TY - JOUR AU - Reynolds, Sarah Anne PY - 2019/03/29 Y2 - 2024/03/28 TI - Sexo da criança e estrutura domiciliar no Brasil: viés dos pais e dos avós? JF - Revista Brasileira de Estudos de População JA - Rev. bras. estud. popul. VL - 35 IS - 1 SE - Artigos originais DO - 10.20947/s102-3098a0069 UR - https://rebep.org.br/revista/article/view/1242 SP - 1-29 AB - O Brasil tem um alto índice de mulheres vivendo sozinhas com seus filhos e de domicílios intergeracionais, nos quais há presença de pais e avós. A estrutura domiciliar pode influenciar o desenvolvimento infantil. Apesar de o Brasil não apresentar evidências de aborto seletivo por sexo, a preferência por gênero ainda pode estar sutilmente presente. Testamos se a corresidência com o pai, a corresidência com a avó e o nascimento de um próximo filho estão associados com o sexo das crianças no Brasil. Usando uma amostra representativa nacionalmente, foram realizadas regressões OLS, considerando o sexo do primeiro e do segundo filho como variáveis exógenas. Mulheres com filhas em menor ordem de nascimento são mais propensas a serem solteiras. Encontraram-se evidências de que as avós maternas são mais propensas a viver com netas do que com netos, o que pode amenizar as perdas econômicas da falta da presença do pai no domicílio. As mulheres com filhas em menor ordem de nascimento são mais propensas a terem filhos adicionais, sugerindo a preferência por filho homem. A literatura anterior tem um enfoque na presença do pai. Aqui inclui-se a avó para aumentar a perspectiva feminina. Estes dados contribuem para a literatura em relação à preferência pelo sexo das crianças, que se concentra na análise da figura masculina (pais); analisamos dados sobre as avós para incluir mulheres. ER -