Mobilidade de migrantes: autonomia ou subordinação na Amazônia legal?

Autores

  • John M. Sydenstricker NEPO/Unicamp
  • Haroldo G. Torres ISPN

Resumo

Mobilidade de migrantes: Autonomia ou subordinação na Amazônia legal? Este artigo analisa a mobilidade da população assentada em uma área rural do Estado de Rondônia: Projeto de Assentamento Machadinho. A mobilidade mensal é examinada ao longo de 24 meses (julho/85 a junho/87) através de um indicador denominado permanência média. A mobilidade é abordada segundo variáveis demográficas gerais como sexo, idade e experiência migratória. Apesar dos níveis relativamente baixos de mobilidade, os diferenciais encontrados espelham as condições em que se deu a ocupação de Machadinho e a sazonalidade do ciclo agrícola regional. Os padrões de mobilidade são examinados à luz dos debates mais recentes sobre o “campesinato” no Brasil e na fronteira. Discutimos a existência, dentro de uma mesma população, de diferentes estratégias ou projetos distintos, configurando uma espécie de interação dinâmica entre autonomia e subordinação.

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Publicado

1991-12-31

Como Citar

Sydenstricker, J. M., & Torres, H. G. (1991). Mobilidade de migrantes: autonomia ou subordinação na Amazônia legal?. Revista Brasileira De Estudos De População, 8(1/2), 33–54. Recuperado de https://rebep.org.br/revista/article/view/522

Edição

Seção

Artigos originais