Tendências recentes da mobilidade espacial da população no Estado do Rio de Janeiro

Autores

  • Antônio Tadeu Ribeiro de Oliveira IBGE e Centro Universitário da Cidade

Palavras-chave:

Migração interna, Mobilidade espacial, Padrão de acumulação

Resumo

A partir da inquietação sobre explicações que, embora fornecessem importante contribuição, soavam um tanto incompletas para explicar as migrações, este artigo propõe-se a refletir sobre a mudança do comportamento que vem ocorrendo nos deslocamentos populacionais no Brasil, a partir da década de 1980, observando, particularmente, os processos migratórios que envolveram o Estado do Rio de Janeiro, que se configura, simultaneamente, como área de atração e expulsão de população. Considerando-se a Demografia um campo do conhecimento que, na sua essência, traz a ideia de processo de mudanças, que refletem as relações sociais inscritas em cada momento histórico, parte-se da hipótese de que os processos de (i)mobilidade da força de trabalho responderia ao modelo de desenvolvimento vigente do capital. O presente estágio de desenvolvimento, em que prevalece o modelo de acumulação flexível, estaria determinando novas estratégias de localização das atividades produtivas, novos modos de regulação das relações capital-trabalho, bem como alterações nas estruturas das categorias ocupacionais, que, em última instância, estariam ditando o novo modo como o capital vem mobilizando a força de trabalho.

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Publicado

2010-08-09

Como Citar

Oliveira, A. T. R. de. (2010). Tendências recentes da mobilidade espacial da população no Estado do Rio de Janeiro. Revista Brasileira De Estudos De População, 27(1), 89–113. Recuperado de https://rebep.org.br/revista/article/view/121

Edição

Seção

Artigos originais