Projeções populacionais em pequenas áreas: uma avaliação comparativa de técnicas de extrapolação matemática

Autores

  • Reinaldo Onofre dos Santos Cedeplar/UFMG
  • Alisson Flávio Barbieri Cedeplar/UFMG

Palavras-chave:

Projeções populacionais, Pequenas áreas, Técnicas demográficas, Minas Gerais

Resumo

A investigação do tamanho e distribuição futuros de uma população é de relevância central para estudiosos de população que se ocupam de questões relacionadas ao planejamento regional. O objetivo central deste artigo é discutir, de forma crítica e propositiva, algumas técnicas de extrapolação matemática frequentemente utilizadas para a projeção em pequenas áreas, no sentido de contribuir para os instrumentais analíticos de demógrafos e planejadores. Projeções populacionais para pequenas áreas são um desafio para os planejadores em função da instabilidade de suas predições e do conflito com a necessidade eminente para a construção de políticas públicas. Assim, este trabalho apresenta a aplicação de cinco técnicas de projeção para pequenas áreas, bem como algumas medidas de erro confrontando as projeções feitas para as microrregiões mineiras de 2010 com a realidade observada no Censo Demográfico do mesmo ano. Os resultados mostram que técnicas simples de projeção são aderentes à realidade
no curto prazo. Aponta-se que as dissonâncias presentes entre as projeções e a realidade observada devem-se aos efeitos dimensionais, temporais e espaciais que as técnicas não conseguem mensurar com exatidão, mas que não invalidam seu uso a partir do conhecimento
de suas limitações.

DOI http://dx.doi.org/10.1590/S0102-30982015000000008

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Publicado

2015-07-27

Como Citar

Santos, R. O. dos, & Barbieri, A. F. (2015). Projeções populacionais em pequenas áreas: uma avaliação comparativa de técnicas de extrapolação matemática. Revista Brasileira De Estudos De População, 32(1), 139–163. Recuperado de https://rebep.org.br/revista/article/view/698

Edição

Seção

Artigos originais