Faleiros da Cunha, Núcleo de estudos de população "Elza Berquó"/ Universidade estadual de Campinas

Graduação em Ciências Sociais, mestrado e doutorado em Demografia pela Unicamp. Pós-doutorado na FEA/USP. Atualmente, pesquisadora do Núcleo de estudos de população "Elza Berquó"/ Universidade estadual de Campinas

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Publicado

2017-12-20

Como Citar

Mota, A. da S., & da Cunha, M. F. (2017). No âmago da africanização: pessoas negras e de cor nos mapas populacionais do Maranhão colonial (1798-1821). Revista Brasileira De Estudos De População, 34(3), 465–484. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0025

Edição

Seção

Artigos originais