Incertezas nas projeções populacionais: o estado da arte

Autores

  • Raquel Rangel de Meireles Guimarães Department of Economics at Federal University of Paraná.

Palavras-chave:

Projeções de população. Incerteza. Modelo de coorte componente. Abordagem frequentista. Abordagem bayesiana.

Resumo

O artigo apresenta, inicialmente, uma revisão crítica do estado da arte em projeções de população, focando em como a incerteza é tratada em três abordagens: no modelo clássico de coorte-componente; no modelo probabilístico frequentista; e no paradigma bayesiano. Em seguida, a análise se concentra sobre desenvolvimentos recentes nos modelos de projeções bayesianos de fecundidade, mortalidade e migração, os quais têm claramente se destacado na fronteira do conhecimento em demografia. Ao avaliar os méritos e limitações de cada abordagem, conclui-se que o paradigma bayesiano irá se destacar no futuro próximo como a abordagem mais promissora para as projeções de população, uma vez que combina a opinião de especialistas, as informações que os demógrafos têm disponíveis a partir de suas análises empíricas, assim como métodos estatísticos e computacionais sofisticados para lidar com a incerteza. Assim, a disponibilidade de previsões demográficas acuradas que levem em conta a incerteza pode melhorar a comunicação entre os demógrafos, permitindo uma maior flexibilidade na determinação das previsões demográficas.

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Biografia do Autor

Raquel Rangel de Meireles Guimarães, Department of Economics at Federal University of Paraná.

Associate Professor at the Department of Economics at Federal University of Paraná (UFPR). She has PhD degree in Demography from the Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional – Cedeplar of the Universidade  Federal de Minas Gerais – UFMG, has master degree in International Comparative Education, from the Stanford University, and master degree in Demography from Cedeplar/UFMG.

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Publicado

2014-12-29

Como Citar

Guimarães, R. R. de M. (2014). Incertezas nas projeções populacionais: o estado da arte. Revista Brasileira De Estudos De População, 31(2), 277–290. Recuperado de https://rebep.org.br/revista/article/view/668

Edição

Seção

Artigos originais