Morbidade referida e uso de serviço de saúde em funcionários de banco estatal

Autores

  • Maria de Jesus Mendes da Fonseca Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro-RJ, Brasil
  • Célia Regina de Andrade Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro-RJ, Brasil
  • Dóra Chor Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro-RJ, Brasil
  • Joaquim Valente Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro-RJ, Brasil
  • Kaizô Beltrão Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rio de Janeiro-RJ, Brasil
  • Milena Piraccini Duchiade Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro-RJ, Brasil

Palavras-chave:

Morbidade referida, serviço de saúde, banco estatal

Resumo

A partir da década de 1920, o perfil de morbidade referida tem sido utilizado como uma forma indireta de fonte de informação sobre a morbidade no país. Nos últimos anos, estudos sobre o uso de serviços de saúde têm se difundido, visando à racionalização dos gastos, o planejamento e reorganização das ações e a melhoria da qualidade dos serviços prestados. A população alvo desta pesquisa é constituída pelos funcionários das carreiras administrativa e técnica do Banco estatal do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados através de questionário autopreenchido. Considerando-se os últimos 12 meses, encontramos que 13,4% dos homens e 19,1% das mulheres foram internados ao menos uma vez. Em relação aos serviços ambulatoriais, as mulheres fazem mais consultas e exames. Considerando os 15 dias imediatamente anteriores à entrevista, encontramos um percentual alto de funcionários (27%) referindo algum problema recente de saúde. Entre os homens, os principais problemas foram dores frequentes no pescoço, nas costas ou coluna (28,8%) e rinite (21,4%); entre as mulheres, a primeira causa se repete com o percentual de 41%, sendo a segunda cefaléias/enxaquecas (37%). Os resultados mostram que o grupo estudado "consome" de maneira intensiva muitas consultas, exames e recursos médicos. O perfil encontrado certamente se repete em outros segmentos urbanos nas camadas médias das cidades.

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Referências

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Publicado

2000-12-31

Como Citar

de Jesus Mendes da Fonseca, M., Regina de Andrade, C., Chor, D. ., Valente, J., Beltrão, K., & Piraccini Duchiade, M. (2000). Morbidade referida e uso de serviço de saúde em funcionários de banco estatal. Revista Brasileira De Estudos De População, 17(1/2), 164–175. Recuperado de https://rebep.org.br/revista/article/view/1969

Edição

Seção

Artigos originais