Fluxo e Refluxo da Fronteira agrícola no Brasil: ensaio de interpretação estrutural e espacial
Resumo
São examinados historicamente os processos de avanço e recuo espacial das atividades econômicas e da população, procurando-se ligações a nível estrutural ente os movimentos centrífugos da fronteira e os movimentos centrípetos do desenvolvimento capitalista. No período urbano-industrial, enquanto as atividades econômicas e a população concentravam-se em polos urbanos, parte da população excedente dirigiu-se a novas fronteiras no interior, em função da ampliação do âmbito da circulação de mercadorias. Surgiram na "Grande Fronteira" condições propícias para a produção simples de mercadorias bem como um espaço social alternativo para "frentes camponesas". A partir dos anos 60, essas frentes entrechocaram-se com "frentes especulativas" que eram capitalistas mas que possuíam produção escassa. A debilidade dessa produção parece decorrer das necessidades de concentração espacial da agricultura moderna integrada na indústria.Downloads
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