Ser migrante: implicações territoriais e existenciais da migração

Autores

  • Eduardo Marandola Jr. Nepo/Unicamp
  • Priscila Marchiori Dal Gallo Nepo/Unicamp

Palavras-chave:

Mobilidade, Lugar, Segurança existencial, Fenomenologia da migração, Geografia da população

Resumo

Migração e mobilidade são fenômenos constituintes da experiência contemporânea. Estar no mundo, hoje, é conviver com a mobilidade e a migração, e todas suas implicações. Do ponto de vista existencial, esta é uma experiência desconcertante, em que as referências espaciais e socioculturais são reconstituídas, num processo que envolve e atinge o próprio cerne da autoidentidade: a segurança existencial. Partimos da pergunta “que é ser migrante?” para refletir sobre as implicações existenciais e territoriais da migração, procurando entendê-la enquanto um fenômeno vivido em diferentes escalas espaço-temporais, mas que possui, do ponto de vista fenomenológico, uma mesma essência constitutiva. Esse percurso leva a um pensar ontológico acerca das estratégias e consequências do fenômeno migratório, o que faz refletir sobre o papel da identidade territorial, do envolvimento com o lugar e das redes sociais no movimento de sair do lugar de origem e estabelecer-se no local de destino.

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Publicado

2010-12-31

Como Citar

Marandola Jr., E., & Dal Gallo, P. M. (2010). Ser migrante: implicações territoriais e existenciais da migração. Revista Brasileira De Estudos De População, 27(2), 407–424. Recuperado de https://rebep.org.br/revista/article/view/108

Edição

Seção

Artigos originais