O efeito trabalhador adicional para filhos no Brasil

Autores

  • Elzira Lúcia de Oliveira UFF
  • Eduardo Gonçalves Rios-Neto Cedeplar/UFMG
  • Ana Maria Hermeto Camilo de Oliveira Cedeplar/UFMG

Palavras-chave:

Efeito trabalhador adicional, Desemprego, Mercado de trabalho

Resumo

O objetivo deste trabalho é testar a hipótese da existência do efeito trabalhador adicional para filhos no Brasil, procurando identificar se a situação de desemprego do chefe de família fará com que algum membro da família, cuja condição seja filho, transite para a População Economicamente Ativa – PEA. A base de dados utilizada foi a Pesquisa Mensal de Emprego – PME realizada pelo IBGE, que permite a construção de painéis para análise longitudinal de dados. A hipótese foi testada para pelo menos um filho com idade de 10 a 18 anos, entre 2002 e 2013, para as regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, que compõem a área de abrangência da PME. Este trabalho admite a existência de diferencial por sexo do chefe para o efeito trabalhador adicional de filhos de 10 a 18 anos. Os resultados mostraram haver um efeito positivo maior para chefes homens do que para chefes mulheres, sendo que a variável de transição do filho para a atividade não apresentou significância estatística que permitisse assumir a existência do efeito. Corroborou-se a hipótese da existência de diferencial por sexo, contudo no sentido oposto ao da hipótese assumida.

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Publicado

2014-06-30

Como Citar

Oliveira, E. L. de, Rios-Neto, E. G., & Oliveira, A. M. H. C. de. (2014). O efeito trabalhador adicional para filhos no Brasil. Revista Brasileira De Estudos De População, 31(1), 29–49. Recuperado de https://rebep.org.br/revista/article/view/640

Edição

Seção

Artigos originais