Diferenciais regionais da mortalidade no Brasil: contribuição dos grupos etários e de causas de óbito sobre a variação da esperança de vida e da dispersão da idade à morte entre 2008 e 2018

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0244

Palavras-chave:

Causas de morte, Transição epidemiológica, Mortalidade, Dispersão da idade à morte, Desigualdades regionais

Resumo

O Brasil é um país marcado por forte desigualdade socioeconômica entre as regiões, que, por sua vez, se traduz em diferenciais regionais de mortalidade. Para um bom monitoramento desses diferenciais, é importante uma análise não apenas dos níveis médios de mortalidade, mas também da variação da idade à morte na população. Esse artigo analisa a contribuição das causas de óbito sobre as mudanças na esperança de vida e na dispersão da idade à morte no Brasil e grandes regiões entre 2008 e 2018. Os resultados sugerem aumento dos diferenciais regionais na esperança de vida ao longo da década analisada. No entanto, as diferenças regionais na dispersão da idade à morte se mantiveram praticamente constantes. As mudanças na mortalidade por causa impactam de maneiras diferentes a dispersão da idade à morte em cada região: a redução da mortalidade por causas externas contribui substantivamente para diminuir a variação da idade à morte nas regiões Sul e Sudeste, enquanto a contribuição das mortes por afecções originadas no período perinatal foi substantiva apenas na região Nordeste. Por fim, reafirmamos a importância dos indicadores de dispersão da idade à morte para se ter uma visão mais ampla dos diferenciais regionais de mortalidade no Brasil.

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Biografia do Autor

Júlia Almeida Calazans, Centre d’Estudis Demogràfics (CED), Barcelona, Espanha

Júlia Almeida Calazans é doutora e mestre em Demografia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e graduada em Ciências Economicas pela Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG. Pesquisadora de pós-doutorado no projeto Healthy Lifespan Inequality: measurement, trends and determinants, no Centro de Estudos Demográficos (CED) da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB).

Raphael Guimarães, Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Fiocruz/Ensp), Rio de Janeiro-RJ, Brasil

Raphael Guimarães é doutor em Saúde Pública pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em Demografia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mestre em População, Território e Estatísticas Públicas pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (Ence/IBGE) e em Saúde Pública pela UFRJ, graduado em Enfermagem pela Uversidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). É distinguished chair na Herbert Wertheim School of Public Health and Human Longevity Science, University of California, San Diego, e pesquisador em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz. Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente (Ensp/Fiocruz).

Marília R. Nepomuceno , Max Planck Institute for Demographic Research (MPIDR), Rostock, Alemanha

Marília R. Nepomuceno é doutora e mestre em Demografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e atuária pela mesma universidade. Pesquisadora do Max Planck Institute for Demographic Research na Alemanha.

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Publicado

2023-10-20

Como Citar

Almeida Calazans, J., Guimarães, R., & Nepomuceno , M. R. (2023). Diferenciais regionais da mortalidade no Brasil: contribuição dos grupos etários e de causas de óbito sobre a variação da esperança de vida e da dispersão da idade à morte entre 2008 e 2018. Revista Brasileira De Estudos De População, 40, 1–23. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0244

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Seção

Artigos originais